Archive for Abril, 2006
TOMAR – INVENTÁRIO DO PATRIMÓNIO ARQUITECTÓNICO (III)
Capela de São Gregório
“Planta centralizada composta pelo octógono da nave e pelo rectângulo da capela-mor, a que se adossa, a E., a sacristia inscrita num quadrado. A nave é encimada por varandim, com remates nos vértices do octógono; a cobertura em cúpula é revestida a cimento, rematado por catavento com cruz; a sacristia é rematada por telhado prismático quadrangular. À fachada S. e E. adossa-se uma galilé, de telhado facetado, assente em arquitrave apoiada em colunas toscanas de fuste liso. A porta da capela de verga e jambas com decoração manuelina rasga-se em frente ao altar-mor. Este abre-se para a nave por arco a meio ponto assente em pilastras. Nave e sacrist ia são cobertas por abóbadas em cúpula; a capela-mor é rematada por abóbada de barrete de clérigo. 3 nichos encimam o altar, um deles com a imagem de São Gregório Nanzianzeno. Azulejos enxaquetados e brancos com cercadura a azul, na capela-mor; na nave, dos 2 lados, painéis setecentistas, a azul e branco, representando um a missa de São Gregório, outro uma cena conciliar.”
“Cronologia – Séc. 16, 1º quartel – construção da capela, feita, segundo a tradição, à custa do povo; 1535 – gastos 600 reais no madeiramento (Anais, 1971).”
(via página da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais)
LIGA DOS CAMPEÕES – 1/4 FINAL
1ª mão 2ª mão Total Benfica - Barcelona 0-0 5/4 --- Arsenal - Juventus 2-0 5/4 --- Inter - Villarreal 2-1 0-1 2-2 Lyon - AC Milan 0-0 1-3 1-3
Foi já nos 2 minutos finais que o AC Milan conseguiu inverter o rumo da eliminatória, quando Inzaghi, aos 88 minutos, marcou o 2-1, que dava vantagem aos italianos; já no período de descontos, Shevchenko estabeleceria o resultado final em 3-1, assim afastando a poderosa equipa do Lyon (tetracampeão de França) do que seria a sua primeira presença nas 1/2 Finais da Liga dos Campeões. Desta forma, o AC Milan defrontará nessa fase da prova o vencedor da eliminatória entre Barcelona e Benfica.
No outro jogo hoje disputado, a equipa espanhola do Villarreal continua a “surpreender”, eliminando o Inter, com um golo solitário, o suficiente para virar a seu favor o desfecho da eliminatória, beneficiando do golo marcado em Milão, como forma de desempate. O Villarreal jogará as 1/2 Finais com o vencedor da eliminatória entre Arsenal e Juventus.
MUNDIAL 2006 (XCVIII) – 1990
Grupo A
Itália – Áustria – 1-0
EUA – Checoslováquia – 1-5
Itália – EUA – 1-0
Áustria – Checoslováquia – 0-1
Itália – Checoslováquia – 2-0
Áustria – EUA – 2-1
1º Itália, 9; 2º Checoslováquia, 6; 3º Áustria, 3; 4º EUA, 0
Grupo B
Argentina – Camarões – 0-1
URSS – Roménia – 0-2
Argentina – URSS – 2-0
Camarões – Roménia – 2-1
Argentina – Roménia – 1-1
Camarões – URSS – 0-4
1º Camarões, 6; 2º Roménia, 4; 3º Argentina, 4; 4º URSS, 3
Grupo C
Brasil – Suécia – 2-1
Costa Rica – Escócia – 1-0
Brasil – Costa Rica – 1-0
Suécia – Escócia – 1-2
Suécia – Costa Rica – 1-2
Brasil – Escócia – 1-0
1º Brasil, 9; 2º Costa Rica, 6; 3º Escócia, 3; 4º Suécia, 0
Grupo D
Emiratos Árabes Unidos – Colômbia – 0-2
RFA – Jugoslávia – 4-1
Jugoslávia – Colômbia – 1-0
RFA – Emiratos Árabes Unidos – 5-1
Jugoslávia – Emiratos Árabes Unidos – 4-1
RFA – Colômbia – 1-1
1º RFA, 7; 2º Jugoslávia, 6; 3º Colômbia, 4; 4º Emiratos Árabes Unidos, 0
Grupo E
Bélgica – Coreia do Sul – 2-0
Uruguai – Espanha – 0-0
Coreia do Sul – Espanha – 1-3
Bélgica – Uruguai – 3-1
Bélgica – Espanha – 1-2
Coreia do Sul – Uruguai – 0-1
1º Espanha, 7; 2º Bélgica, 6; 3º Uruguai, 4; 4º Coreia do Sul, 0
Grupo F
Inglaterra – Irlanda – 1-1
Holanda – Egipto – 1-1
Inglaterra – Holanda – 0-0
Irlanda – Egipto – 0-0
Irlanda – Holanda – 1-1
Inglaterra – Egipto – 1-0
1º Inglaterra, 5; 2º Holanda, 3; 3º Irlanda, 3; 4º Egipto, 2
BLOGS: THE NEXT STEP IN CPA MARKETING?
