TAÇA UEFA – 1/8 FINAL (ACT.)
15 Março, 2007 at 10:55 pm Deixe um comentário
AZ Alkmaar – Newcastle – 2-0 / 2-4 (4-4)
Espanyol – Macabbi Haifa – 4-0 / 0-0 (4-0)
Osasuna – Glasgow Rangers – 1-0 / 1-1 (2-1)
Tottenham – Braga – 3-2 / 3-2 (6-4)
Shakhtar Donetsk – Sevilla – 2-3 (a.p.) / 2-2 (4-5)
B. Leverkusen – Lens – 3-0 / 1-2 (4-2)
Benfica – P. St.-Germain – 3-1 / 1-2 (4-3)
Werder Bremen – Celta de Vigo – 2-0 / 1-0 (3-0)
No jogo da 2ª mão, com um Estádio da Luz repleto, o Benfica entrou decidido a resolver cedo a eliminatória. Com uma toada ofensiva que quase “sufocou” a equipa francesa, rapidamente chegaria ao golo, por intermédio de Simão Sabrosa, colocando-se novamente em vantagem no conjunto das duas mãos.
As coisas pareciam fáceis, quando – logo aos 26 minutos – o Benfica, numa excelente execução de Petit (a fazer um “chapéu” a Landreau), ampliava a vantagem para 2-0.
Como que deslumbrado com as facilidades – num momento de desconcentração da equipa do Benfica -, Pauleta, com instinto goleador, antecipou-se à defesa benfiquista, cabeceando para o fundo da baliza, com Moretto a deixar passar a bola sob o corpo. A eliminatória voltava a estar igualada.
E, de imediato, nos minutos seguintes, pairou a “sombra” dos últimos 10 minutos da primeira parte em Paris, com o Benfica a passar mais uma vez por apuros, particularmente quando Pauleta rematou novamente com perigo, desta feita com Moretto a evitar o golo.
Na segunda parte, a sensação foi a de que a equipa francesa foi procurando “adormecer” o jogo, o que ia conseguindo; praticamente até ao quarto de hora final, o Benfica não criaria grandes oportunidades de perigo.
Nos minutos finais, o Benfica procurou decidir a eliminatória no tempo regulamentar, mas parecia que não viria a ser feliz… até que, a 3 minutos do final da partida, Mulumbu derrubou Léo na grande-área. Na conversão da grande penalidade, Simão Sabrosa, com frieza e segurança, marcava pela terceira vez ao Paris St.-Germain, apurando o Benfica para os 1/4 Final da Taça UEFA.
Prova em que subsistem também 3 equipas espanholas (o detentor do troféu, Sevilla – hoje salvo da eliminação com um golo do seu guarda-redes, na sequência de um pontapé de canto, na última jogada do tempo regulamentar, aos 94 minutos! -, Espanyol e Osasuna); 2 alemãs (Bayer Leverkusen e Werder Bremen); uma inglesa (Tottenham); e uma holandesa (Az Alkmaar).
Benfica – Moretto; Nélson, David Luiz, Anderson, Léo; Petit, Katsouranis, Karagounis (45m – João Coimbra), Simão Sabrosa; Nuno Gomes (90m – Paulo Jorge) e Miccoli (77m – Derlei)
Paris St.-Germain – Landreau, Mabiala (75m – Mendy), Rozehnal, Traoré, Drame, Mulumbu, Diané, Gallardo (70m – Kalou), Rothen, Pauleta e Luyindula (70m – Ngog)
1-0 – Simão Sabrosa – 12m
2-0 – Petit – 27m
2-1 – Pauleta – 32m
3-1 – Simão Sabrosa – 89m
Cartões amarelos – Katsouranis (22m) e Nuno Gomes (90m); Mulumbu (2m), Rothen (61m) e Traoré (90m)
Cartão vermelho – Mulumbu (88m)
Árbitro – Florian Meyer (Alemanha)
Depois da derrota em casa, o Braga partia para a 2ª mão, disputada hoje em Londres, sem grandes expectativas, para além de procurar dignificar o nome do clube e do país que representa. O próprio treinador – Jorge Costa – havia dado o mote, referindo que pretendia evitar que a sua equipa sofresse uma “humilhação”…
E, desde início, o Tottenham, exercendo intensa pressão, empurrou o Braga para o seu meio-campo defensivo, criando jogadas de relativo perigo.
Conseguindo resistir e passar incólume aos primeiros 20 minutos de ofensiva inglesa, o Braga acabaria por – na sequência de um lance de “bola parada”, com um cruzamento tenso para a área – beneficiar de um auto-golo de um adversário, desviando involuntariamente a bola para a sua baliza.
Estavam decorridos 24 minutos e, surpreendentemente, o Braga voltava a “reentrar” na discussão da eliminatória (tal como sucedera já no Minho)… mas, por pouco tempo, pois passados menos de cinco minutos, Berbatov empataria o jogo.
Voltando a “carregar no acelerador”, continuando a atacar com intensidade, o Tottenham chegaria, com naturalidade – ainda antes do intervalo – ao segundo golo, com Berbatov a bisar.
Na segunda parte, o ritmo foi mais moderado, permitindo ao Braga respirar melhor, não obstante sem criar claras ocasiões de golo.
Até que, à passagem dos 60 minutos, na conversão de um livre directo, superiormente apontado por Andrade, com um potente remate, o Braga empatava o jogo… e regressava (uma vez mais) à discussão da eliminatória!
Nos minutos imediatos, empolgada pelo golo e acreditando em si própria, a equipa do Braga partiu decididamente à procura do golo que (pelo menos…) forçaria o prolongamento.
Porém, aos 75 minutos, terminava o sonho bracarense; Malbranque (que já marcara na 1ª mão), sentenciava – desta vez, definitivamente… – a eliminatória. Repetia-se o resultado do primeiro jogo. O Braga concluía, com dignidade, a sua participação na Taça UEFA desta época.
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