"O CÓDIGO DA VINCI" (II)
12 Outubro, 2004 at 8:29 am 1 comentário
Beneficiando de uma técnica narrativa de mestre, o autor, Dan Brown, usa (e “abusa”) de um ritmo vertiginoso, num encadeamento de (muito) curtos capítulos, ao género novelístico, “fechando” em cada um deles a sequência proveniente do capítulo prévio e, paralelamente, abrindo “novas frentes” de desenvolvimento da acção, com concretização no(s) capítulo(s) seguinte(s), assegurando sempre a manutenção do “suspense”, por vezes com recurso a uma imaginação quase “delirante”.
Um enredo complexo, mas, paradoxalmente, apresentado com grande simplicidade, numa narrativa cinematográfica, que quase nos permite visualizar cada “cena”… e que, inevitavelmente, teria de vir a dar origem a um filme.
Uma permanente combinação de elementos de carácter “científico” com elementos ficcionais.
Um par de “heróis aventureiros” (à “la Indiana Jones”), ao lado de quem o leitor incondicionalmente se coloca desde o início da história.
Cenas talvez demasiado simplistas (e algo “picarescas”), como a de um corpo de polícia “perseguindo um sabonete num camião TIR”, enquanto que os nossos heróis ficam com campo de acção livre e praticamente ilimitado no Museu do Louvre, que deveria ser, nesse preciso momento, a mais inexpugnável das fortalezas… ou a súbita “perícia” de Langdon em conduzir uma carrinha blindada, pouco depois da “imperícia” de condução de um táxi… ou ainda o episódio no hangar, com a súbita e recombalesca passagem dos ocupantes do jacto privado de Teabing para uma limousine…
Há 1 ano no Memória Virtual – Michael Schumacher – Hexa-Campeão do Mundo
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1.
Mar | 13 Outubro, 2004 às 10:34 pm
Vaqmos ver…tentei lá em cima e não consegui…
É a primeira síntese do livro que vejo, feita de forma simples e com clareza e que me despertou o irresistível desejo de o ler…