Archive for 1 Agosto, 2004
JOGOS OLÍMPICOS – 1960 – ROMA
Os Jogos Olímpicos de 1960 ficaram marcados pela grandiosidade, assinalada com a construção de estádios, ginásios e da “vila olímpica”. Decorreram de 25 de Agosto a 11 de Setembro de 1960, com a participação de 5 338 atletas, representando 83 países, disputando 150 provas.
O hino olímpico composto pelos gregos Spyros Samaras e Kostis Palamas para os I Jogos Olímpicos, tornou-se (64 anos depois) o hino oficial.
Uns Jogos que fizeram uso da monumental cidade de Roma, com as provas de Luta a serem realizadas onde, 2 000 anos antes, decorriam concursos de luta, as provas de Ginástica nos “Banhos de Caracalla” e com o termo da maratona no Arco de Constantino.
Foram os Jogos que projectaram Cassius Clay (posteriormente Muhammad Ali), Campeão Olímpico de Pugilismo.
O dinamarquês Paul Elvstrom venceria a medalha de ouro pela quarta vez consecutiva, na prova de Vela (Classe Finn), enquanto que o esgrimista húngaro Aladar Gerevich conquistava a sexta medalha de ouro na prova de Sabre por equipas, tal como o sueco Gert Fredricksson, também 6 vezes Campeão Olímpico em canoagem.
Depois de derrotada três vezes consecutivas na Final, a Jugoslávia, conquistaria finalmente o título de Campeã Olímpica em Futebol.
O ganês Ike Quartey, finalista na prova de pugilismo, tornou-se no primeiro africano negro a conquistar uma medalha olímpica (prata). Poucos dias depois, despontava Abebe Bikila, o etíope que corria descalço, sagrando-se o primeiro Campeão Olímpico da África negra, vencendo a prova da Maratona.
A jovem norte-americana Wilma Rudolph tornou-se na primeira atleta americana a vencer três medalhas de ouro (100m, 200m e estafeta 4 x 100m).
Portugal, com uma comitiva de 65 atletas, alcançou nova medalha de prata, também na prova de Vela (classe “Star”), por Mário Quina e José Manuel Quina.
O quadro de medalhas regista os seguintes países com mais lugares de honra nesta Olimpíada:
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…12 DIAS – KILIMANJARO
Localizado na África Oriental, no Norte da Tanzânia, próximo da fronteira com o Quénia, cerca de 300 km abaixo do Equador, o Monte Kilimanjaro, envolvendo o Kibo, um vulcão inactivo há cerca de 100 mil anos, eternamente coberto por gigantescos glaciares, com os seus 5 895 metros, é o ponto mais alto de África, erguendo-se subitamente no meio do planalto africano, imponente e majestoso, não integrando qualquer cadeia montanhosa.
Na savana africana que o envolve, pode ver-se uma vasta fauna, composta por zebras, macacos, girafas, gnus, elefantes, leões, antílopes, hipopótamos, búfalos e flamingos.
Na escalada, sem especial complexidade técnica (a mais fácil dos “Sete Cumes”), requerendo não obstante uma boa experiência de marcha, atravessa-se a verdejante e densa floresta tropical.
A subida é feita a uma “velocidade média” de cerca de 200 metros (de altitude) por hora, sendo necessárias algumas pausas para restabelecimento físico e alimentar, dado que os últimos metros de ascensão são feitos respirando metade do oxigénio a que estamos normalmente habituados.
O Kilimanjaro é uma montanha sagrada há milhares de anos para as tribos da região, sendo o seu pico ocidental chamado “Ngàge Ngài” – a Casa de Deus (segundo os “Chaagas”).
Também na Tanzânia, no seu extremo norte, a cidade de Arusha é ponto de partida dos mais famosos safaris, assim como das expedições ao Kilimanjaro, cuja base se centra em Moshi, a 80 km.
Há 1 ano no Memória Virtual – O melhor do rock português 1980-1984
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