Archive for Março, 2007
MAIS CEDO OU MAIS TARDE…
… podia ser notícia. E é, de segunda a sexta, das 14h às 16h30 na TSF.
Diariamente, entre as 14h e as 16h30, a TSF propõe três temas aos ouvintes num espaço de informação alternativo à actualidade noticiosa, num programa conduzido por João Paulo Meneses.
Desde ontem, também com um blogue de suporte ao programa: “Mais cedo ou mais tarde…” – em que serão disponibilizadas informações sobre o programa do dia seguinte, temas e convidados, visando aumentar a relação com os ouvintes.
P. S. Mais cedo ou mais tarde… era previsível que o French Kissin’ daria por concluída a sua existência blogosférica. Repito-me: espero que seja possível ao João Morgado Fernandes regressar a este universo paralelo.
RALLY DE PORTUGAL – PALMARÉS
Vencedores
Markku Alen (Finlândia) – 5 vitórias (1975, 1977, 1978, 1981 e 1987)
Hannu Mikkola (Finlândia) – 3 vitórias (1979, 1983 e 1984)
Massimo Biasion (Itália) – 3 vitórias (1988, 1989 e 1990)
Armindo Araújo – 3 vitórias (2003, 2004 e 2006)
Carlos Sainz (Espanha) – 2 vitórias (1991 e 1995)
Juha Kankkunen (Finlândia) – 2 vitórias (1992 e 1994)
Tommi Makinen (Finlândia) – 2 vitórias (1997 e 2001)
Colin McRae (Escócia) – 2 vitórias (1998 e 1999)
Marcas
Lancia – 8 vitórias (1968, 1970, 1976, 1987, 1988, 1989, 1990 e 1992)
Fiat – 6 vitórias (1974, 1975, 1977, 1978, 1980, 1981)
Renault – 4 vitórias (1967, 1971, 1973 e 1986)
Subaru – 4 vitórias (1995, 1998, 2000 e 2005)
Toyota – 4 vitórias (1991, 1994, 1996 e 2002)
Pódios
Markku Alen – 9 (1974, 1975, 1977, 1978, 1980, 1981, 1984, 1987 e 1989)
Massimo Biasion – 8 (1985, 1988, 1989, 1990, 1991, 1992, 1993 e 1994)
Carlos Sainz – 7 (1991, 1992, 1995, 1998, 1999, 2000 e 2001)
Hannu Mikkola – 5 (1975, 1978, 1979, 1983 e 1984)
Bjorn Waldegaard – 5 (1970, 1972, 1977, 1979 e 1981)
Didier Auriol – 5 (1990, 1991, 1994, 1999 e 2002)
Juha Kankkunen – 4 (1990, 1992, 1994 e 1995)
Ove Andersson – 4 (1975, 1976, 1977 e 1979)
Armindo Araújo – 4 (2003, 2004, 2005 e 2006)
Walter Rohrl – 3 (1980, 1983 e 1985)
Colin McRae – 3 (1995, 1998 e 1999)
Jean-Pierre Nicolas – 3 (1971, 1973 e 1978)
Freddy Loix – 3 (1996, 1997 e 1998)
"TUBARÃOESQUILO"
É lançado hoje o website da TubarãoEsquilo, apresentando as vertentes principais deste projecto editorial, assim como a lista de autores e editores que integram esta rede agregadora de blogues e outros sites, iniciada há cerca de 6 meses.
O site disponibilizará serviços de agregação de textos e peças multimedia resultantes da actividade editorial dos membros (ver notícia aqui).
É com prazer que integro esta rede, com representação ao nível de três blogues que vou mantendo: Memória Virtual, Carreira da Índia e Tomar.
RALLY DE PORTUGAL
6 anos depois, o Rally de Portugal – considerado por 5 vezes o melhor rali do mundo – volta a integrar o Campeonato do Mundo de Ralis, de que fizera parte do calendário nos anos de 1973 a 2001.
Regressam as “estrelas” do automobilismo mundial, nomeadamente: Sebastien Loeb e Daniel Sordo (ambos em Citroen C4 WRC), Petter Solberg e Chris Atkinson (Subaru) e Marcus Gronholm e Mikko Hirvonen (em Ford).
