ELEIÇÕES NA GUINÉ-BISSAU
28 Março, 2004 at 11:50 am 1 comentário
Cerca de 600 mil eleitores guineenses têm hoje a responsabilidade de eleger a nova Assembleia e Governo da Guiné-Bissau, naquela que pode constituir uma das .últimas oportunidades., considerando nomeadamente que, da sua credibilidade, dependerá a evolução dos programas de cooperação internacional, vitais para a reconstrução do país – Pode saber mais sobre o processo eleitoral na página da Comissão Nacional de Eleições.
São apenas as terceiras eleições legislativas, depois das de 1994 (ganhas pelo tradicional PAIGC de Nino Vieira) e das de 1999 (ganhas pelo PRS de Kumba Ialá) e seguem-se a mais um período conturbado da vida guineense, na sequência de golpe de Estado de Setembro de 2003.
Inexistindo sondagens .científicas., os principais candidatos à vitória serão o PAIGC . Partido Africano Independência da Guiné e Cabo Verde (Carlos Gomes Júnior), PUSD . Partido Unido Social Democrático (Francisco Fadul) e PU . Plataforma Unida (Hélder Vaz), mas outras surpresas poderão acontecer, passando desde logo pela incógnita que é hoje o PRS . Partido da Renovação Social (Alberto Nambeia).
Concorrem ainda, entre outras, as seguintes forças políticas: UM . União para a Mudança (Amine Saad), UE . União Eleitoral (Joaquim Baldé), PMP . Partido do Manifesto do Povo (Faustino Imbali), PUN . Partido da Unidade Nacional (Idrissa Djaló) e RGB . Resistência da Guiné-Bissau.
A propósito da (minha visão da) Guiné-Bissau, remeto para dois textos que escrevi em 15 de Setembro (imediatamente na sequência do último “Golpe de Estado”), que intitulei GUINÉ-BISSAU – PAÍS DE FUTURO (I e II):
“Estive na Guiné-Bissau no ano de 1998, por duas vezes, nos meses de Janeiro e Abril (regressei cerca de um mês antes do .golpe de Estado. de Ansumane Mané), prestando colaboração profissional na EAGB . Electricidade e Águas da Guiné-Bissau, em missão ao serviço do Banco Mundial…”
“A chegada a Bissau . para quem contactava pela primeira vez com a realidade africana . foi um .choque., começando pelo clima tropical (um .bafo. extremamente quente, à saída do avião, no início de Janeiro, com o “ar pesado” devido ao elevado nível de humidade), pelas sumárias .infra-estruturas. do aeroporto; a primeira visita à cidade de Bissau não deixou de ser uma experiência .enriquecedora….”
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Marco Oliveira | 29 Março, 2004 às 12:48 pm
Viste a Pública?
Tem um artigo sobre os Balantas.