ELEIÇÕES PARLAMENTO EUROPEU (I)
No próximo dia 13 de Junho os portugueses vão ser chamados a exercer um seu direito, mas também .dever cívico.: o de eleger – em conjunto com cidadãos de outros 24 países membros da União Europeia (10 dos quais apenas desde o dia 1 de Maio!) -, os seus (24) representantes no Parlamento Europeu, uma das instituições da União, a partir de agora composta por 732 deputados.
De forma errada, poderemos ser conduzidos a um raciocínio do tipo: .24 representantes em 732 deputados não têm qualquer expressão, sendo indiferentes os eleitos, pelo que não valerá a pena o .esforço. da deslocação ao local de voto…
De facto, estas eleições têm sido tradicionalmente .ignoradas. pela população portuguesa, perfilando-se no presente caso concreto a ameaça do maior absentismo de sempre, num país que estará bastante envolvido com o EURO 2004 – e, em muitos casos, numa situação de “fim-de-semana prolongado”.
Não obstante, parece-me que o esboço de raciocínio anterior será tão incorrecto como o de pensar, a propósito de umas eleições legislativas: .porque vou eu (por exemplo eleitor do Distrito de Beja) votar, para eleger 3 deputados, quando o Distrito de Lisboa elege cerca de 15 vezes mais?. ou .o meu voto individual não vai ter qualquer importância no apuramento dos resultados finais..; é que . essa será uma das virtualidades da democracia . todos os votos .valem o mesmo.; isto é, não é pelo facto de os alemães elegerem 99 .euro-deputados. que valerá .mais a pena. votar na Alemanha do que em Portugal!
O que será importante esclarecer são as competências e atribuições do Parlamento Europeu e a forma como se organizam os eleitos (por famílias políticas transnacionais).
Tema para outro texto nesta semana, ao longo da qual farei também uma breve apresentação dos resultados de anteriores .eleições europeias..
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