A primeira prova de classificação será a “super-especial” no Estádio do Algarve, na próxima Quinta-feira, dia 29 de Março; até Domingo, pilotos e máquinas irão colorir as estradas do Algarve e Alentejo.
Ao longo desta semana por aqui pretendo recordar algumas das 40 anteriores edições da prova, também por via das suas maiores figuras.
Palmarés do Rali de Portugal:
GRANDES PORTUGUESES (?)
Terão os portugueses que votaram em António Oliveira Salazar – dando-lhe a vitória no concurso promovido pela RTP – ponderado que um concurso / votação deste tipo nunca teria sido possível no seu consulado?
Se sim, esta votação foi um embuste. Se não, traduz um perturbante alheamento da realidade.
Em qualquer dos casos – mesmo relativizando a sua importância -, é triste o resultado desta votação.
E não, não é para esquecer, mas sim para reflectir.
Numa triste página da “pequena história” de Portugal, aqui fica a ordenação resultante da votação dos espectadores do programa: Salazar; Álvaro Cunhal; Aristides de Sousa Mendes (uma das poucas coisas boas deste programa…); D. Afonso Henriques; Camões; D. João II; Infante D. Henrique; Fernando Pessoa; Marquês de Pombal; e Vasco da Gama.
10 ANOS DE SCRIPTING NEWS
De hoje a 1 semana, o Scripting News – blogue mais antigo em actividade -, editado por Dave Winer, completa 10 anos. Para já, o autor revela não ter ainda planos para comemorar esta data, aguardando sugestões…
UNIÃO EUROPEIA – 50 ANOS (XV) – SÍMBOLOS DA UNIÃO EUROPEIA
No dia em que se comemora o 50º aniversário dos Tratados de Roma – assinalado em Portugal por mais de 220 bandas, que irão interpretar, em todo o país, pelas 16 horas, o Hino Europeu – conclui-se esta pequena viagem pela União Europeia, sua história e instituições.
A fechar, a indicação dos símbolos europeus:
– Bandeira europeia – As 12 estrelas amarelas, dispostas em círculo, em fundo azul, simbolizam os ideiais de perfeição, de integralidade e de unidade.
– Hino Europeu – Correspondendo a um trecho da Nona Sinfonia de Beethoven (“Ode à Alegria”).
– Dia da Europa – 9 de Maio, evocando as ideias fundadoras da União Europeia, expressas num discurso do então Ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Robert Schuman, em 9 de Maio de 1950.
– Divisa – “Unida na diversidade”.
EURO-2008 (QUALIF.) – PORTUGAL – BÉLGICA

4-0
A equipa portuguesa (privada de Deco, por lesão; e de Simão Sabrosa, a cumprir um jogo de suspensão) entrou em campo com boa atitude, procurando construir jogo ofensivo, com os belgas – desde início… tal como “prometido” – a recorrer com insistência à falta, de alguma forma procurando “intimidar” os mais criativos jogadores portugueses, com destaque para o dinamismo de Quaresma.
Apenas cerca dos 20 minutos de jogo, a Bélgica surgiria, pela primeira vez, com algum perigo, à área da equipa nacional. Entretanto, Portugal continuava a atacar, ao mesmo tempo que, por algumas vezes, ia tentando rematar de longe.
Passada a meia hora de jogo, notava-se alguma dificuldade nas transições ofensivas, com João Moutinho a jogar algo recuado; e, inversamente, Nuno Gomes isolado na frente. Os belgas apenas procuravam manter o nulo no marcador, quando, a finalizar o primeiro tempo, ficou por assinalar uma grande penalidade a favor de Portugal, com Cristiano Ronaldo a ver o cartão amarelo por reclamar.
Logo no início da segunda parte, Portugal criava duas oportunidades de golo, mas não conseguia converter. Mas, apenas com 7 minutos, com João Moutinho a subir no terreno, provocando desequilíbrios, Nuno Gomes não teve dificuldade em empurrar a bola para a baliza, inaugurando o marcador.
Para, logo de seguir, numa excelente iniciativa de Quaresma, o guarda-redes belga a não chegar à bola, surgindo nas costas Cristiano Ronaldo, a cabecear para a baliza deserta, fazendo o 2-0.
Procurando reagir, na Bélgica entrou Sterchele… que, na sua primeira jogada, desperdiçou escandalosamente o golo, completamente isolado e já com Ricardo fora do lance.