An emerging number of professionals are adding blogs to their investment plans.
“With tax season entering its final, frantic stretch, some accountants may already be assembling a mental shopping list.
From our vantage point, it appears that professionals will most likely be spending their technology budgets on mobile devices this year, while also improving their core business software applications.
And, remarkably, they’re slowly starting to spend money to blog and otherwise use the Internet to reach clients and prospects.
[…]
One of the big stories for 2006 may be the new initiatives professionals will be undertaking in marketing and corporate communications.
Almost a third of the public practitioners we contacted are considering spending to build or improve their Web sites this year, while 15 percent say they will launch electronic newsletters and another six percent are planning blogs. In business and industry, 26 percent will pay for Web site construction/improvement, almost 12 percent may spend money launching newsletters, and six percent are also considering blogging.
Indeed, 2006 may mark a turning point for blogging in the profession. Blogs are already proving to be inexpensive, albeit high-maintenance ways to let the public know about your expertise and reach new prospects. In a recent report from Intuit Inc., public practitioner Kerry Kerstetter of Harrison, Ark., said his blog, TaxGuru.net, has generated so much business that he’s had to turn clients away.
Another blog, FromGregsHead.com, was designed as a marketing tool to position Greg Price of PKF Texas as an expert in IT consulting, according to Scott Cytron, the communications consultant who shepherded the project. The audience includes clients, prospects, the Houston IT community and the Houston business marketplace. Price says it has doubled traffic to the firm’s Web site.”
Rick Telberg
TOMAR – INVENTÁRIO DO PATRIMÓNIO ARQUITECTÓNICO (II)
Aqueduto do Convento de Cristo (Troço dos Pegões)
“C. 7 km. de canalização em pedra, coberta a laje, correndo em grande parte ao nível do terreno, c. 400 m. assentes em arcaria, de dimensão e altura variável. Sobre o vale da Felpinheira a cortina compõe-se de 12 arcos de volta redonda, com c. 15 m. na parte mais alta; sobre o vale dos Pegões 58 arcos de volta inteira, que, na zona de maior declive, assentam em 16 arcos quebrados, apoiados em pilares, com a altura máxima de c. de 220 m.; a montante e a jusante 2 mães d’água rematadas por cúpulas e abobadadas no interior resguardam bacias de depuração da água; seguem-se 34 arcos de volta perfeita, que atravessam um vale pouco profundo, e correndo paralelas ao muro da cerca 2 arcaturas com 18 e 13 arcos; finalmente a cortina de 21 arcos também de volta perfeita, rematados pela cruz de Cristo, os últimos adossados à fachada S. do Convento de Cristo.”
“Cronologia – 1595 – Escritura de compra das fontes e do pinhal; início da construção; 1614 – o aqueduto chega à cerca, terminando num tanque de rega; 1617 – prolongamento até ao convento; lavabo dos dormitórios; 1619 – conclusão da obra; construção da fonte do claustro principal; 1752 – exploração de novas nascentes a montante e ligação ao aqueduto construído.”
(via página da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais)
MUNDIAL 2006 (XCVII) – 1990
A Fase Final da XIV edição do Campeonato do Mundo, disputada em 1990 em Itália (também na sua segunda organização, depois de 1934), seria marcada pelo futebol defensivo e pelos desempates por via de pontapés da marca de grande penalidade (nomeadamente em ambas as partidas das ½ finais, com a Argentina a eliminar a Itália e a Alemanha a afastar a Inglaterra).
Esta prova marca o auge do camaronês Roger Milla, aos 38 anos, com um extraordinário regresso, já depois de ter abandonado a alta competição, conduzindo a sua selecção até aos 1/4 Final (depois de eliminar a então favorita selecção da Colômbia), apenas sendo afastada, no prolongamento, pela Inglaterra (Milla marcaria ainda um golo no Mundial de 1994, já com 42 anos!).
Também a Costa Rica – treinada pelo “trota-mundos” Bora Milutinovic -, provocaria surpresa, ao chegar aos 1/8 Final da prova (eliminando a Escócia e a Suécia), sucumbindo ante o poderio da Checoslováquia.
