ALMADA NEGREIROS (I)
José Sobral de Almada Negreiros nasceu em S. Tomé e Príncipe em 7 de Abril de 1893, filho do administrador do concelho de S. Tomé.
Estudou no Colégio dos Jesuítas de Campolide e, posteriormente (em 1910), no Liceu de Coimbra, tendo, a partir de 1811, frequentado a Escola Internacional de Lisboa.
Em 1913, apresentou a sua primeira exposição individual, mostrando cerca de 90 desenhos. Nesta mesma época, conheceu Fernando Pessoa.
Colaborava já então como ilustrador de diversas publicações; em 1914, seria director artístico do semanário monárquico “Papagaio Real”.
Em 1915, escreveu a novela “A Engomadeira”, que publicaria em 1917, numa aproximação ao surrealismo. Colabora também na Revista “Orpheu”, realizando ainda, no mesmo ano, o bailado “O Sonho da Rosa”. Também em 1915, escreveria, a propósito da peça de Júlio Dantas (“Soror Mariana”) o “Manifesto Anti-Dantas”, uma crítica dirigida contra o escritor então dominante na literatura “conservadora” em Portugal, em relação ao qual Almada aplica a sua violenta ironia.
De seguida, publicaria o Manifesto da exposição de Amadeo de Souza Cardoso, denominado “Primeira Descoberta de Portugal na Europa no Século XX”, assim como a novela “K4 O Quadrado Azul”.
Em 1919, com o termo da I Guerra Mundial, partiu para Paris, onde publicou, em 1922, “Histoire du Portugal par coeur”.
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