Archive for 9 Agosto, 2004
…4 DIAS – PRAGA
Uma das mais belas capitais da Europa, conhecida como “Pérola do Oriente”, Praga sobreviveu às duas Guerras Mundiais, representando hoje um renascimento cultural, conjugando a arquitectura de catedrais góticas, palácios do barroco e edifícios de arte nova, constituindo cada bairro ou até mesmo, cada rua, uma “obra de arte”.
A capital da R. Checa é atravessada pelo rio Vltava, podendo repartir-se em cinco partes, todas próximas, e visitáveis em passeios a pé: três delas na margem direita (Josefov – Bairro Judeu; Staré Mésto – “Cidade Velha”, incluindo a zona central; e Nové Mésto – “Cidade Nova”); na margem esquerda, encontram-se Malá Strana (cujas construções são anteriores ao século XIX) e Prazský Hrad a Hradcany (onde se localiza o Castelo de Praga, local onde foi fundada a cidade).
Destacam-se alguns principais motivos de interesse:
Praça Central – O centro de Praga, constituindo o ponto de partida ideal para explorar o resto da cidade. Ponto de paragem obrigatório nos inúmeros bares e restaurantes sob as arcadas.
Josefov – Um dos mais famosos bairros de Praga, o Bairro judeu, próximo da Praça Central, reunindo 6 das mais antigas Sinagogas da Europa, como a Staronová, a mais antiga da Europa (1270).
Portão de Pólvora – Um dos mais conhecidos símbolos de Praga, na “Cidade Velha”, tendo origem numa das 13 entradas da muralha que cercava a cidade.
Ponte Carlos – Ponte gótica, com 520 metros de comprimento, cuja construção foi iniciada em 1357, por Carlos IV, é um dos principais símbolos de Praga, unindo as duas margens do rio Vltava, sendo ornamentada com estátuas de diversos santos e, nas extremidades, por torres seculares.
Igreja Tyn – Um perfeito exemplo da arquitectura gótica, cuja construção se iniciou em 1461.
Castelo de Praga – Localizado no alto de uma colina, a sua construção original data do século IX, tendo sido objecto de várias remodelações. Tratava-se de uma fortificação que dominava a região, permitindo controlar as embarcações que navegavam no rio. É praticamente uma “cidade”. Foi residência oficial do Presidente da República desde 1918. Também Franz Kafka viveu algum tempo numa das casas do Castelo.
Catedral de São Vito – Integrada no conjunto do Castelo, trata-se da principal construção da cidade, de estilo gótico, iniciada em 1344, apenas concluída no século XIX. Destaca-se a grande Capela de São Venceslau (do século XIV), compreendendo mais de 1 000 pedras semi-preciosas, a par de frescos de temas bíblicos.
Palácio Real – Antiga residência dos príncipes e reis da Boémia entre os séculos XI e XVII, abrange efectivamente três palácios sobrepostos, construídos em épocas diferentes.
Basílica de São Jorge – Igreja ligada a um convento beneditino, reunindo arte gótica, barroca e renascentista.
Praça Venceslau – Não se trata efectivamente de uma verdadeira praça, mas de uma larga avenida (60 metros de largura e 750 metros de comprimento, com um jardim na faixa central), sendo hoje o “coração da cidade”, com os principais hotéis, lojas e restaurantes; famosa por ter sido o cenário de dois dos principais eventos da história recente: o final da “Primavera de Praga” e a “Revolução de Veludo”.
Praça de Kafka – Franz Kafka viveu grande parte da vida em Praga, tendo nascido junto às ruas Maislova e U Radnice, próximo da Praça Central. Numa casa reconstruída, mantendo apenas o portal original, pode ver-se uma exposição sobre o célebre escritor.
Igreja de São Nicolau – Antiga igreja jesuíta, construída em 1755, traduzindo um dos mais perfeitos exemplos do barroco em Praga.
Há 1 ano no Memória Virtual – Esperanto
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JOGOS OLÍMPICOS – 1992 – BARCELONA
Nesta XXV Olimpíada, seria estabelecido novo record de participantes, com 9 356 atletas, representando 169 países, disputando 257 provas, entre 25 de Julho e 9 de Agosto de 1992.
Foram os jogos da abertura ao profissionalismo, com os EUA a apresentarem, no Basquetebol, um verdadeiro “Dream Team”, com Magic Johnson, Michael Jordan, Larry Bird e Charles Barkley, entre outros. A equipa americana “arrasaria” todos os competidores – com uma média de 117 pontos por jogo, nos 8 jogos disputados –, vencendo sem dificuldade a medalha de ouro.
O ginasta soviético Vitaly Scherbo – agora já em representação da denominada “Comunidade de Estados Independentes”, na sequência do colapso político da União Soviética –, conquistaria 6 medalhas de ouro, 4 delas num único dia.
A etíope Derartu Tulu, vencendo a prova de 10 000 metros, tornou-se a primeira africana negra a sagrar-se Campeã Olímpica, comemorando o título com a vice-campeã, a sul-africana branca Elana Meyer, numa volta de honra de grande simbolismo para África e para o mundo.
Portugal, apesar de participar com a maior comitiva de sempre (89 atletas), não alcançaria qualquer resultado de realce, numa presença frustrante.
Os países / equipas que conquistaram mais medalhas foram os seguintes:
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