Archive for 5 Agosto, 2004

VAN GOGH (VI)

VanGogh-Evening Landscape with Rising Moon No ano de 1889, o estado mental de Vincent flutua intensamente; por vezes parece tranquilo e coerente, outras vezes sofre de alucinações e ilusões.

Vincent regressa à “Casa Amarela”, onde continua a trabalhar esporadicamente, mas a frequência crescente dos ataques levam-no a ser internado no asilo de doentes mentais de Saint-Paul-de-Mausole em Saint-Rémy-de-Provence.

Quando é capaz, Vincent continua com as suas pinturas de paisagens (da famosa série de oliveiras e ciprestes), mas é frequentemente forçado a parar quando os ataques retornam (uma vez tentou envenenar-se ingerindo as suas próprias tintas). Ironicamente, à medida que o estado mental de Vincent se deteriora continuamente ao longo do ano, o seu trabalho começa finalmente a ser reconhecido na comunidade artística.

Depois de um ataque sério em Fevereiro de 1890, que dura dois meses, decide-se que Vincent se deve mudar para mais perto de Theo e ser colocado aos cuidados do Dr. Paul Gachet. Em Maio, Vincent muda-se para Auvers-sur-Oise, a noroeste de Paris e, sob os cuidados do Dr. Gachet, começa a pintar com incrível energia, produzindo mais de 80 pinturas nos dois últimos meses da sua vida, que assinou sempre com o nome próprio Vincent.

Apesar dessa intensa actividade, o seu estado mental vai-se agravando, talvez por se considerar como um fardo para Theo e para a família.

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5 Agosto, 2004 at 6:10 pm 1 comentário

JOGOS OLÍMPICOS – 1976 – MONTREAL

Montreal - 1976
Os Jogos Olímpicos de Montreal ficariam marcados pelo boicote dos países africanos, em protesto contra o facto de a equipa de râguebi da Nova Zelândia ter feito uma digressão pela África do Sul, e isto em contestação ao regime político de apartheid deste país africano.

O número de participantes reduziu-se consequentemente para 6 084 atletas, representando 92 países, disputando 198 provas, entre 17 de Julho e 1 de Agosto.

Pela primeira vez, disputaram-se competições femininas de Andebol e Basquetebol.

O símbolo maior destes Jogos seria a ginasta romena Nadia Comaneci, de 14 anos, alcançando, pela primeira vez na história da ginástica, na prova de Paralelas Assimétricas, a nota máxima (10), traduzindo a “perfeição” (que repetiria por mais seis vezes), e que obrigaria a uma revisão da tabela de pontuação, com um acréscimo do grau de dificuldade dos exercícios obrigatórios. Esta seria a minha primeira “memória viva” de uns Jogos Olímpicos.

O italiano Klaus Dibiasi conquistava a terceira medalha de ouro consecutive na prova de Saltos para a água, sagrando-se também o georgiano Viktor Saneyev (URSS) tri-Campeão Olímpico do Triplo-Salto.

A polaca Irena Szewinska alcançava a sua sétima medalha, em 5 provas diferentes. O cubano Alberto Juantorena conseguiria, pela primeira vez na história, uma dupla vitória nos 400 m e 800 m.

O húngaro Miklos Németh tornou-se no primeiro filho de um Campeão Olímpico a conquistar também a medalha de ouro olímpica, no Lançamento do Dardo; o pai, Imre, vencera a prova de Lançamento do Martelo em 1948.

Carlos Lopes, Campeão Mundial de Cross, fez sonhar os portugueses, mas na última volta das 25 que integram os 10 000 metros, o finlandês Lasse Viren, que sempre seguira na peugada do português, arrebataria nova medalha de ouro, relegando Carlos Lopes para o segundo lugar e correspondente medalha de prata – 8 anos depois, Carlos Lopes viria a confessar que, durante muito tempo, “se sentiu perseguido pela passada de Lasse Viren, qual fantasma sempre atrás de si, que finalmente tinha exorcizado”.

Com uma pequena comitiva de apenas 19 atletas, Portugal conquistaria uma outra, e surpreendente, medalha de prata, por Armando Marques, no Tiro – Fosso Olímpico.

Na tabela geral de medalhas, os primeiros países foram os seguintes:
(mais…)

5 Agosto, 2004 at 12:30 pm 2 comentários

…8 DIAS – NIAGARA FALLS

As cataratas do Niagara – segundas maiores do mundo, depois das Victoria Falls, na fronteira entre a Zâmbia e o Zimbabwe – são as mais famosas da América do Norte, localizando-se na fronteira do Canadá com os EUA, com as respectivas cidades com o nome Niagara Falls separadas pelo rio Niagara, que liga os lagos Erie e Ontário.

O nome Niagara tem origem no termo índio Onguiaahara (“grande trovão de águas”). As cataratas foram vistas pela primeira vez por um europeu em 1678, por Louis Hennepin, um padre francês, integrante de uma expedição de exploração do continente.

A maior das quedas de água (por onde corre cerca de 90 % da água do rio) tem o nome de Horseshoe Falls (Queda da Ferradura), com 792 metros de largura e cerca de 55 metros de altura.

Uma das principais atracções é a de observar a queda de água a partir de uma das torres de observação, de que a mais famosa é a Skylon Tower (com 300 metros de altura e elevadores panorâmicos).

Imperdíveis também são o passeio na Maid of the Mist, uma embarcação turística que navega no lago, aproximando-se bastante das próprias quedas, onde os visitantes, não obstante a protecção de capas plásticas, não deixam de “tomar um duche”, assim como a visita sob as cataratas, em grutas / túneis por trás da queda de água. Há também (para “quem pode”) passeios de helicóptero sobre as cataratas.

No Inverno, a panorâmica das Cataratas muda radicalmente de “visual”, quando as águas do rio Niagara gelam, formando como que um grande bloco de gelo “em queda” – embora a volumosa torrente de água nunca cesse de fluir, formam-se “mini-icebergs” e até uma “ponte de gelo” ao longo do rio, pela qual chegou a ser (no início do século XX) autorizada a movimentação de pessoas. Em Março de 1848, durante algumas horas, a água chegou mesmo a soldificar por completo, interrompendo o seu curso.

Visitadas por mais de 12 milhões de pessoas por ano, as Niagara Falls são o “destino de lua-de-mel” preferido dos casais norte-americanos, numa região em que abundam também os Casinos.

Em ano de centenário, a cidade canadiana de Niagara Falls tem um vasto programa comemorativo em agenda.

As cataratas do Niagara situam-se também próximo das cidades norte-americana de Buffalo (junto da fronteira) e canadiana de Toronto (a cerca de uma hora de automóvel), também um local de visita “obrigatória”.

Há 1 ano no Memória Virtual – Ocupações

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5 Agosto, 2004 at 8:35 am 2 comentários


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