Archive for 18 Outubro, 2004
ESTADOS UNIDOS – NASCIMENTO DE UMA NAÇÃO (III)
As Leis do Açúcar e do Selo viriam contudo a ser revogadas, devido às pressões dos colonos e comerciantes ingleses, que tinham passado a ser vítima de boicote pelos norte-americanos.
Entretanto, fora aprovada, também em 1765, a “Lei de Aquartelamento”, exigindo aos colonos norte-americanos que garantissem o alojamento e suportassem os custos com a alimentação das tropas inglesas na América, mais uma medida que não seria cumprida.
Perante a resistência dos norte-americanos a estes impostos internos, a Coroa britânica decide taxar os produtos importados.
A crise entre a colónia e a metrópole é irreversivelmente despoletada com a Lei do Chá (“Tea Act”), que atribui o monopólio do comércio do chá à Companhia das Índias Orientais (dominada por políticos ingleses), em detrimento dos comerciantes norte-americanos que, até então, serviam de intermediários na aquisição e transporte do chá desde a origem até ao território americano.
Em 1773, reagindo a essa Lei, dá-se a Revolta do Chá (“Tea Party”): comerciantes disfarçados de Índios, destroem no porto de Boston 300 caixas de chá transportadas por navios ingleses, episódio que constituiria o primeiro passo para a afirmação do nacionalismo norte-americano, iniciando assim o processo que haveria de conduzir à independência dos Estados Unidos.
[1788]
"CRÓNICA DE UM FIM-DE-SEMANA NO PORTO… BENFICA"
Não obstante as cores plúmbeas do céu (e, finalmente, não choveu!…), o Porto é sempre uma cidade bonita, acolhedora, que nunca nos cansamos de visitar e onde há sempre novas “descobertas” a fazer.
Desde a Foz até à Ribeira, com paragem obrigatória no Majestic; um jantar num ambiente especial no Cafeína; o regresso à Ribeira, para um café à beira-rio, com as caves do vinho do Porto em mira.
Um Domingo em Serralves, com a grandiosa exposição de Paula Rego – excepcional quantidade e qualidade, com pinturas e desenhos nem sempre de fácil “leitura”, mas a apelar à inteligência de quem vê. Quadros que “contam uma história”, que é necessário procurar saber “ler”. Com uma enorme (surpreendente?) afluência, de um público “ávido” de conhecer “ao vivo” a obra de uma das maiores artistas portuguesas.
Depois, o regresso, com essa lição que “portistas” e “benfiquistas” têm de dar aos seus dirigentes, com vários automóveis, na auto-estrada em direcção ao Sul, com cachecóis mistos, numa “fraterna união” de Porto e Benfica.
Ah, sobre o jogo: um Estádio magnífico, praticamente lotado; uma assistência calorosa, de parte a parte; um grande ambiente; a festa do futebol na sua plenitude.
O FC Porto, melhor dirigido, entrou melhor em campo, conquistou o controlo do jogo e acabou por merecer a vantagem, que traduzia a sua superioridade na primeira parte. Na segunda parte, os papéis inverteram-se: o Benfica, num assomo de personalidade, empurrou o FC Porto para a sua defesa e, com alguma naturalidade, chegou ao golo. Um “empate” justo!…
Há 1 ano no Memória Virtual – E agora?
[1787]