Archive for 20 Maio, 2004

EURO 2004 (XXXIX) – 1992

GRUPO 6
Finlândia – Portugal . 0-0 / 0-1
Portugal – Holanda . 1-0 / 0-1
Grécia – Malta . 4-0 / 1-1
Holanda – Grécia . 2-0 / 2-0
Malta – Finlândia . 1-1 / 0-2
Malta – Holanda . 0-8 / 0-1
Grécia – Portugal . 3-2 / 0-1
Malta – Portugal . 0-1 / 0-5
Holanda – Finlândia . 2-0 / 1-1
Finlândia – Grécia . 1-1 / 0-2

1º Holanda (13); 2º Portugal (11); 3º Grécia (8); 4º Finlândia (6); 5º Malta (2)

GRUPO 7
Inglaterra – Polónia . 2-0 / 1-1
Irlanda – Turquia . 5-0 / 3-1
Irlanda – Inglaterra . 1-1 / 1-1
Turquia – Polónia . 0-1 / 0-3
Turquia – Inglaterra . 0-1 / 0-1
Irlanda – Polónia . 0-0 / 3-3

1º Inglaterra (9), 2º Irlanda (8); 3º Polónia (7); 4º Turquia (0)

[1329]

20 Maio, 2004 at 11:16 pm

“AOS INDIGNADOS COM A EXCLUSÃO DE BAÍA”:

Já por várias vezes aqui teve oportunidade de expressar a minha satisfação com as proezas (europeias) do FC Porto, reconhecendo a inegável capacidade competitiva da equipa.

Já aqui escrevi e reafirmo: desejo sinceramente que o FC Porto seja Campeão Europeu; sem querer “apropriar-me” de algo que pertencerá com mais propriedade aos portistas, acho que todos os portugueses deveriam ficar felizes com essa vitória que ansiamos e esperamos… e em que (todos) acreditamos (desde a vitória frente ao Manchester United, e também perante os restantes resultados dessa eliminatória, escrevi que o FC Porto passava a ser o principal favorito).

Uma das coisas que aprendemos (nós, os benfiquistas) com a ausência de vitórias ao longo destes 8 anos foi a ser “tolerantes”…

É claro que reconheço o direito à indignação de quem, convictamente, acha que estamos perante uma situação injusta.

Sem pretender advogar a causa de Scolari, a minha interpretação dos factos é a seguinte: Scolari ficou impressionado com a exibição que Ricardo fez no Portugal-Brasil (antes do Campeonato do Mundo de 2002) e, logo aí, fixou-o como sendo o melhor guarda-redes português (tinha aliás feito toda a campanha de apuramento para o Mundial e o lugar de titular da selecção não era objecto de grande discussão). Ricardo viria a fazer uma nova boa época (a última no Boavista), que levou a que fosse pretendido pelo Benfica e – gorada a transferência para a Luz – pelo Sporting.

Com alguma naturalidade, Scolari começou a chamá-lo à Selecção e “atribui-lhe o lugar” de guarda-redes. De boa fé, quero crer que Scolari decidiu, na primeira convocatória, não chamar Vitor Baía porque o “seu” guarda-redes titular era Ricardo e não “faria sentido” chamar Baía para o “banco”.

A partir do momento em que começaram “as pressões”, Baía ficou irremediavelmente afastado de qualquer hipótese; Scolari não iria aceitar que a sua “autoridade” fosse questionada; tinha já dado o exemplo no Brasil, com Romário.

O problema foi que Ricardo faria uma época “sofrível” no Sporting, começando também a revelar uma (inesperada?) insegurança nos jogos da Selecção. E aí, acho que Scolari cometeu um erro ao não “rodar” mais outros guarda-redes; a aposta quase exclusiva em Ricardo deixou-o numa posição difícil, embora irreversível no que respeita a Baía; não lhe era possível “voltar atrás” sem “perder a face” (apesar de ter pretendido “defender-se” com a chamada de Maniche).

Em conclusão (que já vai longa esta “carta aberta”): Scolari cometeu um erro de avaliação; apostou tudo em Ricardo, que não tem estado à altura. E ficamos agora na contingência de saber como reagirá o guarda-redes à pressão, numa situação de “alta competição”.

Agora, o que não vamos concerteza é “deixar de ser portugueses” porque Baía não foi convocado! A convocatória está feita, não é alterável. A oportunidade da contestação esgotou-se. São estes os nossos jogadores. Vamos apoiá-los? Claro que sim!

(Depois das “fracas provas no processo de avaliação contínua” – nos jogos de preparação – a avaliação final e definitiva terá de ser feita no termo do Campeonato da Europa).

