Archive for Março, 2007
FESTA DOS TABULEIROS NA INTERNET
Encontra-se já disponível online a página da Festa dos Tabuleiros 2007, maior manifestação de cariz religioso-cultural (culto do “Espírito Santo”) em Tomar, realizada geralmente de 4 em 4 anos.
(via site oficial da Festa dos Tabuleiros 2007; via Vamos por aqui…)
O programa preliminar da Festa dos Tabuleiros de 2007 prevê as seguintes actividades:
– 01.07.07 (Domingo) – Cortejo dos Rapazes
– 06.07.07 (Sexta) – Cortejo do Mordomo e ruas populares ornamentadas
– 07.07.07 (Sábado) – Cortejos parciais dos Tabuleiros
– 08.07.07 (Domingo) – Cortejo dos Tabuleiros
– 09.07.07 (Segunda) – Distribuição da Pêza
LIGA DOS CAMPEÕES – 1/8 FINAL (ACT.)
AC Milan – Celtic – 1-0 (a.p.) / 0-0 (1-0)
Arsenal – PSV – 1-1 / 0-1 (1-2)
Manchester United – Lille – 1-0 / 1-0 (2-0)
Bayern – Real Madrid – 2-1 / 2-3 (4-4)
Lyon – Roma – 0-2 / 0-0 (0-2)
Liverpool – Barcelona – 0-1 / 2-1 (2-2)
Chelsea – FC Porto – 2-1 / 1-1 (3-2)
Valencia – Internazionale – 0-0 / 2-2 (2-2)
Nos jogos de hoje, mais 4 clubes apurados / mais 4 clubes eliminados; a competição “afunila” a caminho da final de Atenas.
E se, ontem, haviam já ficado pelo caminho três das equipas teoricamente favoritas nesta eliminatória (Barcelona, Inter e Lyon), hoje foi a vez de Real Madrid e Arsenal (impossibilitando o “pleno” das equipas inglesas), com o AC Milan a ser obrigado a um prolongamento frente ao Celtic. Para já – tal como ontem o Chelsea -, apenas o Manchester United confirmou o favoritismo… a que se juntaria mais tarde o Milan.
Manchester United, Liverpool e Chelsea (um fortíssimo contingente inglês), AC Milan e Roma (dois representantes italianos), PSV, Bayern e Valencia são agora os candidatos à conquista do ceptro máximo do futebol europeu.
Reeditando um antigo duelo entre José Mourinho e Jesualdo Ferreira, o Chelsea recebeu hoje em Londres o FC Porto, numa partida decisiva para definir o apuramento para os 1/4 Final da Liga dos Campeões.
Entrando em vantagem (a que resultava do empate a um no Estádio do Dragão), a equipa inglesa pareceu começar o jogo – de forma pragmática – tacticamente na expectativa, concedendo espaços ao FC Porto… que aproveitou: logo aos 14 minutos, Lucho Gonzalez desmarcou Quaresma, que se isolou, não dando hipóteses ao guarda-redes Petr Cech.
O FC Porto passava (novamente) para a frente da eliminatória e colocava o Chelsea sob pressão.
Até à meia-hora de jogo, o FC Porto, personalizado, continuou a ser atrevido, a jogar o “jogo pelo jogo”. No quarto de hora final da primeira parte, a equipa portuguesa começou a ter mais cautelas e, em contrapartida, o Chelsea tornou-se mais ofensivo.
Ainda assim – com o FC Porto a conseguir segurar a vantagem até final do primeiro tempo – ao intervalo, notavam-se sinais de apreensão nos rostos dos responsáveis do Chelsea, com os adeptos também notoriamente insatisfeitos… até por que, um eventual segundo golo do FC Porto, obrigaria o Chelsea a ter de marcar 3!
Mas, as coisas rapidamente tomariam um rumo diferente; logo no segundo minuto da etapa complementar da partida, num remate forte de Robben, Helton – algo desatento – deixando a bola bater no terreno à sua frente, seria traído, sendo mal batido. Estava reposta a igualdade no jogo… e na eliminatória.
A partir daí o Chelsea exerceu mais pressão, com maior intensidade física, com um futebol “directo”, colocando – nos minutos imediatos – o FC Porto em apuros. Parecia estar eminente – no decorrer do primeiro quarto de hora – novo golo da equipa inglesa.
Gradualmente, o FC Porto foi-se reposicionando, procurando reequilibrar a tendência do jogo.
Já com 73 minutos, o FC Porto passaria por novo sobressalto, com Helton a defender mal, a bola a ressaltar e Drogba a rematar contra o corpo de um jogador portista, a evitar o golo.
…Era o aviso do que aconteceria 5 minutos depois: numa triangulação perfeita, de cabeça, entre Drogba e Shevchenko, a bola chegaria a Ballack (com todos estes jogadores do Chelsea sem a marcação adequada) que, em pleno centro da área, não teve dificuldade em bater Helton, concretizando a “reviravolta” no marcador e colocando o Chelsea – agora, de modo efectivo – novamente em vantagem na eliminatória.
