QUANDO TUDO FALTAR RESTA A PALAVRA (III)
.É com o Renascimento, já depois da invenção da imprensa ou do livro por Gutenberg (1434), e quando se multiplicam gramáticos, filológos, dicionaristas e até tradutores, como Fernão de Oliveira, António de Nebrija e Lutero, que a prosa das línguas românicas atinge a perfeição, visível na ficção de Rabelais (1494-1553) ou de Bernardim Ribeiro (c.1480-?) e de Trancoso (c.1520-antes de 1596), mas visível também nos muitos livros de viagem que, à semelhança do pioneiro .Livro de Marco Polo” (1254-1324), dão conta de partes do planeta até então desconhecidas; Carminha, Fernão Mendes Pinto, Vespucci, Bartolomé de las Casas, etc.
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O Renascimento e o Barroco favorecem também o aparecimento de obras teatrais como talvez não se escrevessem desde os gregos: Gil Vicente (1465-1536?), Lope de Vega (1562-1635), Shakespeare (1564-1616), Caldéron de la Barca (1600-1681), Molière (1622-1673) produzem autos, tragédias, comédias insuperáveis..
“Quando tudo faltar resta a palavra” (Arnaldo Saraiva) . “Notícias do Milénio”
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