Archive for 30 Julho, 2007
TAPETES E PINTURA – SÉCULOS XV A XVIII – O TAPETE ORIENTAL EM PORTUGAL
É inaugurada amanhã, pelas 19 horas, no Museu Nacional de Arte Antiga (Lisboa – Rua das Janelas Verdes), uma exposição que aborda, pela primeira vez, a história dos tapetes orientais em Portugal, estruturada em 4 grandes núcleos: Península Ibérica, Turquia, Pérsia e Índia .
Os tapetes orientais foram introduzidos na Península Ibérica depois da conquista islâmica no século VIII, com Lisboa a ter uma produção própria, por artífices muçulmanos, até ao final do século XV – altura em que os tapetes turcos (de desenho geométrico, importados através de Veneza) alcançaram uma crescente popularidade em toda a Europa.
Com a descoberta da rota marítima para a Índia, em 1498, os tapetes persas e indianos, de desenho floral, começaram a chegar cada vez em maior número ao mercado português, com os tapetes persas de seda a tornarem-se o têxtil oriental de maior prestígio no comércio internacional.
Em paralelo, os pintores portugueses acompanharam a presença dos tapetes orientais, concedendo-lhe um lugar de destaque nas suas composições.
BADEN-POWELL
Robert Stephenson Smyth Baden-Powell nasceu em Paddington, Londres, a 22 de Fevereiro de 1857, filho de um Reverendo e professor da Universidade de Oxford.
Órfão de pai desde os 3 anos, começou por ter as primeiras aulas com a sua própria mãe, antes de ingressar na escola. Teria, desde cedo, lições de piano e violino, ao mesmo tempo que despertava o seu espírito de aventura, interessando-se pela observação e reconhecimento de percursos, acampando e fazendo expedições de barco à vela na costa sul de Inglaterra ou de canoa no rio Tamisa, usando mapas e bússola, e recorrendo a fogueiras para cozinhar os alimentos.
Viria a ingressar na carreira militar, que o conduziria à Índia, em 1876, enquanto especialista em observação e exploração, fazendo mapas e reconhecimento do terreno.
Rapidamente assumiria funções de treino e formação de outros militares, organizando pequenas patrulhas com um líder e reconhecimento de desempenho, atribuindo distintivos com o tradicional desenho do indicador do ponto cardeal Norte, que viria a inspirar o símbolo do Escutismo.
Passaria ainda pela região dos Balcãs, Malta e pela África do Sul, onde se distinguiu na defesa de Mafeking, face aos ataques dos Boers, em 1899/1900.
Regressando a Inglaterra em 1903 como herói nacional, o seu manual “Aids to Scouting” (escrito com fins militares) seria usado por jovens líderes e professores na aprendizagem da observação.
Até que, em 1907, com início a 1 de Agosto, organizaria um campo experimental na ilha de Brownsea (Canal da Mancha), com cerca de 20 jovens (agrupados em 4 patrulhas), visando colocar em aplicação as suas ideias, num acampamento sob a sua liderança, que constituiria o marco fundador do Escutismo.
No ano seguinte, publicaria “Scouting for Boys” (obra traduzida em mais de 35 línguas), que resultaria na formação espontânea de patrulhas de Escuteiros, visando experimentar – colocando em prática – as suas ideias.
Abandonaria a carreira militar em 1910, com 53 anos de idade, dedicando-se então ao desenvolvimento do movimento de Escutistas; em 1920, aquando do primeiro Jamboree Mundial (primeira concentração internacional de escuteiros), viria a ser designado Chefe Mundial.
Já agraciado (pelo Rei Jorge V) com o título de Lord Baden-Powell of Gilwell, regressaria a África, em 1938, num retiro no Quénia, onde viria a falecer em 1941, com 83 anos. A sua esposa, Lady Olave Baden-Powell prosseguiria a sua obra, enquanto viveu, até 1977.
Autor de mais de 30 livros, obteve graduações honorárias de, pelo menos, 6 Universidades.
221-B BAKER STREET
É o nome de um dos mais recentes blogues em Portugal, mantido por Lauro António e Ana Paula, tendo por temática o famoso Sherlock Holmes, prometendo “muita informação e opinião”.