Archive for 27 Julho, 2006
FLOYD LANDIS DOPADO NO "TOUR"?
A Phonak, equipa do vencedor do “Tour de France”, o estado-unidense Floyd Landis, anunciou que o teste realizado ao ciclista no final da 17ª etapa da prova (que venceu destacado, recuperando o tempo perdido na etapa precedente) no âmbito do controlo anti-doping deu resultado positivo, acusando um rácio de testosterona / epitestosterona superior a 4/1 (o mais normal nos humanos é um rácio de 1/1, sendo que algumas pessoas têm a característica de segregar índices anormais de testosterona).
Se a contra-análise confirmar o resultado do teste, deverá ser-lhe retirada a vitória na prova, tendo a equipa anunciado que, em tal caso, o ciclista seria alvo de despedimento.
Depois da exclusão de Ivan Basso e Jan Ullrich (2º e 3º classificados na edição do ano passado da mais importante prova de ciclismo mundial) da competição, na véspera do seu início, este poderá ser (mais) um rude golpe na credibilidade da modalidade.
PROTOCOLO DE QUIOTO (IV)
No caso específico de Portugal – que era, em 1990, o país da União Europeia com menor emissão de dióxido de carbono “per capita” –, a meta passava, não pela imposição de uma redução, mas por uma limitação de crescimento até 27 %… que não estará a ser cumprida, estimando-se que o acréscimo das emissões poderá ascender, em 2010, a 49 %!
Actualmente, de acordo com o Plano Nacional de Alocação de Licenças de Emissões, a indústria portuguesa deverá reduzir as emissões de dióxido de carbono em 9 % entre 2008 e 2012.
O Governo português aprovou, em Junho de 2004, o Plano Nacional para as Alterações Climáticas, com políticas e medidas visando a redução das emissões em todos os sectores de actividade.
Foi também aprovado pelo Governo o regime jurídico que instituiu o Comércio de Emissões, tendo sido, por outro lado, isentados de Imposto Sobre Produtos Petrolíferos os biocombustíveis e aprovado um novo sistema tarifário para as energias renováveis, procurando viabilizar as novas energias renováveis (marés, ondas, biomassa e fotovoltaicas) e consolidar as mais desenvolvidas (eólica e hídrica). O regime de eficiência energética e qualidade do ar interior dos edifícios obriga à instalação de painéis solares para aquecimento em todos os novos edifícios.