Liga dos Campeões – 2ª Jornada – Benfica – Barcelona
2 Outubro, 2012 at 9:38 pm Deixe um comentário
Benfica – Artur Moraes, Maxi Pereira, Jardel, Ezequiel Garay, Melgarejo, Nemanja Matić, Eduardo Salvio, Enzo Peréz (60m – Pablo Aimar), Bruno César (45m – Carlos Martins), Nico Gaitán (75m – Nolito) e Lima
Barcelona – Victor Valdés, Daniel Alves, Carles Puyol (78m – Alex Song), Javier Mascherano, Jordi Alba, Sergio Busquets, Xavi Hernández, Pedro Rodríguez (82m – David Villa), Alexis Sánchez, Cesc Fàbregas (72m – Andrés Iniesta) e Lionel Messi
0-1 – Alexis Sánchez – 6m
0-2 – Cesc Fàbregas – 55m
Cartões amarelos – Cesc Fàbregas (19m) e Pedro Rodríguez (28m); Bruno César (38m), Carlos Martins (84m), Nemanja Matić (86m) e Jardel (89m)
Cartão vermelho – Sergio Busquets (88m)
Árbitro – Cüneyt Çakır (Turquia)
Entrando em campo com um posicionamento porventura mais ousado do que o que se poderia antecipar, tendo em consideração o poderio e a fama do adversário, o Benfica surgiu desinibido, a procurar jogar o jogo pelo jogo.
Porém, a envolvente da partida ficaria desde muito cedo condicionada pelo golo madrugador obtido pelo Barcelona, com Alexis Sánchez, muito oportuno, a antecipar-se à defesa benfiquista, na zona da pequena área, a dar a melhor conclusão a um bom cruzamento de Messi, do lado esquerdo. Bastara uma desconcentração, para a equipa catalã, com eficácia extraordinária, se colocar desde logo em vantagem.
Não acusando o golo sofrido, com uma muito boa reacção, a equipa benfiquista construiria pouco depois os seus dois lances de maior perigo, a rondar os 10 minutos, primeiro por Bruno César, depois através de Lima, em ambos os casos, a não conseguir concretizar as oportunidades de que desfrutaram.
Num jogo repartido – pese embora a inevitável tradicional superioridade do Barcelona a nível de posse de bola (no termo da partida cifrar-se-ia em 75%!) – os catalães teriam, aos 21 minutos, a melhor ocasião de golo, com Artur, com uma soberba intervenção, a evitar que o marcador se desnivelasse mais.
Até final da primeira parte, o Benfica continuou a explanar um bom futebol, não abdicando de procurar a sorte. De que poderia ter ficado mais próximo, caso o árbitro não tivesse perdoado, apenas com 40 minutos decorridos, o segundo cartão amarelo e consequente expulsão a Cesc Fàbregas, na sequência de uma entrada faltosa, a justificar maior rigor disciplinar (o mesmo acontecera aliás, dois minutos antes, com outro jogador da equipa espanhola).
Logo no segundo minuto após o recomeço, nova desconcentração na defesa benfiquista deu espaço a Alexis Sánchez, que, face a Artur Moraes, embora descaído sobre a esquerda, desperdiçou o que poderia ter sido o segundo golo, com a bola a sair ligeiramente ao lado do poste mais distante.
Aos 55 minutos, numa fase em que o Barcelona, com o domínio completo da bola durante um bom período de tempo, tinha adormecido o Benfica, subitamente imprimindo velocidade ao seu jogo, num rápido contra-ataque, com Messi a conduzir a bola, rompendo pela defesa benfiquista, levando-a até Fàbregas, que não teria dificuldade em ampliar o marcador.
Com o jogo anunciadamente perdido, o Benfica não se entregou, e, num gesto de inconformismo, Salvio teria, quase de pronto, um excelente remate, de longe, a obrigar Valdés (que minutos antes tivera uma desconcentração que podia ter sido comprometedora) a boa intervenção.
Na fase final da partida, a equipa benfiquista – acumulando já grande fadiga de tanto correr em busca da bola – de alguma forma perdeu o norte, desuniu-se, e não mais foi capaz de construir jogo ofensivo, podendo o Barcelona ter aproveitado para dilatar o marcador.
Contudo, também a equipa catalã ficou desconcentrada, com a cabeça ausente do jogo, a partir do momento em que o seu capitão, Carles Puyol – caindo mal na sequência de um lance em que tinha subido à grande área do Benfica, e após se ter elevado perigosamente para tentar cabecear a bola, devendo ter fracturado o braço -, teve de abandonar o relvado.
O jogo acabaria por ficar ainda manchado, mesmo nos derradeiros minutos, por uma sucessão de cartões amarelos, e um vermelho a Busquets, por atitudes de indisciplina, tendo o Benfica acabado por ver o árbitro perdoar também o vermelho a Matić, já em período de descontos…
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