Archive for 18 Abril, 2006
MUNDIAL 2006 (CVII) – 1994
Grupo A
Colômbia – Roménia – 1-3
EUA – Suíça – 1-1
EUA – Colômbia – 2-1
Roménia – Suíça – 1-4
EUA – Roménia – 0-1
Suíça – Colômbia – 0-2
1º Roménia, 6; 2º Suíça, 4; 3º EUA, 4; 4º Colômbia, 3
Grupo B
Camarões – Suécia – 2-2
Brasil – Rússia – 2-0
Suécia – Rússia – 3-1
Brasil – Camarões – 3-0
Brasil – Suécia – 1-1
Rússia – Camarões – 6-1
1º Brasil, 7; 2º Suécia, 5; Rússia, 3; 4º Camarões, 1
Grupo C
Espanha – Coreia do Sul – 2-2
Alemanha – Bolívia – 1-0
Alemanha – Espanha – 1-1
Coreia do Sul – Bolívia – 0-0
Alemanha – Coreia do Sul – 3-2
Bolívia – Espanha – 1-3
1º Alemanha, 7; 2º Espanha, 5; 3º Coreia do Sul, 2; 4º Bolívia, 1
Grupo D
Nigéria – Bulgária – 3-0
Argentina – Grécia – 4-0
Argentina – Nigéria – 2-1
Bulgária – Grécia – 4-0
Grécia – Nigéria – 0-2
Argentina – Bulgária – 0-2
1º Nigéria, 6; 2º Bulgária, 6; 3º Argentina, 6; 4º Grécia, 0
Grupo E
Itália – Irlanda – 0-1
Noruega – México – 1-0
Itália – Noruega – 1-0
México – Irlanda – 2-1
Irlanda – Noruega – 0-0
Itália – México – 1-1
1º México, 4; 2º Irlanda, 4; 3º Itália, 4; 4º Noruega, 4
Grupo F
Bélgica – Marrocos – 1-0
Holanda – A. Saudita – 2-1
Bélgica – Holanda – 1-0
A. Saudita – Marrocos – 2-1
Marrocos – Holanda – 1-2
Bélgica – A. Saudita – 0-1
1º Holanda, 6; 2º A. Saudita, 6; 3º Bélgica, 6; 4º Marrocos, 0
ENBLOGS06
É já amanhã que se realiza, em Santiago de Compostela, o EnBlogs06, encontro de blogues da Galiza e Portugal, organizado pela secção de comunicação do Conselho da Cultura Galega.
(via Mas Certamente Que Sim!)
TOMAR – INVENTÁRIO DO PATRIMÓNIO ARQUITECTÓNICO (XI)
Moinhos e Lagares de El Rei
“Planta longitudinal, composta por vários rectângulos adossados; volumes articulados com coberturas diferenciadas em telhados de 2 e 3 águas.
Fachada principal virada a O., para a levada, constituída por 6 corpos de dimensões diferentes, de empenas agudas, excepto o último, do lado S., que mostra o remate da empena cortado.
Janelas e portas de diferentes dimensões, de verga recta, excepto uma no corpo S., de verga em arco segmentar. Em algumas vergas as iniciais em ferro (JTP) (João Torres Pinheiro) e (JP) e a data 1903. Os 2 últimos corpos do lado S. mostram 2 grandes emblemas régios em cantaria relevada, circundados por moldura rectangular: a esfera armilar, adossada abaixo do remate da empena, o escudo português encimado por coroa fechada, apoiado sobre a empena cortada.
A fachada posterior virada para o curso do rio nada revela de assinalável; no último corpo do lado S. rasga-se grande janela.
INTERIOR: estrutura de asnas em madeira e vigas apoiando o telhado sem forro. Desapareceu todo o equipamento associado à actividade moageira e lagareira inicial.
Cronologia: 1174, Junho – o 1º foral da vila de Tomar refere já a existência de lagares e moinhos; séc. 15 – o canal do Mouchão é regularizado e os lagares de azeite da Ribeira da Vila, conhecidos como da Cruz e de Martim Teles, são remodelados, durante o mestrado do Infante D. Henrique; durante o mestrado do Infante D. Fernando surgiu mais uma unidade lagareira, conhecida como Lagar Novo; séc. 16 – no reinado de D. Manuel foram remodelados e ampliados os moinhos / lagares da Ribeira Velha, Açude de Frades e engenhos hidráulicos, pela Ordem de Cristo, passando a ser designados por lagares de El-Rei; 1500 – existiam na Ribeira da vila os lagares de Santiago, de Martim Teles, da Cruz, Novo, pertença da Mesa Mestral; fizeram-se 2 casas de Pisões e uma Alcaçaria na Ribeira da vila; 1529, 10 de Outubro – D. João III autoriza o Prior do Convento de Cristo, Frei António de Lisboa, a fazer um lagar na Alcaçaria; 1530 – é acrescentada uma pedra ao Lagar de Martim Telles; 1539, 27 de Novembro – D. João III doa ao Convento o Lagar de Martim Telles e os da Mesa Mestral, à excepção da Casa da Tulha; 1541, 6 de Junho – Frei António de Lisboa recebe do comendador de Cem Soldos o Lagar de Secretário, por troca com várias terras; 1546, 16 de Abril – são acrescentadas 2 pedras, uma no Lagar do Secretário, outra no Lagar Novo; 1551 – D. João III manda fazer o Lagar de Pedro de Évora, usando parte da pedra arrancada ao lagar do Picamilho pela cheia de 1550; o Lagar da Madeira é feito no mesmo local, por ordem régia; 1553, 24 de Novembro – o Lagar de Martim Telles é aumentado; séc. 18 – reparação e conservação da ponte manuelina, moinhos e lagares da Levada; 1707 – reconstrução do Lagar de El-Rei (assinalada numa lápide outrora aí existente); 1710, 22 de Janeiro – os lagares da Ribeira da vila estavam arrendados a António da Costa; 1730, 28 de Junho – o Convento arrenda os moinhos da Ribeira da vila a Manuel Gonçalves, sendo o arrendamento renovado em 1732 e 1734; 1835 – com a extinção da Ordem de Cristo, são postos em hasta pública os seus bens, entre os quais se contavam, começando do lado N., os moinhos da vila, o Lagar do Alcaide, o Lagar do Secretário ou Lagar Francisco da Mota, o Lagar da Cruz, o Lagar Novo, o Lagar de Martim Telles, o Lagar de Pedro de Évora, o Lagar do Alcaide, o Lagar de El-Rei com a Casa das Tulhas anexa; 1837, 9 de Novembro – os lagares e moinhos são arrematados por Francisco da Mota e José António da Silva; 1903, 23 de Abril – a parte de Francisco da Mota, herdada por Maria Cristina e Eloísa Tamagnini de Magalhães, é vendida a João Torres Pinheiro, que fica co-proprietário de José de Melo a quem José da Mota e Silva doara parte do seu quinhão; 1908, 23 de Janeiro / 1913, 15 de Agosto – Manuel Mendes Godinho adquire a totalidade dos lagares e moinhos da Ribeira da vila; 1931 – instalação da moagem “Portugália” no lugar do antigo lagar de El-Rei.”
(via página da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais)