Archive for 20 Outubro, 2004
ESTADOS UNIDOS – NASCIMENTO DE UMA NAÇÃO (V)
Uma comissão de cinco membros liderada por Thomas Jefferson redige a Declaração de Independência, com o apoio de Benjamin Franklin e Samuel Adams, sendo promulgada em Filadélfia, a 4 de Julho de 1776, por delegados de todos os territórios, anunciada ao mundo pelo “Liberty Bell”, interpretando os ideais perseguidos pela América (Independência e Liberdade).
Inspirada nos ideais do iluminismo, defende a liberdade individual e o respeito pelos direitos fundamentais do homem.
Tem origem a chamada “Democracia Jeffersoniana”, com a Declaração dos Direitos e deveres do homem, direitos e garantias individuais para todas as pessoas, princípios democráticos iguais.
Nasce o “sonho americano”, desenvolvendo-se o mito do americano como desbravador, corajoso, no centro do mundo.
Inicia-se a Marcha para o Oeste; os colonos avançam sobre as terras de outros países, em busca do ouro, comprando e anexando terras e provocando o genocídio indígena.
Contudo, a Inglaterra não aceita a Declaração da Independência dos EUA e declara Guerra às treze colónias.
De 1776 a 1783 (data do Tratado de Paz de Versalhes, que culminaria com o reconhecimento da independência dos Estados Unidos), trava-se a Guerra da Independência.
[1792]
"SILLY SEASON"
Não sei se será do tempo melancólico (esta passagem directa do Verão para o Inverno, sem paragem pelo Outono… “sinais dos tempos”), mas, hoje, não me ocorre nada de positivo para tratar.
Pelo contrário, a tradicional “silly season” das férias de Verão parece não ter “ido de férias”, dando a ideia de querer instalar-se de forma “permanente” em Portugal.
Esta época extra de “silly season” teve a sua “inauguração oficial” com o início da “Quinta das Celebridades”, provavelmente o programa mais “deprimente” de sempre da televisão portuguesa, prosseguiu com as declarações do Ministro sobre os comentários do Professor Marcelo, continuou com toda a “novela” Marcelo e as “declarações ao país” do Primeiro-Ministro (já depois do Ministro das Finanças)…
Teve novos desenvolvimentos com uma proposta de Orçamento que, numa política de “navegação à vista”, sem qualquer estratégia de médio prazo, vem tirar toda e qualquer confiança que pudesse haver da parte dos agentes económicos quanto à fiscalidade em Portugal (faz algum sentido, depois de se andar há 10 anos a tentar incutir no espírito dos portugueses que é necessário que se preocupem em “acautelar” o seu futuro, acabar com os benefícios fiscais dos PPR? – quando esse espírito não se encontra ainda devidamente consolidado…)
Não “satisfeito”, o senhor Ministro Rui Gomes da Silva “volta à carga” sugerindo a existência de teorias de cabala nos órgãos de comunicação social, enquanto que outro senhor Ministro Nuno Morais Sarmento vem introduzir uma tese peregrina: a de que “deve ser o Governo a definir o modelo de programação da RTP, porque é o Executivo que responde pelas decisões praticadas na televisão pública” (!).
A “cereja no topo do bolo” é o triste espectáculo (de “aprendizes de feiticeiro, a brincar com o fogo”) dado ao longo da semana passada e da presente semana, pelos dirigentes do Benfica e do FC Porto. Não há ninguém com responsabilidade e capacidade para os impelir a uma “conduta civilizada”?
“Quo vadis” Portugal?
Há 1 ano no Memória Virtual – Casa Pia / PS
[1791]



