Archive for 13 Setembro, 2005
PESSOAS MARCANTES DA INTERNET PORTUGUESA
“Quem foram e quem são as pessoas marcantes da Internet portuguesa?
Vamos fazer um levantamento duplo. Contribua: pode registar-se no wiki e editar as páginas da lista e de cada indivíduo. Para uma enciclopédia dos protagonistas, em permanente actualização.”
É este o desafio que nos propõe Paulo Querido.
REALIDADE E FICÇÃO EM “ANJOS E DEMÓNIOS" (II)
A anti-matéria existe? Sim, sendo regularmente produzida no CERN, que não é aliás o único centro de pesquisa a produzi-la e a estudá-la. A antimatéria tinha sido antevista em 1928 pela teoria da mecânica quântica de Paul Dirac, tendo as antipartículas sido detectadas por Carl Anderson.
Como se pode “acondicionar” a antimatéria? É extremamente difícil, porque ela se aniquila completamente em contacto com a matéria. Podem acontecer duas situações:
(i) se uma antipartícula é electricamente neutra, os campos eléctricos e magnéticos não terão qualquer efeito sobre ela, não existindo nenhum meio de as manter afastadas das paredes (em matéria normal) do recipiente em que se encontram; assim, entram em contacto com a matéria praticamente de forma imediata, aniquilando-se automaticamente;
(ii) no caso de partículas de antimatéria com uma carga eléctrica, como os antielectrões e os antiprotões, é possível utilizar “garrafas electromagnéticas” para as acondicionar; contudo, as cargas da mesma polaridade repelem-se, não sendo possível juntar grandes quantidades de antiprotões, dado que a força de repulsão exercida entre eles se torna demasiado forte para que possam manter-se afastados das paredes.
Apenas será portanto possível acondicionar quantidades ínfimas de antimatéria.
“ANJOS E DEMÓNIOS" (II)
As principais personagens da “sequela” (contudo, como referido, previamente escrita) surgem absolutamente decalcadas do anterior “best-seller” de Dan Brown (ou, melhor dito, “vice-versa” – os personagens “originais” de “Anjos e Demónios” seriam depois “retocados” e desenvolvidos em termos de conteúdo, ganhando maior consistência, em “O Código da Vinci”):
1. Robert Langdon, professor de Simbologia – o “herói” de ambos os romances.
2. Vittoria Vetra (filha adoptiva do cientista/padre assassinado, também cientista) / Sophie Neveu (neta do assassinado conservador do Louvre, especialista em criptografia) – as “heroínas”, co-protagonistas de ambas as histórias.
3. Maximilian Kohler (Director do CERN) / André Vernet (Presidente da filial francesa do Banco Depositário de Zurique) / Leigh Teabing – sendo Kohler e Vernet os responsáveis máximos de instituições que assumem papel de algum relevo em ambas as narrativas; apresentando Kohler e Teabing incapacidades físicas, deslocando-se em cadeira de rodas ou usando aparelhos nas pernas e andando de muletas; todos eles, de alguma forma “excêntricos”.
4. Leonardo Vetra (padre e cientista do CERN) / Jacques Saunière (conservador do Louvre) – as vítimas dos homicídios iniciais, que despoletam toda a sequência narrativa.
5. “Hashashin” (o árabe fanático) / Silas (o monge albino) – Os “mercenários”, dedicados a uma “causa”, contratados para concretizar os homicídios, recebendo instruções de uma eminência oculta.
6. Olivetti (comandante da Guarda Suíça do Vaticano) / Bezu Fache (chefe da polícia francesa) – responsáveis pelas investigações policiais.
7. “Janus” / “Professor” – as eminências ocultas que dirigem as sociedades secretas, ordenando os ataques homicidas, executados pelos “mercenários” por eles contratados.
8. “Illuminati” / Priorado do Sião – Sociedades secretas, em confronto com a Igreja Católica, opondo-se ao seu imobilismo e conservadorismo, ou em busca de uma verdade oculta desde tempos imemoriais; nenhuma delas existirá efectivamente na actualidade.
9. Gianlorenzo Bernini / Leonardo da Vinci – Grandes nomes da arte da época da Renascença, que fornecem, por via das suas obras, o fio condutor da trama, sendo-lhes também atribuída uma alegada pertença às sociedades secretas.