[1328]

20 Maio, 2004 at 11:21 am 1 comentário

HERDEIROS (IV)

No cinema, Francis Ford Copolla e a filha Sofia Copolla são casos de sucesso; a filha, depois de uma não muito bem sucedida experiência como actriz (entre outros, em “O Padrinho”, dirigido pelo pai), viria a afirmar-se como realizadora (“Virgens Suicidas” e “Lost in Translation”).

Contrariamente ao que se verifica no Automobilismo, e talvez de forma surpreendente, não serão tão frequentes os exemplos de futeblistas “famosos”, filhos de futebolistas.

Em Portugal, a dupla de maior êxito foi sem dúvida a formada por José Águas e Rui Águas. Também do Benfica, recordo os Mário Wilson pai e filho; os Simões; o jovem Veloso (integrante das selecções juniores de Portugal), filho de António Veloso; estará ainda por demonstrar a capacidade do filho de João Vieira Pinto. No Sporting, o caso de Morato. Na actualidade, o caso de maior sucesso é o de Ricardo Sousa, filho de António Sousa.

José Águas, nascido em Angola, seria contratado pelo Benfica em 1950, na sequência de uma digressão da equipa à então província ultramarina. Em 13 épocas ao serviço do Benfica, sagrou-se bi-Campeão Europeu (foi o capitão, que teve a honra de erguer a Taça), sendo também o melhor marcador da prova. Foi Campeão Nacional por 5 vezes, tendo ainda vencido 7 Taças de Portugal. Conquistou o título de melhor marcador no Campeonato por 5 vezes (um record… até à chegada de Eusébio); em 282 jogos, marcou 290 golos.

O filho, Rui Águas, “carregando a pesada herança” do nome, acabaria contudo por conseguir adquirir dreito a ser conhecido pelo nome próprio e não como o “filho de…”. Os seus golos reconduziriam o Benfica à final da Taça dos Campeões Europeus, em 1988 (20 anos depois da anterior presença), sagrando-se também – tal como o pai – melhor marcador da prova. Seria também o melhor marcador do Campeonato em 1991. Foi 3 vezes Campeão Nacional, vencendo também 3 Taças de Portugal.

Em actividade actualmente, Ricardo Sousa, uma espécie de “Platini português”, é um exímio marcador de livres (o que resultará da tal “genética”, ou então das aulas que o pai lhe deu…). Passou pelas camadas jovens do FC Porto. Viveu a glória com a conquista da Taça de Portugal ao serviço do Beira-Mar (treinado pelo pai!), regressou ao FC Porto, onde não foi feliz, sendo emprestado ao Belenenses; voltaria a afirmar-se este ano no Boavista, em que foi considerado um dos melhores jogadores do Campeonato. O pai, António Sousa foi “só” Campeão Europeu, pelo FC Porto, em 1987.

[1327]

20 Maio, 2004 at 8:58 am


Autor – Contacto

Destaques

Benfica - Quadro global de resultados - Printscreen Tableau
Literatura de Viagens e os Descobrimentos Tomar - História e Actualidade União de Tomar - Recolha de dados históricos

Calendário

Arquivos

Pulsar dos Diários Virtuais

O Pulsar dos Diários Virtuais em Portugal

O que é a memória?

Memória - TagCloud

Jogos Olímpicos

Categorias

Notas importantes

1. Este “blogue" tem por objectivo prioritário a divulgação do que de melhor vai acontecendo em Portugal e no mundo, compreendendo nomeadamente a apresentação de algumas imagens, textos, compilações / resumos com origem ou preparados com base em diversas fontes, em particular páginas na Internet e motores de busca, publicações literárias ou de órgãos de comunicação social, que nem sempre será viável citar ou referenciar.

Convicto da compreensão da inexistência de intenção de prejudicar terceiros, não obstante, agradeço antecipadamente a qualquer entidade que se sinta lesada pela apresentação de algum conteúdo o favor de me contactar via e-mail (ver no topo desta coluna), na sequência do que procederei à sua imediata remoção.

2. Os comentários expressos neste "blogue" vinculam exclusivamente os seus autores, não reflectindo necessariamente a opinião nem a concordância face aos mesmos do autor deste "blogue", pelo que publicamente aqui declino qualquer responsabilidade sobre o respectivo conteúdo.

Reservo-me também o direito de eliminar comentários que possa considerar difamatórios, ofensivos, caluniosos ou prejudiciais a terceiros; textos de carácter promocional poderão ser também excluídos.