MUNDIAL 2006 – FINAL – ITÁLIA – FRANÇA
9 Julho, 2006 at 9:39 pm 1 comentário

1-1 (5-3 g.p.)
Gianluigi Buffon, Gianluca Zambrotta, Fabio Cannavaro, Marco Materazzi, Fabio Grosso, Gennaro Gattuso, Andrea Pirlo, Mauro Camoranesi (86m – Alessandro Del Piero), Simone Perrotta (61m – Vincenzo Iaquinta), Francesco Totti (61m – Daniele de Rossi) e Luca Toni
Fabien Barthez, Willy Sagnol, William Gallas, Lilian Thuram, Eric Abidal, Patrick Vieira (56m – Alou Diarra), Claude Makelelé, Frank Ribéry (100m – David Trézeguet), Florent Malouda, Zinedine Zidane e Thierry Henry (107m – Sylvain Wiltord)
0-1 – Zinedine Zidane – 7m (g.p.)
1-1 – Marco Materazzi – 19m
Desempate por pontapés da marca de grande penalidade
1-0 – Andrea Pirlo
1-1 – Sylvain Wiltord
2-1 – Marco Materazzi
David Trézeguet remata à trave
3-1 – Daniele de Rossi
3-2 – Eric Abidal
4-2 – Alessandro Del Piero
4-3 – Willy Sagnol
5-3 – Fabio Grosso
A Final da XVIII edição do Campeonato do Mundo de Futebol apenas tivera início há cinco minutos, ainda sem predominância definida, quando Materazzi se “encostou” a Malouda na área italiana, que, sentindo o contacto, caiu, beneficiando da grande penalidade.
Na conversão, Zidane, num remate “à Panenka” (ou “à Hélder Postiga” no EURO 2004), levando a bola a embater na face interior da trave e cair dentro da baliza, inaugurava o marcador.
De imediato, os franceses deram ideia de se irem remeter à defesa, procurando eventualmente explorar o contra-ataque.
A Itália, não desarmando, com uma boa dinâmica, assumiu as “despesas” da partida… e seria recompensada, pouco mais de 10 minutos depois, com o golo do empate, por Materazzi, com uma fulgurante entrada de cabeça, dando sequência a um canto apontado por Andrea Pirlo. Estava reposta a justiça no marcador.
Nos minutos imediatos, as equipas como que se reagruparam, adoptando maiores cautelas, mas, gradualmente, a Itália voltaria a assumir predomínio, expresso num remate de cabeça de Luca Toni, a embater com estrondo na barra da baliza de Barthez.
Na segunda parte, de alguma forma surpreendendo – e não obstante a substituição forçada por lesão, do poderoso Patrick Vieira -, a França pareceu surgir com mais reservas físicas, assumindo o controlo do jogo, com a Itália a não conseguir mais do que algumas situações de contra-ataque, não obstante continuasse a dominar em termos de tempo de posse de bola.
Apesar da maior iniciativa francesa no segundo tempo, o equilíbrio continuava a ser a nota dominante; o prolongamento acabaria por ser o desfecho lógico desta Final.
No prolongamento, seria a França a criar a primeira grande ocasião de perigo, aos 100 minutos, com Ribéry a rematar ligeiramente ao lado da baliza de Buffon… para, 3 minutos depois, o guarda-redes italiano corresponder com uma espectacular defesa a um excelente remate de cabeça de Zidane!
Zidane, que, iam decorridos 110 minutos, encerraria a sua carreira de futebolista da pior maneira: perdendo a cabeça, na sequência de uma troca de palavras com Materazzi – que aparentava, de início, ser “amigável” -, daria uma cabeçada no peito do adversário, sendo expulso!
A tensão era enorme e não parecia haver já serenidade para jogar futebol, e procurar, nos derradeiros minutos, evitar o desempate da marca de grande penalidade, não obstante a superioridade numérica da equipa italiana.
Praticamente na última jogada do prolongamento, Wiltord conseguia escapar-se pelo flanco direito, mas, sem ângulo, remataria muito por alto e desenquadrado da baliza.
Depois da bela partida das 1/2 Finais entre a Itália e a Alemanha, e mesmo, do competitivo encontro entre a França e Portugal, a Final acabaria por ficar um pouco aquém das expectativas (após a prometedora primeira parte), de qualidade inferior ao jogo de atribuição do 3º e 4º lugares.
Os pontapés da marca de grande penalidade tornar-se-iam uma “inevitabilidade”; pela segunda vez na história (e, novamente, com a presença da Itália, tal como na Final que perdera em 1994 frente ao Brasil), o Campeão do Mundo seria apurado desta forma!
Com 5-3, a Itália é CAMPEÃ DO MUNDO pela quarta vez na sua história, depois das vitórias em 1934, 1938 e 1982!

Foto – Associated Press
Melhor jogador – Andrea Pirlo
Amarelos – Gianluca Zambrotta (5m); Willy Sagnol (12m), Alou Diarra (76m), Florent Malouda (111m)
Vermelho – Zinedine Zidane (110m)
Árbitro – Horacio Elizondo (Argentina)
Berlin (19h00)
Entry filed under: Mundial 2006.




1.
josé, ton cousin | 9 Julho, 2006 às 10:09 pm
Point de klaxons aujourd’hui, la nuit est presque silencieuse, on entend que les voitures qui roulent, qui rentrent chez elles dans une drôle d’ambiance, sans motivation…quelques alcooliques ne se rendant peut être pas compte de la défaite ou que le match a déjà eut lieu, continuent de chanter “allez la France”.