Archive for 16 Março, 2006

MUNDIAL 2006 (LXXXVI) – 1986

Depois de a Colômbia ter manifestado não reunir as condições necessárias, o México tornou-se no primeiro país a organizar por duas vezes a Fase Final de um Campeonato do Mundo de Futebol, após a organização da edição de 1970.

Na primeira fase da competição, do total de 24 participantes, apenas 8 seriam eliminados; um dos indesejados lugares caberia a Portugal, passando ao “lado da prova”… Não obstante um excelente início, com vitória sobre a Inglaterra, a derrota com a Polónia colocou a equipa portuguesa dependente de um empate ante Marrocos; não parecia difícil, mas o “desastre” aconteceria; irreconhecível, embrenhada em inúmeros problemas a nível de organização (nomeadamente a falta de entendimento quanto ao valor de eventuais prémios a atribuir aos jogadores), Portugal voltaria para casa vergado ao peso de uma derrota pouco menos que “humilhante”, por 1-3.

Marrocos tornava-se então no primeiro país africano a ultrapassar a fase de grupos num Campeonato do Mundo, apurando-se para os 1/8 Final, vencendo um grupo formado também por Inglaterra, Polónia e Portugal.

Nos 1/8 Final, num jogo extremamente emotivo, a Bélgica bateria a URSS, no prolongamento, por 4-3, enquanto a Argentina afastava, com alguma naturalidade, o Uruguai. A Espanha goleava a já então forte Dinamarca (sagrar-se-ia Campeã Europeia 6 anos depois) por 5-1, no dia de Butragueño, com 4 golos.

Os Campeões da Europa de 1984 (França), então com Platini no auge, bateriam os Campeões do Mundo (Itália) nos 1/8 Final, e o Brasil nos ¼ Final (na sequência do que foi considerado como um dos melhores jogos de sempre; no desempate na marcação de pontapés da marca de grande penalidade, e apesar da falha de Platini, Sócrates e Júlio César possibilitariam a vitória dos franceses)… viriam a terminar a sua brilhante carreira nas ½ Finais, mais uma vez (tal como em 1982) derrotados pela Alemanha (que, nos ¼ Final, acabara com o sonho mexicano, eliminando o México no desempate por pontapés da marca de grande penalidade).

Como “prémio de consolação”, a França viria a alcançar o 3º lugar final, após vencer a Bélgica (que, por sua vez, havia eliminado, também nos ¼ Final, e igualmente no desempate por via de pontapés da marca de grande penalidade, a forte selecção da Espanha).

Maradona conduziria a Argentina ao bis como Campeão do Mundo de Futebol (repetindo a vitória “caseira” de 1978), com o célebre “slalom” pela defesa inglesa, a que se juntou outro golo, com a “mão de Deus”, vencendo nos ¼ Final por 2-1. Nas ½ Finais, perante a Bélgica, Maradona marcaria também mais 2 golos.

E, tal como em 1982, depois de eliminar a França nas ½ Finais, a Alemanha repetiria na Final a derrota de 4 anos antes, perdendo agora por 2-3, já depois de ter recuperado de uma desvantagem de 2 golos.

Maradona, agora Campeão do Mundo, consagrava-se como o melhor futebolista mundial.

16 Março, 2006 at 6:19 pm Deixe um comentário

"ESTÉTICA FOTOGRÁFICA" / "PROXIMIZADE"

Duas páginas que devem merecer a nossa visita:

Estética Fotográfica – O novo site de Mário Pires (autor do Retorta), “concebido para ser simples de navegar e para estimular a criação fotográfica“.

Proximizade – porque não podemos ficar insensíveis nem indiferentes aos que de (quase) tudo necessitam; porque A partir de agora, a palavra ficará também consigo!” .

16 Março, 2006 at 1:49 pm 1 comentário

VIAGENS NA MINHA TERRA – ALMEIDA GARRET – A LENDA DE SANTA IRIA (IV)

“Chegaram ao pé do túmulo, abriram-no, viram e tocaram o corpo da santa, mas não o puderam tirar, por mais diligências que fizeram.

Conheceu-se que era milagre; e contentando-se de levar relíquias dos cabelos e da túnica, voltaram todos para a sua terra.

As águas tornaram a juntar-se e a correr como dantes, e nunca mais se abriram senão dai a seis séculos e meio, quando a boa rainha Santa Isabel, mulher del-rei D. Dinis, tão fervorosas orações fez ao pé do rio pedindo à santa que lhe aparecesse, que o rio tornou a abrir-se como o mar Vermelho à voz de Moisés, dizem os devotos cronistas, e patenteou o bendito sepulcro.

Entrou a rainha a pé enxuto pelo rio dentro, seguida de seu real esposo e de toda a sua corte; mas por mais que rezasse ela, e que trabalhassem os outros com todas as forças humanas, não puderam abrir o túmulo; quebraram todas as ferramentas, era impossível.

Desenganado el-rei de que um poder sobre-humano não permitia que ele se abrisse, mandou a toda a pressa levantar um padrão muito alto sobre o mesmo túmulo, e tão alto que o rio na maior enchente o não pudesse cobrir.

O rio esperou com toda a paciência que os pedreiros acabassem e quando viu que podia continuar a correr, deu aviso, retiraram-se todos, tornaram-se a juntar as águas e o padrão ficou sobressaindo por cima delas.”

16 Março, 2006 at 8:47 am Deixe um comentário


Autor – Contacto

Destaques

Benfica - Quadro global de resultados - Printscreen Tableau
Literatura de Viagens e os Descobrimentos Tomar - História e Actualidade União de Tomar - Recolha de dados históricos

Calendário

Março 2006
S T Q Q S S D
 12345
6789101112
13141516171819
20212223242526
2728293031  

Arquivos

Pulsar dos Diários Virtuais

O Pulsar dos Diários Virtuais em Portugal

O que é a memória?

Memória - TagCloud

Jogos Olímpicos

Categorias

Notas importantes

1. Este “blogue" tem por objectivo prioritário a divulgação do que de melhor vai acontecendo em Portugal e no mundo, compreendendo nomeadamente a apresentação de algumas imagens, textos, compilações / resumos com origem ou preparados com base em diversas fontes, em particular páginas na Internet e motores de busca, publicações literárias ou de órgãos de comunicação social, que nem sempre será viável citar ou referenciar.

Convicto da compreensão da inexistência de intenção de prejudicar terceiros, não obstante, agradeço antecipadamente a qualquer entidade que se sinta lesada pela apresentação de algum conteúdo o favor de me contactar via e-mail (ver no topo desta coluna), na sequência do que procederei à sua imediata remoção.

2. Os comentários expressos neste "blogue" vinculam exclusivamente os seus autores, não reflectindo necessariamente a opinião nem a concordância face aos mesmos do autor deste "blogue", pelo que publicamente aqui declino qualquer responsabilidade sobre o respectivo conteúdo.

Reservo-me também o direito de eliminar comentários que possa considerar difamatórios, ofensivos, caluniosos ou prejudiciais a terceiros; textos de carácter promocional poderão ser também excluídos.