Archive for 8 Março, 2006
LIGA DOS CAMPEÕES – 1/8 FINAL
1ª mão 2ª mão Total Benfica - Liverpool 1-0 2-0 3-0 Real Madrid - Arsenal 0-1 0-0 0-1 Bayern - AC Milan 1-1 1-4 2-5 PSV Eindhoven - Lyon 0-1 0-4 0-5 Chelsea - Barcelona 1-2 1-1 2-3 Glasgow Rangers - Villarreal 2-2 1-1 3-3 Werder Bremen - Juventus 3-2 1-2 4-4 Ajax - Inter Milan 2-2 0-1 2-3
Em mais uma gloriosa noite europeia, o Benfica fez história, garantindo o apuramento para os 1/4 Final da Liga dos Campeões, derrotando em Liverpool o Campeão Europeu em título por 2-0, com golos de Simão Sabrosa (35 minutos) e Fabrizio Miccoli (88 minutos).
Numa partida em que começou por ser sujeita a intensa pressão do adversário, a equipa do Benfica soube ser solidária e, passados os primeiros 20 a 25 minutos, começar a “respirar”, subindo no terreno, até chegar ao golo, numa soberba execução de Simão Sabrosa, deambulando em “slalom” frente à defesa inglesa, para desferir um potente e imparável remate, em arco, colocado ao canto superior direito da baliza.
Logo aí, o Benfica praticamente resolvia a eliminatória, perdendo o Liverpool o discernimento na procura do golo, repetindo as jogadas estereotipadas, bombeando a bola para a área, para a cabeça do “gigante” Peter Crouch, que nunca revelou capacidade para chegar ao golo (impedido também por uma extraordinária defesa de Moretto, não obstante o guarda-redes benfiquista ter revelado, a espaços, alguma intranquilidade).
O segundo golo, também num brilhante “pontapé de moínho” de Miccoli – já no final da partida – foi o corolário natural dos espaços proporcionados pela equipa inglesa nos últimos 20 minutos de jogo (com Karagounis mais uma vez a pautar a condução do jogo benfiquista), numa fase em que o Liverpool começava a descrer da possibilidade de inverter o rumo da eliminatória e em que, de forma desgarrada, cada um por si (com destaque para a boa exibição de Steven Gerrard) procurava, em vão, visar a baliza do Benfica.
Com a “estrelinha” da sorte em dois momentos em que a bola embateu nos ferros da baliza (o Benfica também teve uma dessas ocasiões), mas beneficiando também da excelente atitude da equipa e da solidez da defesa (com Léo mais uma vez em grande plano) e um meio-campo aguerrido, a equipa portuguesa justifica, no conjunto das duas partidas da eliminatória, a passagem à fase seguinte, impondo-se pela primeira vez a uma das equipas com maior palmarés mundial, e logo com duas vitórias e um categórico resultado agregado de 3-0!
Nos 1/4 Final, o Benfica é acompanhado por AC Milan, Arsenal, Barcelona, Juventus, Lyon (com Tiago a destacar-se no jogo de hoje, com 2 golos) e Villarreal. Pelo caminho ficaram alguns dos grandes “colossos” do futebol europeu, como (para além do Liverpool) o Real Madrid, Bayern e PSV Eindhoven (todos antigos Campeões Europeus), assim como o Chelsea de José Mourinho.
Benfica – Moretto; Alcides, Luisão, Anderson, Léo; Geovanni (60′ – Karagounis), Robert (70′ – Ricardo Rocha), Beto, Manuel Fernandes, Simão; Nuno Gomes (77′ – Miccoli)
Liverpool – Reina; Finnan, Carragher, Traoré, Warnock (70′ – Hamann); Luis Garcia, Gerrard, Xabi Alonso, Kewell (63′ – Djibril Cissé); Morientes (70′ – Fowler), Crouch
0-1 – Simão – 36 minutos
0-2 – Miccoli – 89 minutos
MUNDIAL 2006 (LXXX) – 1982
Grupo A
Itália – Polónia – 0-0
Peru – Camarões – 0-0
Itália – Peru – 1-1
Polónia – Camarões – 0-0
Polónia – Peru – 5-1
Itália – Camarões – 1-1
1º Polónia, 4; 2º Itália, 3; 3º Camarões, 3; 4º Peru, 2
Grupo B
RFA – Argélia – 1-2
Chile – Áustria – 0-1
RFA – Chile – 4-1
Argélia – Áustria – 0-2
Argélia – Chile – 3-2
RFA – Áustria – 1-0
1º RFA, 4; 2º Áustria, 4; 3º Argélia, 4; 4º Chile, 0
Grupo C
Argentina – Bélgica – 0-1
Hungria – El Salvador – 10-1
Argentina – Hungria – 4-1
Bélgica – El Salvador – 1-0
Bélgica – Hungria – 1-1
Argentina – El Salvador – 2-0
1º Bélgica, 5; 2º Argentina, 4; 3º Hungria, 3; 4º El Salvador, 0
Grupo D
Inglaterra – França – 3-1
Checoslováquia – Koweit – 1-1
Inglaterra – Checoslováquia – 2-0
França – Koweit – 4-1
França – Checoslováquia – 1-1
Inglaterra – Koweit – 1-0
1º Inglaterra, 6; 2º França, 3; 3º Checoslováquia, 2; 4º Koweit, 1
Grupo E
Espanha – Honduras – 1-1
Jugoslávia – I. Norte – 0-0
Espanha – Jugoslávia – 2-1
Honduras – I. Norte – 1-1
Honduras – Jugoslávia – 0-1
I. Norte – Espanha – 1-0
1º I. Norte, 4; 2º Espanha, 3; 3º Jugoslávia, 3; 4º Honduras, 2
Grupo F
Brasil – URSS – 2-1
Escócia – N. Zelândia – 5-2
Brasil – Escócia – 4-1
URSS – N. Zelândia – 3-0
URSS – Escócia – 2-2
Brasil – N. Zelândia – 4-0
1º Brasil, 6; 2º URSS, 3; 3º Escócia, 3; 4º N. Zelândia, 0
TOMAR – HISTÓRIA (I)
A região de Tomar é habitada há mais de 30 mil anos, apresentando diversos vestígios pré-históricos, datados desde o Paleolítico, decorrendo das suas boas condições de fertilidade.
Em épocas mais recentes, a região conheceu as povoações de Nabância (nome atribuído pelos Lusitanos, em honra do deus das águas, Nava), fundada pelos Túrdulos em 480 a.C. e, 600 anos depois, pelos Romanos; e Sellium, fundada no Séc. I pelo Imperador Augusto, na margem esquerda do Rio Nabão, época em que o povo se dedicava à agricultura e à exploração mineira.
Seguiram-se as invasões dos povos Bárbaros e Visigodos e, cerca de 712, dos Mouros.
Tomar foi conquistada aos Mouros por D. Afonso Henriques em 1147, vindo a ser doada aos Templários em 1159.
O Mestre da Ordem dos Templários, Gualdim Pais, fundou a vila de Tomar em 1 de Março de 1160, com a construção do Castelo de Tomar (com base na antiga povoação luso-romana), dando à povoação carta de foral em 1162.
Após a extinção da Ordem do Templo, em 1314, D. Dinis conseguiu obter bula do Papa João XXII para fundar, em 1319, a Ordem de Nosso Senhor Jesus Cristo (“Ordem de Cristo”), cuja sede se fixaria em Tomar em 1356, vindo a ser dirigida pelo Infante D. Henrique.