Archive for 16 Outubro, 2012
Portugal – I. Norte (Mundial-2014 – Qualif.)
Portugal – Rui Patrício, João Pereira (74m – Eder), Bruno Alves, Pepe, Miguel Lopes (45m – Ruben Amorim), Ruben Micael (61m – Silvestre Varela), Cristiano Ronaldo, João Moutinho, Miguel Veloso, Nani e Hélder Postiga
I. Norte – Roy Carroll, Ryan McGivern, Craig Cathcart, Jonny Evans, Christopher Baird, Steven Davis, Kyle Lafferty, Corry Evans, Niall McGinn, Oliver Norwood e Aaron Hughes
0-1 – Niall McGinn – 30m
1-1 – Hélder Postiga – 79m
Cartões amarelos – Pepe (80m); Aaron Hughes (84m)
Árbitro – Thorsten Kinhöfer (Alemanha)
Uma péssima exibição de uma equipa desconexa, com uma surpreendente incapacidade de dominar a bola – fruto do temporal que se abateu sobre o Estádio do Dragão? – e um inesperado empate com uma selecção de fracos recursos, como a da Irlanda do Norte, a colocar o 1º lugar do Grupo bastante longe ainda antes de atingir a metade desta fase de qualificação.
Uma má forma de recordar a centésima internacionalização de Cristiano Ronaldo, num encontro em que, nos últimos 20 minutos, a selecção portuguesa mais não conseguiu que bombear bolas para a área do adversário, mas de forma absolutamente inconsequente.
Segue-se, apenas já no próximo ano, uma dupla – e porventura a assumir cariz de decisiva – jornada, com deslocações a Israel e ao Azerbaijão.
GRUPO F Jg V E D G Pt 1º Rússia 4 4 - - 8- 0 12 2º Israel 4 2 1 1 10- 5 7 3º Portugal 4 2 1 1 6- 3 7 4º I. Norte 4 - 3 1 3- 5 3 5º Azerbaijão 4 - 2 2 2- 6 2 6º Luxemburgo 4 - 1 3 2-12 1
4ª jornada
16.10.12 – Rússia – Azerbaijão – 1-0
16.10.12 – Israel – Luxemburgo – 3-0
16.10.12 – Portugal – I. Norte – 1-1
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O que vai fazer o resto da sua vida?
O Orçamento do Estado tem tudo para correr mal. O rol de desgraças está mais do que listado, a maior carga fiscal de sempre é um tonelada em cima de algodão, não há justiça nem rumo, há impostos, impostos, impostos. E há sobretudo a descrença de que vai funcionar. A certeza de que não vai chegar, porque nada chega para encher um buraco negro no universo. Desde ontem, há ainda mais. Há riscos. […]
Mas há mais um risco. O risco político. Os desenvolvimentos dos últimos dias mostram que o golpe palaciano movido pelo CDS e por parte do PSD contra o ministro das Finanças falhou. Ficou tudo como estava antes das maratonas no Conselho de Ministros. Vítor Gaspar não cedeu a Portas, como noticiava o “Sol” na sexta, os escalões de IRS e a sobretaxa não mudaram, como avançava o “Expresso” no sábado. Ficou tudo na mesma. Gaspar venceu. E ficou só. […]
É preciso inventar a esperança. Ela não morreu, apenas não está no Governo que a devia erguer.
Um orçamento que não se pode executar
O Orçamento ontem apresentado por Vítor Gaspar não tem execução prática possível. Esta inviabilidade resulta de condições objectivas (natureza das medidas e contexto económico) e de condições subjectivas (estas relacionadas com quem as executa). Vejamos:
a) Condições objectivas: Portugal não é, em 2012/2013, o mesmo país onde o FMI interveio em 1983/1985. Claro. Já não temos moeda própria que possamos desvalorizar. E isso faz muita diferença. Mas, não é tudo. Há um outro dado fundamental que é preciso considerar no processo de ajustamento: o do endividamento das famílias: […]
b) Condições subjectivas: este Governo, em concreto, não tem condições para executar este concreto orçamento. Procurando ser sintético, diria que lhe falta discurso, percurso, curso e coesão: […]
(a ler o artigo completo, da autoria de Rui Rocha, no Delito de Opinião)