Mas o melhor momento da noite estava ainda para chegar! Aos 69 minutos, num lance de magia, Quaresma, descaído sobre o lado direito (ainda fora da área) rematou “de trivela”, em arco, cruzado para o poste mais distante, com a bola a sobrevoar o guarda-redes belga e a anichar-se no fundo da baliza; como primeiro golo na selecção, uma jogada para recordar para sempre!
No duelo “particular” entre Cristiano Ronaldo e Stijnen, o português cirandou à entrada da área, driblando os adversários, rodando o pé sobre a bola, acabando por rematar, com o guarda-redes belga a consentir o quarto golo português.
Stijnen viria ainda, já no último minuto, a negar (por duas vezes!) o que teria sido o quinto golo português…
Portugal dava – dentro do campo – a melhor resposta às polémicas que rodearam este jogo, criadas pelo comportamento dos belgas (primeiro com Stijnen a “ameaçar” Ronaldo, e, à chegada ao aeroporto de Lisboa, com escaramuças com oso jornalistas portugueses). Uma categórica vitória, com uma goleada, relançando as suas hipóteses de apuramento, ao mesmo tempo que praticamente afasta a Bélgica dessa luta.
Já depois do termo do jogo, um gesto bonito: o abraço entre Ronaldo e Stijnen!
– Ricardo; Miguel, Ricardo Carvalho, Jorge Andrade e Paulo Ferreira; Petit (76m – Fernando Meira), Tiago, Quaresma (70m – Nani), João Moutinho e Cristiano Ronaldo (78m – Hugo Viana); Nuno Gomes
– Stijnen, Hoefkens (64m – Sterchele), Clement, Van Buyten, Van der Heyden, Fellaini, Mudingayi, De Man, Defour, Martens (56m – Chatelle) e Mbo Mpenza (80m – Van Damme)
1-0 – Nuno Gomes – 52m
2-0 – Cristiano Ronaldo – 55m
3-0 – Quaresma – 69m
4-0 – Cristiano Ronaldo – 75m
Cartões amarelos – Cristiano Ronaldo (45m); Hoefkens (15m), De Man (38m), Fellaini (58m), Van Damme (88m)
Árbitro – Kyros Vassaras (Grécia)
Na jornada de hoje da Fase de Qualificação para o “EURO 2008”, destaque para a grande surpresa da derrota da Sérvia no Cazaquistão (a primeira vitória de sempre desta selecção em jogos do Campeonato Europeu), e para a “humilhante” goleada sofrida pela Grécia, em casa, frente ao seu grande rival, Turquia (1-4) – numa partida em que os gregos começaram por ganhar vantagem, logo aos 5 minutos; a Alemanha conseguiu uma excelente vitória (2-1) na R. Checa; a Inglaterra não conseguiu desfazer o nulo em Israel; a Noruega foi derrotada em casa (1-2) pela Bósnia-Herzegovina; noutro jogo entre equipas candidatas ao apuramento, a Roménia conseguiu empatar a zero na Holanda.
GRUPO A Jg V E D G Pt 1º Polónia6 4 1 1 11-5 13 2º Finlândia
5 3 2 - 7-2 11 3º Portugal
5 3 1 1 12-3 10 4º Sérvia
5 3 1 1 7-3 10 5º Bélgica
6 2 1 3 4-6 7 6º Cazaquistão
6 1 2 3 3-8 5 7º Arménia
4 - 1 3 0-5 1 8º Azerbaijão
5 - 1 4 1-13 1
6ª jornada
24.03.07 – Polónia – Azerbaijão – 5-0
24.03.07 – Cazaquistão – Sérvia – 2-1
24.03.07 – Portugal – Bélgica – 4-0
PORTUGAL NO MUNDIAL DE RÂGUEBI
A selecção portuguesa de râguebi conseguiu alcançar hoje uma proeza histórica (o maior feito em 103 anos da modalidade em Portugal), ao garantir o apuramento para a Fase Final do Campeonato do Mundo de Râguebi, a disputar em França (e, também, numa iniciativa inédita, numa cidade da Escócia, Edimburgo, e noutra do País de Gales, Cardiff) de 7 de Setembro a 20 de Outubro.
