Archive for 28 Julho, 2006
5 ANOS
Pai: 5 anos já de imensa saudade…
E a dor de ter de voltar a “reabrir esta ferida”, quando praticamente só em espírito existes… para sempre presente nas nossas mentes.
PROTOCOLO DE QUIOTO (V)
Uma particularidade curiosa do Protocolo é a possibilidade da transacção de “quotas de poluição” (“comércio de emissões”): os países mais poluidores podem adquirir “licenças de emissão” (“créditos”) aos países (menos desenvolvidos) aos quais é tolerado aumentarem o seu actual nível de emissões de gases.
Inaugurou-se uma nova era, a da “Economia do Carbono”, como lhe chamou o Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território: a tonelada de carbono passou a ter uma cotação no mercado, e os custos ambientais das emissões de dióxido de carbono representam também um custo (social) a repercutir nos preços de todos os produtos e actividades.
Os países podem também aumentar os “créditos” de que dispõem por via da adopção de medidas que aumentem a capacidade do ambiente de absorver mais dióxido de carbono, como por exemplo a plantação de árvores, não obstante a União Europeia manter reticências sobre a quantificação do papel da florestação ou reflorestação.
Outro mecanismo previsto no Protocolo é o da “implementação conjunta”, com um determinado país a poder cumprir parte dos seus objectivos por via de acções desenvolvidas conjuntamente com outros Estados; os países envolvidos têm interesse em gerar créditos que, em 2012, serão objecto de certificação e repartição entre esses países.
Porém, o Protocolo de Quioto, sendo um passo vital no combate às alterações climáticas – e não obstante subsista o risco de as metas estabelecidas não virem eventualmente a ser cumpridas, até pelo peso relativo que os EUA assumem nas emissões poluentes em termos mundiais – não é, infelizmente, tão ambicioso como seria necessário…
Não constituirá mais que apenas uma pequena parte da resolução do problema; há especialistas que defendem que a redução necessária para limitar as consequências do aquecimento global deverá ser (em particular no caso do dióxido de carbono) superior a 50 %!
Vale a pena reflectir – seriamente – nisto…
E, já agora, procurando passar à acção, “10 coisas simples que pode fazer para combater as alterações climáticas” (via bioterra).
P. S. Para saber mais:
http://ecosfera.publico.pt/noticias2003/noticia3395.asp
http://dn.sapo.pt/2004/11/19/sociedade/protocolo_quioto_entra_vigor_a_de_fe.html
http://dossiers.publico.pt/shownews.asp?id=68066&idCanal=309
http://jpn.icicom.up.pt/2005/11/28/protocolo_de_quioto_perguntas_e_respostas.html
http://www.naturlink.pt/canais/Artigo.asp?iArtigo=4057&iLingua=1
http://www.geocities.com/Augusta/7135/estufagasesde.htm
http://dn.sapo.pt/2006/06/06/economia/industria_portuguesa_de_reduzir_9_em.html



