2003 – "PEQUENO BALANÇO" (III)
7 Janeiro, 2004 at 8:30 am 1 comentário
Mas o ano de 2003 teve também aspectos muito positivos, nomeadamente em áreas como a cultura, economia e desporto. Destacaram-se pela positiva:
– Sophia de Mello Breyner, vencedora do prémio Rainha Sofia, mais importante prémio de literatura ibero-americana; e o seu filho, Miguel Sousa Tavares, com as vendas de “Equador” a ultrapassar já os 100 000 exemplares
– Lobo Antunes, vencedor do Prémio União Latina de Literatura e o seu “Boa Tarde às Coisas Aqui em Baixo”
– Frederico Lourenço, um jovem, com a sua tradução da “Odisseia”
– Pedro Tamen e a sua tradução de “Em Busca do Tempo Perdido”, de Proust
– Mariza e Mafalda Arnauth, internacionalmente premiadas e aclamadas
– Sérgio Godinho, com o seu “Irmão do Meio” e Dulce Pontes, com “Focus”
– Paulo Rosado, engenheiro informático, criando a Out Systems, empresa de tecnologias de informação, considerada pela revista “Fortune” como uma das melhores “start-ups”
– João Garcia, que continua a sua “saga na épica conquista” dos 7 maiores picos do mundo
– Carlos Lopes, um campeão no desporto e na vida, campeão mundial de atletismo, na prova de 400 metros para invisuais
– Vítor Hugo, reconquistando para Portugal o título de campeão mundial de Hóquei em Patins; a par de jogadores como: Guilherme Silva, Sérgio Silva, Paulo Almeida, Ricardo Pereira, Pedro Alves, Filipe Santos e Reinaldo Ventura; a equipa portuguesa de juniores sagrar-se-ia também campeã da Europa da modalidade
– Carlos Sousa, campeão mundial de automobilismo, na categoria de “Todo o terreno”
– Gustavo Lima, campeão do mundo de Vela, na classe “Laser”
– José Mourinho e o FC Porto, conseguindo a consagração europeia com a vitória da Taça UEFA e vencendo também todas as provas a nível nacional
– Carlos Queirós, a quem foi confiada a responsabilidade de dirigir a melhor equipa de futebol do mundo, o Real Madrid
– A inauguração dos 10 modernos estádios que receberão o EURO2004, comprovando mais uma vez a capacidade de realização e de superação que os portugueses sempre mostram.
P. S. Novo agradecimento, sempre especial, ao César Valente (que incluiu o Memória Virtual na sua selectiva relação de links) e também ao “Cegos, Mudos e Surdos“.
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1.
innersmile | 8 Janeiro, 2004 às 3:18 pm
Atrevo-me a acrescentar que o Frederico Lourenço merece destaque não só pela tradução da Odisseia, mas também pela publicação de À Beira do Mundo, o volume final da trilogogia que inclui ainda Pode Um Desejo Imenso e O Curso das Estrelas (todos na Cotovia). São três romances notáveis, interessantes, escritos com um total domínio da narrativa e da técnica, divertidos, cultos. Sem dúvida uma das propostas mais interessantes que apareceram nos últimos anos na literatura em prosa nacional.