TEMPLÁRIOS (IV)
23 Março, 2006 at 8:47 am Deixe um comentário
“Convém também referir Tomar. Infelizmente, foram efectuados melhoramentos depois da extinção da Ordem, mas os que se dedicaram às diferentes obras eram verdadeiramente «descendentes» dos Templários, dado que se tratava da Ordem dos Cavaleiros de Cristo.
A fortaleza de Tomar foi edificada por ordem de Gualdim Pais, Grão-Mestre da Ordem em Portugal. Facto curioso, depois da sua morte, em 1195, não foi enterrado na rotunda de Tomar, mas numa igreja da cidade baixa: Santa Maria do Olival.
A entrada e a saída são marcadas por poços, infelizmente aterrados em grande parte, hoje em dia. Uma outra igreja, com torre octogonal, tem o nome de São João Baptista. Na fachada, um baixo-relevo, que uma esfinge nos convida a observar atentamente, representa um cão que designa a constelação cuja estrela principal é Sirius, ou Sothys, para os orientais. Vemos também um leão que lembra a constelação e a sua estrela, Régulos. No centro, um «Graal», deverá ser relacionado com a constelação «a Taça». Estas figuras determinam um ângulo de 34 graus.
Ora, a constelação de Leão forma com a Taça e a estrela Sirius do Grande Cão um ângulo de 34 grau, à meia-noite verdadeira, a 20 de Janeiro.
Trata-se do dia em que se festeja S. Sebastião, aquele miliciano romano que foi trespassado com setas antes de ser… decapitado. Mais uma cabeça cortada. Ora, São Sebastião era um dos santos preferidos dos Templários.”
“Os Templários – Esses grandes senhores de mantos brancos”, Michel Lamy, Editorial Notícias, pp. 197 e 198
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