PORTUGAL – NASCIMENTO DE UMA NAÇÃO (VIII)
“Ainda antes de terminar o século VIII, e mais por efeito do recuo dos Mouros, envolvidos nas suas guerras internas, do que de uma sistemática reconquista cristã, a Península estava dividida em duas zonas, cujo limite passava aproximadamente por Coimbra, seguia o curso do Mondego e passava depois por Talavera, Toledo, Tudela e Pamplona.
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Nas terras onde se ia desagregando o domínio sarraceno ou naquelas que os cristãos conquistavam não se “restaurou” propriamente uma estrutura política anteriormente existente.
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Os novos países cristãos da Península formaram-se a partir de três núcleos distintos: o asturiano, que veio a originar o reino de Oviedo e depois de Leão e o condado de Castela, independente durante alguns anos, depois transformado em reino e que desde 1037 andou unido ao de Leão; o pirenaico, onde saíram os reinos de Navarra, Aragão e alguns condados mais ou menos independentes, e o de Barcelona, onde os francos tiveram um papel importante e que seguiu uma evolução política sob muitos aspectos diferente da dos outros estados hispânicos.”
“História concisa de Portugal”, José Hermano Saraiva
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