Archive for 8 Julho, 2006
MUNDIAL 2006 – 1/8 FINAL – 1/4 FINAL – 1/2 FINAIS – FINAL
1/8 FINAL 1/4 FINAL 1/2 FINAIS FINAL
2-0
1-1
2-1
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0-1
1-3
3-1
MUNDIAL 2006 – 3º/4º LUGAR – ALEMANHA – PORTUGAL

3-1
Oliver Kahn, Marcell Jansen, Christoph Metzelder, Jens Nowotny, Philipp Lahm, Sebastien Kehl, Bastian Schweinsteiger (79m – Thomas Hitzlsperger), Bernd Schneider, Torsten Frings, Lukas Podolski (71m – Mike Hanke) e Miroslav Klose (65m – Oliver Neuville)
Ricardo, Paulo Ferreira, Fernando Meira, Ricardo Costa, Nuno Valente (69m – Nuno Gomes), Costinha (46m – Petit), Maniche, Cristiano Ronaldo, Deco, Simão Sabrosa e Pauleta (77m – Figo)
1-0 – Bastian Schweinsteiger – 56m
2-0 – Petit (p.b.) – 60m
3-0 – Bastian Schweinsteiger – 78m
3-1 – Nuno Gomes – 88m
No jogo de “(des)consolação”, em que ficou privado de Ricardo Carvalho (devido ao cartão amarelo que lhe foi exibido na partida das 1/2 Finais) e de Miguel (lesionado no mesmo jogo), e também, por opção, sem Figo de início, Portugal entrou no jogo com uma boa disposição, assegurando o domínio da posse de bola nos primeiros minutos.
Até que, aos 4 minutos, a Alemanha, na primeira jogada de ataque, rematou com perigo à baliza portuguesa, com a bola possivelmente a ser desviada da sua trajectória pelo braço de Nuno Valente; as três repetições televisivas não foram inequívocas sobre a existência de falta para grande penalidade, que os alemães reclamaram.
Aos 8 minutos, Nuno Valente a deixar-se ultrapassar mais uma vez, e nova jogada de perigo para a baliza portuguesa.
Aos 14 minutos, Pauleta conseguiu desmarcar-se e surgir na “cara” de Kahn, que evitaria o golo português.
Aos 20 minutos, a Alemanha chegava novamente com perigo à baliza portuguesa, com Ricardo a ter uma bela intervenção, desviando para canto, com a ponta dos dedos. E, apenas 4 minutos depois, na resposta a um livre convertido por Podolski com um remate potente, Ricardo faria mais uma excelente defesa.
Aos 29 minutos – numa fase em que a equipa portuguesa, com dificuldade para suster o ataque alemão, se revelava muito faltosa –, novo livre perigoso para a Alemanha, com o remate a sair bastante por cima da trave.
Três minutos volvidos, nova falta em zona perigosa, praticamente em cima da linha de grande área, por Costinha, que viu também o cartão amarelo. O livre foi marcado de forma similar ao anterior.
Aos 35 minutos, aliviando a pressão alemã, Portugal conseguia alguns pontapés de canto; num deles, criaria perigo, com a bola a cruzar toda a área alemã, mas sem que nenhum português conseguisse fazer o desvio para a baliza.
No final do primeiro tempo, um pouco contra o pendor do jogo, Portugal dominava em termos de tempo de posse de bola.
No início da segunda parte, Portugal pareceu entrar mais tranquilo, criando duas oportunidades: primeiro, aos 50 minutos, num livre em que Simão Sabrosa fez a bola sobrevoar a barreira, para descer depois, não o suficiente para se enquadrar com a baliza; dois minutos depois, Pauleta a surgir isolado no corredor direito, a rematar para a defesa de Kahn.
Só que, aos 56 minutos, numa jogada de inspiração de Schweinsteiger, inflectindo da esquerda para o centro, rematou forte e colocado, com efeito, com a bola a fugir de Ricardo; estava feito o primeiro golo da partida.
Quatro minutos depois, nova oportunidade para a Alemanha, com Lahm a rematar cruzado, em arco, do lado esquerdo, saindo a bola por alto.
E, ainda aos 60 minutos, num livre, novamente por Schweinsteiger, de novo no flanco esquerdo, o remate saiu forte, com Petit, na área portuguesa a desviar a trajectória da bola para a nossa baliza; era o segundo golo da Alemanha. No espaço de menos de 5 minutos, Portugal entregava o jogo…
Não obstante, no minuto imediato, Portugal podia ter reduzido a desvantagem: Deco surgia a rematar com muito perigo, com uma excelente estirada de Kahn, a desviar para canto.
A equipa portuguesa arriscaria com a entrada de Nuno Gomes para o lugar de Nuno Valente e, já na fase final do jogo, Figo, provavelmente a fazer a sua despedida da selecção, substituía Pauleta.
Na primeira jogada após ter entrado em campo, Figo servia um avançado português, que não conseguiria concretizar o golo, que poderia dar alguma esperança a Portugal.
Para, no lance imediato, aos 78 minutos, a “papel químico” do primeiro golo, mais uma vez por Schweinsteiger, desta vez com a bola colocada ao poste mais longe, fazia o 3-0.
Aos 82 minutos, Metzelder, pressionado por Nuno Gomes, cabeceava para a sua própria baliza; a bola parecia ir entrar… quando tabelou em Kahn.
No minuto seguinte, Ronaldo podia mais uma vez ter chegado ao golo… Kahn negou-o novamente, não obstante a trajectória “esquisita” da bola.
Portugal conseguiria chegar ao “golo de honra” apenas a dois minutos de fim, com Nuno Gomes a corresponder da melhor forma a uma jogada ofensiva de Portugal, cabeceando em “voo”, sem hipóteses para Khan.
Ainda assim, um resultado pesado face ao que se passou em campo, não obstante a superioridade alemã, justificando a vitória.
A Alemanha conquista o 3º lugar final; Portugal vê-se relegado para a 4ª posição.
Melhor jogador – Bastian Schweinsteiger
Amarelos – Torsten Frings (7m) e Bastian Schweinsteiger (78m); Ricardo Costa (24m), Costinha (33m) e Paulo Ferreira (60m)
Árbitro – Toru Kamikawa (Japão)
Stuttgart (20h00)