Outros dois nomes ficariam registados nesta edição da prova; o do italiano Salvatore Schillaci, praticamente desconhecido antes do evento, no qual se sagrou como melhor marcador, com 6 golos… que não seriam suficientes para passar das ½ Finais, frente a uma Argentina (apurada “in extremis” na primeira fase da prova, depois da derrota com os Camarões no jogo de abertura), cujo herói foi o guarda-redes Sergio Goycochea, impondo a sua “lei” nos desempates por pontapés da marca de grande penalidade (tal como o fizera já frente à Jugoslávia, depois de ter segurado a vitória ante o Brasil).
Ironicamente, a Final, entre a Alemanha (que eliminara sucessivamente a Holanda, a Checoslováquia e a Inglaterra) e Argentina, que seria considerada como uma das mais pobres da história dos Mundiais, viria a ser decidida por uma grande penalidade convertida por Andreas Brehme frente a Goycochea, já nos minutos derradeiros, com os alemães a conseguirem finalmente chegar ao tri-campeonato (depois de 1954 e 1974 – igualando então as proezas do Brasil e Itália)), numa “desforra” da Final de 4 anos antes. Matthäus, Brehme, Völler, Klinsmann, Köhler e Hässler, treinados por Franz Beckenbauer, sagravam-se Campeões do Mundo.
A Argentina tornava-se na primeira selecção participante numa Final de um Mundial a ficar “em branco”… ao mesmo tempo que registava dois jogadores expulsos.
TOMAR – INVENTÁRIO DO PATRIMÓNIO ARQUITECTÓNICO (I)
Cidade de Tomar
“ESTRUTURA URBANA:
Núcleo antigo – planta ortogonal, com os eixos viários dispostos paralelamente às 2 vias principais perpendiculares, a R. Serpa Pinto (antiga Corredoura) e as R. Silva Magalhães e Infantaria 15 (antiga R. Direita).
Núcleo moderno – o mesmo tipo de planta com os eixos viários paralelos às 2 principais ruas que se cruzam na perpendicular – R. Marquês de Pombal e Av. Ângela Tamagnini.
TECIDO CONSTRUÍDO: como núcleo polarizador no desenvolvimento da estrutura urbana da povoação o edifício dos Paços do Concelho e a Igreja de São João Baptista, dos 2 lados da Pç. da República, onde se unem as 2 principais vias – R. Serpa Pinto e antiga R. Direita (Silva Magalhães e Infantaria 15). – A O. da Pç da República e implantados no morro o Convento de Cristo e o Castelo; um pouco mais abaixo, na mesma colina, a Igreja de Nossa Senhora da Conceição; no prolongamento da R. Infantaria 15, do lado S., na extremidade da Várzea Grande, o Convento de São Francisco; mais para S., junto à saída da povoação desse lado, a Capela de São Lourenço; do lado oposto, no prolongamento da R. Silva Magalhães, do lado N., junto à Várzea Pequena, o antigo Convento da Anunciada Nova; nas imediações, à saída da povoação, a Capela de São Gregório e no topo do morro, a NE., a Ermida de Nossa Senhora da Piedade. Na margem esquerda do rio Nabão, no início da R. Marquês de Tomar, a Igreja e o antigo Convento de Santa Iria; não muito distante do rio, a O., a Igreja de Santa Maria do Olival. No núcleo antigo da povoação assinala-se ainda a Igreja da Misericórdia, na Av. Dr. Cândido Madureira; as imponente arcarias do alpendre dos Estaus, a antiga albergaria medieval, junto ao curso do rio, no final deste avenida; a Sinagoga, no coração da judiaria, na R. Dr. Joaquim Jacinto; vários edifícios solarengos e habitações de carácter burguês dispersos pela malha urbana.
