Archive for 6 Maio, 2005
EQUADOR
Estado independente do Noroeste da América do Sul, com a área de 270 667 km2 e aproximadamente 13 000 000 habitantes. O Equador estende-se ao longo do Oceano Pacífico. Confina a sul e a este com o Peru, a norte com a Colômbia e a oeste com o Oceano Pacífico. A capital é Quito. A língua oficial é o espanhol e a unidade monetária é o sucre.
[…] Os territórios que formam hoje o Equador pertenceram primitivamente às tribos índias Caribes, Mayoides e Quíchuas. Os Caras, ou Quitus, submeteram esses povos e foram depois conquistados pelos Incas (nos fins do século XV). Os conquistadores espanhóis chegaram durante o reinado de Atahualpa (1532), mas só cerca de 1534, Sebastião Benalcázar iniciou a conquista do território. O domínio espanhol perduraria por três séculos.
[…] No fim do século XVIII e começo do século seguinte, as províncias espanholas da América foram agitadas pelo desejo de independência. Quito constituiu o primeiro governo autónomo da América (1809). Lá se reuniu, em 1811, o I Congresso dos Povos Livres, que declarou a total independência do Equador. Porém, a luta pela independência durou anos, associada ao movimento geral de insurreição capitaneado por Simão Bolívar, tendo sido um dos seus generais, A. José de Sucre, o vencedor da batalha decisiva, em Pichincha. Reconhecida a independência pela Espanha, o Estado de Quito foi integrado, com a Venezuela e a Colômbia, na Grande Colômbia. Esta desmembrou-se em 1830, formando-se três Estados soberanos, e só então surgiu o nome de Equador em vez do de Quito.
[…] Em 1859, o país quase soçobrava no caos, quando se impôs a figura controversa de Gabriel Garcia Moreno. Tomou em suas mãos um país caótico e encaminhou-o para a senda do progresso, tendo sido assassinado em 1875. O século XX iniciou-se com uma sucessão de governos autoritários. As dificuldades económicas e os problemas sociais levaram a uma crónica intervenção militar no processo político. Em 1941, o Peru invadiu o Equador e apoderou-se de uma parte do seu território amazónico.
[…] Ao longo da década de 70, a economia do Equador renasceu com os lucros do petróleo, embora sujeito às flutuações do seu preço, à altíssima taxa de inflação e a diversas catástrofes nacionais, como o dilúvio de 1983 e o sismo de 1987.
[…] Em 1995 o país retomou o velho conflito com o Peru relativo a 340 km2 de floresta supostamente rica em ouro, pacificado com a assinatura do acordo de paz de Itamarati. Em 2000, um golpe de Estado depôs o presidente Jamil Mahuadu Witt e o vice-presidente Noboa Bejarano assumiu o poder. Gutiérrez Bordua é o presidente do Equador desde 2003.
“A Enciclopédia”, edição Editorial Verbo, SA / Público, 2004
[2258]
PAUL AUSTER – OBRAS (IV)
A finalizar a referência aos textos aqui editados sobre Paul Auster:
– A Noite do Oráculo (apresentação pelo editor)
– A Noite do Oráculo (I) (comentário)
– A Noite do Oráculo (II) (comentário)
– A Noite do Oráculo (III) (comentário)
– A Noite do Oráculo (IV) (comentário)
[2257]
2 ANOS "ABRUPTOS"
As “comemorações” tiveram já início ontem… (E é “obrigatório” ver essas “entradas” comemorativas iniciais!).
Dois anos e mais de um milhão e meio de visitantes (!) depois, Pacheco Pereira continua a construir, diariamente, um pequeno jornal cultural, com incursões pela política.
Parabéns a José Pacheco Pereira pelo 2º aniversário do Abrupto, também pelo seu contributo na afirmação da blogosfera (que – sem o seu decisivo impulso no “Verão quente” de 2003, particularmente pela projecção mediática que lhe proporcionou – inevitavelmente existiria, mas, necessariamente, não seria “a mesma”).
P. S. Um outro “retrato” destes dois anos “abruptos” da blogosfera: “25 momentos na história da blogosfera“.
P. P. S. – O Diário de Notícias assinala também o aniversário do Abrupto, com o texto: “Dois anos de comentários abruptos na blogosfera“.
[2256]