Archive for 15 Outubro, 2004
ESTADOS UNIDOS – NASCIMENTO DE UMA NAÇÃO (II)
De 1756 a 1763, trava-se, entre a Inglaterra e a França, a “Guerra dos Sete Anos”, a qual, culminando com a vitória inglesa, viria a resultar na transferência para a Coroa britânica da maioria das possessões francesas (compreendendo a área que constitui hoje o Canadá), incluindo ainda as terras situadas a Oeste das originais 13 colónias britânicas da costa Atlântica.
No Canadá, apenas a região do Quebec se manteve de colonização francesa, tendo o restante território passado a ser dominado pelos ingleses; do que decorre que o país tenha, ainda hoje, duas línguas oficiais: o inglês e o francês. O Chefe de Estado do Canadá é, ainda na actualidade, o monarca britânico (a Rainha Isabel II, também Chefe de Estado da Austrália).
Durante esta Guerra, os colonos do Norte mantiveram o comércio (incluindo venda de armas e mantimentos) a ambos os contendores em disputa, o que prejudicou os interesses britânicos, dificultando a sua vitória.
Acresce que, não tendo contribuído para o esforço militar inglês, o Rei George III e o Parlamento de Londres decidem aumentar as taxas sobre vários produtos, instituindo também impostos para cobrir o financiamento de uma força militar de 10 mil homens, deslocada para as colónias.
Surgem as Leis do Açúcar (“Sugar Act”, em 1764) e do Selo (“Stamp Act”, em 1765), “forçando” a aquisição nas Antilhas Inglesas (que beneficiariam dessa situação de monopólio para aumentar os preços), sendo os carregamentos de açúcar precedentes de outras origens sujeitos a” taxas de importação”; e fixando a cobrança de impostos sobre mercadorias e documentos, por via da sua selagem obrigatória – leis que visavam impedir o livre comércio do Norte.
[1786]
"ALTERNATIVA"
Há alguns dias atrás, os nossos amigos “bloggers” Nuno Peralta e Rui Branco lançaram um repto – em primeira análise à comunidade “bloguística”, mas extensível a todos os portugueses – o de encontrar uma “alternativa ao bloco central”:
“Queremos uma Alternativa Real ao Bloco Central. Acreditamos na liberdade. Na liberdade de expressão. Na liberdade de iniciativa. Mas também defendemos a responsabilidade. E defendemos que quem clama por direitos não se pode esquecer dos seus deveres. Não há por aí mais gente desiludida com os partidos de poder, que se posicione ideologicamente ao centro, interessada em criar um movimento político que condicione o actual “bloco central”? Alguém que se preocupe com o futuro do país e que queira fazer algo, levar avante as reformas necessárias, sem objectivos de carreirismo partidário? Como fazer? Vamos a ver.”
Uma “alternativa” – pelo menos, da forma como interpreto o repto -, que não terá necessariamente de passar pela “institucionalização” ao nível da formação de (mais) um partido político (sem que tal hipótese seja contudo excluída).
Antes, um “movimento” que procure afirmar um conjunto de posições, ideias, propostas e, obviamente, também colocar algumas “questões pertinentes”, que possa contribuir para que haja uma mudança no actual quadro de alguma “estagnação”.
Nesta fase, parece importante “agitar um pouco as águas”, procurar ganhar alguma “massa crítica”, de forma a conseguir fazer com que se ouça “esta voz”… de insatisfação perante o actual estado da vida pública portuguesa.
Como escrevi antes, trata-se de um movimento eventualmente algo idealista, mas como se diz no “blogue” entretanto criado (“Alternativa“): “Se fosse fácil, outros já o teriam feito“…
[1785]
LUÍSA SCHMIDT
Outra personalidade a quem aqui quero prestar uma singela “homenagem” é Luísa Schmidt, uma das pessoas que mais tem feito em prol da defesa do Ambiente em Portugal, tendo ganho, em 2003, o “Prémio Internacional de Comunicação Ambiental” pelo seu trabalho pioneiro e extraordinária dedicação aos assuntos ambientais.
Tive o privilégio de, ainda “caloiro”, ter sido seu aluno de Sociologia no ISCTE (infelizmente, durante um curto período de tempo), dava então Luísa Schmidt os “primeiros passos” na carreira de docente.
Licenciada em Ciências Humanas e Sociais, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, começou por ser Assistente no ISCTE – Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa, tendo depois transitado para o Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Concretizou o Doutoramento em Sociologia, também no ISCTE.
Dedicou-se à investigação na área da Sociologia do Ambiente, escrevendo semanalmente, durante anos, artigos para a revista do jornal “Expresso”, a face mais visível da sua intervenção, sendo também autora de vários livros sobre esta temática.
Fez também parte do Membro do Conselho Geral do Instituto do Consumidor. Foi ainda fundadora e membro da direcção do “OBSERVA”, o observatório da opinião pública sobre esclarecimento e preocupações ambientais em Portugal.
Mais recentemente, é responsável pela autoria de uma série de documentários «Portugal – Um Retrato Ambiental», exibida pela RTP, desde o passado mês de Setembro.
[1784]
"O CÓDIGO DA VINCI" (V)
Terminando estas notas com um elemento fulcral do argumento: o “Concílio de Niceia”…
Foi nesta “reunião magna” – realizada em Niceia (actual Iznik, na Turquia) no ano 325, por convocação do Imperador Constantino, reunindo cerca de 300 bispos – que terão sido decididos quais os evangelhos a incluir no Novo Testamento (facto não comprovado historicamente – apesar da ligação que o livro pretende fazer aos “Manuscritos Coptas”, como fazendo parte desses “Evangelhos Perdidos”), tendo sido igualmente deliberado sobre o carácter divino (e, portanto, não mortal) de Jesus Cristo, a par do “Credo Niceno”, da formulação da doutrina da Santíssima Trindade de Deus: Pai, Filho e Espírito Santo.
Destas deliberações da Igreja (tomadas mais de 3 séculos depois da morte e ressurreição de Jesus Cristo), decorreria que Cristo, não sendo “um mortal terreno”, não poderia casar, tese que é posta em crise na presente obra.
A concluir: “O Código Da Vinci”, é, necessariamente, uma obra de “leitura obrigatória”!
Sem perder de vista que se trata de uma obra de ficção, que se auto-define como “romance”, devendo constituir portanto pretexto para ler, reflectir… e pesquisar!
…Sem verdades absolutas!
Há 1 ano no Memória Virtual – Retenção vs. Promoção automática
[1783]
1 ANO DE MEMÓRIA VIRTUAL NO WEBLOG
Precisamente há um ano, o até então aaanumberone mudava de “casa” (para o weblog.com.pt) e de nome, assumindo a actual denominação, de Memória Virtual.
O balanço das mudanças é amplamente positivo, sendo devido um agradecimento especial ao Paulo Querido, pelo apoio que sempre nos tem dado.
Como “prenda de aniversário”, concretiza-se hoje uma ideia bastante antiga que era a de colocar em destaque as categorias em que cada “entrada” é classificada, como forma de facilitar e “promover” a “leitura temática”. Para tal, outro agradecimento é devido ao Luís Ene, que me possibilitou identificar o “know-how” necessário à concretização de tal ideia.
Assim, no topo da página, poderá encontrar diferentes “logos”, cada um dos quais remetendo para uma das “categorias” do Memória Virtual. Se me é permitida a “pretensão”: Boas leituras!
[1782]