Cronologia:
1159 – Doação de Tomar aos Templários por D. Afonso Henriques;
1162 – construção do castelo por Gualdim Pais e doação de carta de foral à vila; a povoação desenvolve-se inicialmente na Cerca ou Almedina, intramuros, à sombra de uma 2ª cinta de muralhas entretanto construída, na paróquia de Santa Maria do Castelom, do lado de fora da muralha, na vila de Baixo, na paróquia de Santa Maria do Olival, entre a actual R. da Graça e a Corredoura e ainda a N. do castelo, no arrabalde de São Martinho; com a regularização do curso do rio, a vila cresce para S., para a zona da Ribeira, onde a Ordem tinha já os seus moínhos; aí surgiram os edifícios públicos, no Chão do Pombal;
séc. 13 – construção da Igreja de Santa Maria do Olival;
1314 – extinção da Ordem dos Templários;
1319, 14 de Março – instituição da Ordem Militar de Nosso Senhor Jesus Cristo, integrando os bens da extinta Ordem do Templo; a nova ordem é instalada em Castro Marim;
1357 – transferência da sede da Ordem de Cristo para Tomar;
séc. 14 – construção da ermida de Nossa Senhora da Piedade;
1417 – o Infante D. Henrique é nomeado Governador e Administrador da Ordem de Cristo;
séc. 15, 1ª metade – construção dos Estaus, junto ao Chão do Pombal, onde existiam os antigos Paços do Concelho, construíndo-se então também, nas imediações, as saboarias e o Hospital de Nossa Senhora da Graça; obras no antigo oratório templário, a Charola, construção dos claustro do Cemitério e da Lavagem, da capela de São Jorge e do Paço;
séc. 15, meados – construção da Sinagoga;
1467 – início da reconstrução da Igreja de São João Baptista;
1499 – a população que vivia dentro do castelo é forçada a abandoná-lo por determinação régia;
1510 – criação da Misericórdia de Tomar;
1510, 1 de Maio – D. Manuel concede a Tomar foral novo;
séc. 15, finais / séc. 16 – 1º quartel – construção da nave adossada à Charola henriquina;
séc. 16, 1º quartel – construção da Capela de São Gregório e da Capela de São Lourenço; construção das Casas da Câmara;
1530, 24 de Junho – reforma da Ordem de Cristo por frei António de Lisboa, transformando-a numa ordem de clausura;
1532 – início das obras de alargamento do Convento;
1535 – início da construção da Capela de Nossa Senhora da Conceição, que parece ter sido pensada como capela sepulcral para D. João III;
1536 – início da construção da Igreja de Santa Iria;
1557 – início da reconstrução do claustro principal do convento de Cristo, interrompida em 1565;
1567 – início das obras da Igreja da Misericórdia;
1567, 22 de Abril – o cardeal D. Henrique concede a Tomar o título de “Notável Vila”;
1573 – conclusão da Capela de Nossa Senhora da Conceição;
1591 – conclusão do claustro principal do convento de Cristo, obras de remodelação da Charola;
1613 – reconstrução da ermida de Nossa Senhora da Piedade;
1618 – construção da Portaria real, casa da escada e sala dos reis;
1625, 7 de Setembro – início da construção do Convento de São Francisco;
1645 – início da construção do Convento da Anunciada Nova;
1672 – construção do hospital da Misericórdia;
1740 – remodelação das Casas da Câmara;
1789 / 1792 – reforma dos Estatutos da Ordem;
1834 – extinção das ordens religiosas;
1844, 13 de Fevereiro – Tomar é elevada a cidade.”
(via página da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais)
KENENISA BEKELE
Há cerca de um ano, aqui tinha deixado a interrogação: “Até onde irá Kenenisa?”.
Este fenomenal etíope de 23 anos disputou este fim-de-semana os seus 5º Campeonatos do Mundo de Cross Curto (4 km) e de Cross Longo (12 km)… e obteve as suas 9ª e 10ª vitórias!
Absolutamente irresistível, gravando de forma indelével o seu nome como um dos maiores campeões de sempre, em 10 provas disputadas, 10 vezes Campeão do Mundo!
Imperial, Bekele anunciou que pretende dar lugar a outros, “mais novos”, e que não voltará a competir nos Campeonatos do Mundo de Cross. Aguardam-se novos feitos nas pistas de atletismo…
QUINTA DO BILL – BEST OF
– Se te amo
– Os Filhos da Nação
– No Trilho do Sol
– Voa (voa)
– Menino
– A única das amantes
– Prece (uma canção)
– Reunir aos meus amigos
– Srª Maria do Olival
– De 2ª a 6ª feira
– Aljubarrota
– Sem rumo
– (Que será de ti) Lisboa
– Dias de cumplicidade
– Chamar-te a mim
– Ter alguém (ter fé)
– Ao pé de mim
– O Fim do Mundo
QUINTA DO BILL – NÓMADAS
Gravado e produzido por Mário Barreiros nos estúdios MB no Porto entre Maio, Junho e Julho de 2001.
Misturado por Tony Harris.
Masterizado por Chris Blair no Abbey Road Studios em Londres.
– Diz-me lá (diz-me lá)
– Pudesse eu (não ter limites)
– Mil e uma lendas
– Todo o fogo que me ateias
– Angola (gosto de ti, liberta)
– Assim não queres
– Anoitecer no Mouchão
– Vaguear pelo mundo
– Mais um dia em que nada se faz
– Ondas de paixão
– Será fado
Best of
Nómadas


