AMBIENTE E "AQUECIMENTO GLOBAL" (VI)
19 Julho, 2006 at 1:54 pm Deixe um comentário
O Movimento Partido da Terra (MPT) é outra das organizações políticas que mais tem procurado centrar as suas iniciativas nas questões ambientais.
No seu projecto político, considera que a “necessidade da dignificação da nossa “Terra” obriga-nos a defender os princípios da Ecologia, a insistir numa política global de ambiente e a avançar com uma política de desenvolvimento sustentável”.
No âmbito do seu programa, constata esta organização que a “crise do ambiente e dos ecossistemas não é um fenómeno localizado, mas sim à escala planetária”, referindo como causas de ruptura ecológica, a “radioactividade, o uso indiscriminado de adubos químicos e pesticidas, as emissões tóxicas a todos os níveis das actividades, a questão do buraco do ozono”.
Entende ainda que a “desertificação aumenta a secura do ambiente, contribuindo para os fogos florestais que, no caso dos povoamentos mono-específicos de pinheiros bravos e eucaliptos, ocupando grandes manchas, não compartimentadas por culturas agrícolas ou espécies folhosas ou retardadoras do fogo, são de fácil propagação”.
E, numa visão preocupada e preocupante: “Tudo se passa como se o sistema caminhasse cegamente para o caos. Para o esgotamento da Natureza. Para o acumular de produção sem sentido. Para o consumo ilimitado”.
A alternativa defendida não passa pela renúncia ao progresso, “mas sim contribuir para um novo modelo de desenvolvimento sustentável, procurar energias limpas”, baseando a sua intervenção política na defesa da “Terra” e dos seus valores culturais simbólicos e patrióticos e na melhor utilização dos recursos naturais.
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