Archive for 31 Maio, 2004
EURO 2004 (XLVIII) – 2000
Pela primeira vez na história do futebol, uma organização conjunta: a XI edição do Campeonato da Europa teria a Fase Final repartida pela Bélgica e Holanda, que, sendo qualificadas de .ofício., obrigariam a nova alteração na fórmula de disputa das qualificações: seriam formados 9 grupos, com composição variável, entre 5 e 6 selecções, qualificando-se directamente o vencedor de cada grupo e o melhor dos segundos classificados, enquanto que os restantes 8 tiveram de disputar um .playoff. para apurar os últimos 4 finalistas.
Como factos mais marcantes, a vitória da Noruega, a eliminação da Rússia (3ª, num grupo vencido pela França, com a Ucrânia em 2º lugar), da Croácia (quedando-se em 3º lugar, após a Jugoslávia e a Irlanda) e da Áustria (atrás da Espanha e de um surpreendente Israel). Portugal seria o melhor dos 2º classificados (num grupo vencido pela Roménia), alcançando assim o apuramento directo (o terceiro da sua história, após as provas de 1984 e 1996).
A R. Checa faria a prova .perfeita., com 10 vitórias em 10 jogos, embora num grupo sem grande dificuldade.
Nos .playoff., a Inglaterra e a Dinamarca eliminariam .com naturalidade. a Escócia e Israel. A Eslovénia seria a grande surpresa da Fase Final, eliminando a Ucrânia. A Turquia eliminaria a Irlanda (pela segunda vez, .vítima. deste sistema de apuramento).
As grandes goleadas ficaram essencialmente a cargo de uma demolidora Espanha, também com bom contributo português; pela negativa, destacaram-se S. Marino e Liechtenstein; a Áustria esteve .no melhor. e no .pior., com uma humilhante derrota: Espanha-Áustria, 9-0; Espanha-S. Marino, 9-0; Espanha-Chipre, 8-0; Israel-S.Marino, 8-0; Portugal-Liechtenstein, 8-0; Roménia-Liechtenstein, 7-0; Portugal-Azerbeijão, 7-0; Áustria-S. Marino, 7-0; S. Marino-Espanha, 0-6; Inglaterra-Luxemburgo, 6-0; Alemanha-Moldávia, 6-1; Rússia-Andorra, 6-1.
Na Fase Final, um extraordinário comportamento de Portugal, com vitórias em todos os jogos; depois de transformar um 0-2 em 3-2 perante a Inglaterra e de bater a Roménia por 1-0, voltava a eliminar o Campeão Europeu em título, humilhando a Alemanha (jogando com os .reservistas.) por 3-0 (3 golos de Sérgio Conceição); também a Inglaterra ficaria pela fase de grupos.
A Itália e a Turquia eliminavam a Suécia e a equipa da casa (Bélgica); a Espanha e a .nova. Jugoslávia (Federação da Sérvia e Montenegro), afastariam a Noruega e Eslovénia; por fim, a Holanda e França superiorizavam-se à R. Checa e Dinamarca (que, nas duas edições anteriores, haviam sido, respectivamente, vice-campeão e campeão da Europa).
Nos ¼ final, Portugal, Itália, França e Holanda (com uma vitória por 6-1) impor-se-iam com alguma naturalidade à Turquia, Roménia, Espanha e Jugoslávia.
Nas ½ finais, a outra equipa da casa cairia nos .penalties., perante a Itália. também Portugal seria afastado por um penalty, perante o .carrasco. França, que, pela segunda vez, nos roubava a presença na final.
E o Campeão do mundo (França), a perder com a Itália desde os 55 minutos, empataria no último minuto, para, no prolongamento, conquistar novo título com o .golo de ouro. de Trezeguet.
[1358]
ELEIÇÕES PARLAMENTO EUROPEU (I)
No próximo dia 13 de Junho os portugueses vão ser chamados a exercer um seu direito, mas também .dever cívico.: o de eleger – em conjunto com cidadãos de outros 24 países membros da União Europeia (10 dos quais apenas desde o dia 1 de Maio!) -, os seus (24) representantes no Parlamento Europeu, uma das instituições da União, a partir de agora composta por 732 deputados.
De forma errada, poderemos ser conduzidos a um raciocínio do tipo: .24 representantes em 732 deputados não têm qualquer expressão, sendo indiferentes os eleitos, pelo que não valerá a pena o .esforço. da deslocação ao local de voto…
De facto, estas eleições têm sido tradicionalmente .ignoradas. pela população portuguesa, perfilando-se no presente caso concreto a ameaça do maior absentismo de sempre, num país que estará bastante envolvido com o EURO 2004 – e, em muitos casos, numa situação de “fim-de-semana prolongado”.
Não obstante, parece-me que o esboço de raciocínio anterior será tão incorrecto como o de pensar, a propósito de umas eleições legislativas: .porque vou eu (por exemplo eleitor do Distrito de Beja) votar, para eleger 3 deputados, quando o Distrito de Lisboa elege cerca de 15 vezes mais?. ou .o meu voto individual não vai ter qualquer importância no apuramento dos resultados finais..; é que . essa será uma das virtualidades da democracia . todos os votos .valem o mesmo.; isto é, não é pelo facto de os alemães elegerem 99 .euro-deputados. que valerá .mais a pena. votar na Alemanha do que em Portugal!
O que será importante esclarecer são as competências e atribuições do Parlamento Europeu e a forma como se organizam os eleitos (por famílias políticas transnacionais).
Tema para outro texto nesta semana, ao longo da qual farei também uma breve apresentação dos resultados de anteriores .eleições europeias..
[1357]
MUSEUS (VIII)
Museu de Lamego (Lamego . Largo de Camões)
Instalado no edifício do antigo Paço Episcopal, é um museu predominantemente de arte antiga e sacra. Merecem especial referência as cinco tábuas quinhentistas do pintor Vasco Fernandes (Grão Vasco) e o conjunto de tapeçarias flamengas, de fabrico de Bruxelas, do século XVI.
Museu Monográfico de Conímbriga (Condeixa-a-Velha)
O museu foi inaugurado em 1962 para proteger, estudar e expor os achados arqueológicos da cidade romana de Conímbriga, cujas notáveis ruínas integram o circuito de visita. Os mosaicos preservados in situ constituem uma colecção de grande valor e significado patrimonial.
[1356]