TOMAR – HISTÓRIA (II)
9 Março, 2006 at 8:46 am Deixe um comentário
D. Manuel daria à vila de Tomar um novo foral em 1510. No seu reinado, seria criada a Fábrica de Vidro da Matrena, assim como as Ferrarias de S. Lourenço e do Prado, que perdurariam até ao Séc. XVIII.
Teria um período áureo na época dos Descobrimentos, com a construção da traça da vila, das obras do Convento, Sinagoga (com uma importante comunidade judaica), reconstrução da Igreja de S. João Baptista, Capela da Nossa Senhora da Conceição e da Ermida de São Gregório.
Aquando do domínio espanhol, as Cortes de Tomar aclamaram Filipe II como Rei de Portugal, tendo sido, nessa época, construído o Aqueduto dos Pegões.
Tomar seria elevada à condição de cidade em 1844, por D. Maria II. No decurso do Séc. XIX, registou importante desenvolvimento industrial, com unidades produtoras de seda, papel e ferro, ao mesmo tempo que se instalavam fábricas de fiação de tecidos.
Nos anos mais recentes, foi o Turismo a desenvolver-se. É habitada por cerca de 20 000 pessoas, sendo atravessada pelo Rio Nabão. O concelho, constituído por 16 freguesias, abrange um total de cerca de 50 000 habitantes.
Os seus monumentos abrangem desde o Românico-Bizantino ao Barroco, passando pelo Gótico, até ao Manuelino. Nas suas tradições, destaca-se também a Festa dos Tabuleiros.
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