Para conseguir ser a primeira selecção amadora a garantir a presença no Mundial, a equipa portuguesa teve de eliminar – no último jogo de apuramento – a selecção do Uruguai. Depois da vitória na 1ª mão por 12-5, hoje, em Montevideu, Portugal chegou a estar a perder por 0-6; chegou depois ao empate a 6-6; o Uruguai, com um ensaio passou o resultado para 11-6; a que Portugal respondeu da melhor forma, chegando aos 11-12. A cerca de 15 minutos do termo da partida, novo ensaio do Uruguai colocava o marcador (final) em 18-12… e Portugal com apenas 1 ponto de vantagem na eliminatória!
Portugal junta-se a Inglaterra (actual Campeã do Mundo), França, Escócia, Irlanda, País de Gales, Itália, Roménia e Geórgia (9 representantes europeus); Austrália, Nova Zelândia, I. Fiji, Samoa e Tonga (5 selecções da região da Oceânia); África do Sul e Namíbia (de África); EUA e Canadá (da América do Norte); Argentina (da América do Sul); e Japão (representante da Ásia), no lote de 20 países finalistas, os quais serão agrupados da seguinte forma:
Grupo A – Inglaterra, África do Sul, Samoa, EUA e Tonga
Grupo B – Austrália, P. Gales, I. Fiji, Canadá e Japão
Grupo C – N. Zelândia, Escócia, Itália, Roménia e Portugal
Grupo D – França, Irlanda, Argentina, Geórgia e Namíbia.
Apenas os dois primeiros de cada grupo serão apurados para os 1/4 Final da prova.
Portugal começará por defrontar (a 9 de Setembro, em St. Etiénne) a Escócia; a 15 jogará com a N. Zelândia (em Lyon); a 19 defrontará, em Paris, a Itália; finalizando a fase de grupos, a 25 de Setembro, em Toulouse, frente à Roménia.
Considerado o terceiro evento desportivo mundial (após os Jogos Olímpicos e o Campeonato Mundial de Futebol), o Mundial de Râguebi deverá ser visto por 2,4 milhões de espectadores (nos Estádios), com uma audiência estimada de cerca de 4 biliões, por via de 250 canais de televisão em todo o mundo.
ZERZENAY TADESSE
Atleta da Eritreia, virtualmente desconhecido (4º classificado no ano passado), entra na história ao encerrar o “reinado” do etíope Kenenisa Bekele nos Campeonatos do Mundo de Cross; depois de 10 títulos consecutivos de Campeão do Mundo nos últimos 5 anos (nas provas curta e longa), Bekele desistiu na prova hoje disputada no Quénia, quando seguia em 2º lugar, a cerca de 1 km da meta (quando os dois atletas seguiam já isolados na frente da corrida).
Zerzenay Tadesse sagrou-se assim como novo Campeão do Mundo, com uma categórica vitória (em que, depois de ter ficado para trás, teve forças para recuperar o atraso para Bekele e ultrapassá-lo), numa prova em que o melhor português foi Paulo Guerra (3º, 4º e 6º classificado em edições anteriores, no seu período “áureo”, em que se sagrara também Campeão Europeu), desta vez em 49º lugar (ainda assim, o 5º melhor atleta europeu).
Por equipas, Portugal concluiu a competição em 10º lugar – 2ª melhor da Europa (numa prova em que países como a Espanha e a França não conseguiram terminar com o número mínimo de atletas… tal como a grande desilusão Etiópia, com 5 desistências entre os seus 9 participantes, com o seu melhor atleta a terminar apenas em 14º). Numa prova dominada – como habitualmente – pelos africanos, o Quénia, a “correr em casa” arrasou a concorrência, com os 6 atletas que contavam para a classificação a terminarem nos 8 primeiros lugares (só deixou escapar o 7º lugar… e o título individual, para Zerzenay Tadesse!); seguiram-se as selecções de Marrocos, Uganda, Eritreia, Qatar, Tanzânia, Ruanda, Grã-Bretanha, Austrália, Portugal, EUA, Japão e Brasil.
No sector feminino, a holandesa (de origem queniana) Lornah Kiplagat conquistou o título (bisando o já anteriormente obtido, em 2005), com a campeã nacional Jessica Augusta a ser a melhor portuguesa, em 12º lugar (melhor atleta de origem europeia). Por equipas, a Etiópia “salvou” a sua honra, assegurando o título mundial, à frente de Quénia e Marrocos.