Que se viria a revelar definitiva, dado que o FC Porto não conseguiria criar oportunidades de perigo para marcar novo golo, que lhe conferiria o apuramento.
O Chelsea (e José Mourinho) seguem em frente, para os 1/4 Final, juntamente com o Liverpool, a Roma e o Valencia.
O FC Porto fica pelo caminho, ao mesmo tempo que o Barcelona (o Campeão Europeu em título foi ganhar a Liverpool – Campeão de há 2 anos -, mas os ingleses vencem a eliminatória, graças ao triunfo em Camp Nou); e também, outros dois grandes da Europa, o Inter de Milan e o Lyon (uma vez mais a não conseguir demonstrar o seu efectivo poderio).
EVOLUÇÃO DO TEMPO MÉDIO A VER TELEVISÃO – 1992-2005
Minutos/dia 4 - 14 anos > 14 anos Global 1992 169 164 165 1993 168 170 170 1994 153 174 170 1995 124 177 169 1996 118 179 169 1997 120 174 165 1998 109 166 157
1999 186 205 202 2000 193 202 203 2001 179 195 193 2002 177 187 185 2003 179 211 207 2004 185 218 214 2005 178 217 212
Fonte: AGB – Portugal (1992-1998); Marktest / MediaMonitor (1999-2005)
(os 3 Quadros apresentados, via http://www.ics.pt/index.php?op=cont&lang=pt&Pid=78&area=330)
EVOLUÇÃO DA TV CABO – 1995-2005
Milhares Alojamentos cablados Assinantes 1995 377 58 1996 977 171 1997 1466 383 1998 1827 596 1999 2259 760 2000 2601 925 2001 3024 1119 2002 3361 1262 2003 3488 1334 2004 3624 1416 2005 3775 1398
Fonte: ANACOM – Autoridade Nacional de Comunicações
EVOLUÇÃO DO SHARE DE AUDIÊNCIA – 1992-2005
% RTP 1 RTP 2 SIC TVI 1992 72,2 17,9 8,5 - 1993 61,5 17,6 14,3 6,6 1994 46,9 9,8 28,4 14,7 1995 38,4 6,4 41,4 13,8 1996 32,6 6,5 48,6 12,3 1997 33,0 5,6 49,3 12,1 1998 31,5 6,2 49,2 13,1 1999 28,5 6,0 48,1 17,4 2000 24,3 5,6 42,2 20,8 2001 20,1 5,6 34,0 31,9 2002 21,1 5,3 31,5 31,4 2003 23,8 5,0 30,3 28,5 2004 24,7 4,4 29,3 28,9 2005 23,6 5,0 27,2 30,0
Fonte: Marktest / MediaMonitor
A CAIXA QUE MUDOU O MUNDO – 50 ANOS EM PORTUGAL (XVIII)
Em 2001 iniciava-se também (a 15 de Outubro) a NTV, que viria, pouco tempo depois (a partir de 31 de Maio de 2004) a dar lugar à RTPN; a 18 de Outubro do mesmo ano, surgia o TVI Eventos.
A 8 de Março de 2003, Dia Internacional da Mulher, a SIC lançava um novo canal temático: SIC Mulher.
Em Maio, a Alta Autoridade para a Comunicação Social autorizava seis novos canais temáticos, por cabo e por satélite: Sport TV 2, Lusomundo Premium e Lusomundo Gallery (entrando em funcionamento a 1 de Junho de 2003, substituindo os canais Telecine Premium e Telecine Gallery, que emitiam a partir do Brasil), Cine Estreia, Cine êxitos e Cine Clássico (os três últimos no sistema pay-per-view).
A 5 de Janeiro de 2004, o antigo Canal 2 dava lugar a um “novo canal” denominado 2:, um projecto em parceria entre a RTP e a “sociedade civil” que, contudo, acabaria por não assumir os contornos que lhe estiveram subjacentes a nível da intervenção / participação da referida “sociedade civil”.
A 6 de Abril de 2004, era autorizada a emissão de novo canal temático, o Lusomundo Action, que iniciou as emissões 10 dias depois.
Em 29 de Setembro de 2004, eram autorizados dois novos canais, a Sport TV Internacional e a SIC Comédia (sucedendo, a partir de 18 de Outubro de 2004 à SIC Gold – viria a encerrar as suas emissões a 31 de Dezembro de 2006).
A 4 de Outubro, surgia um novo canal da RTP, também via cabo e satélite, repondo programas históricos ou sucessos do passado: RTP Memória.
A 19 de Maio de 2005, iniciavam-se as emissões do Lusomundo Happy.
A 8 de Junho de 2006, a “nova” Sport TV 2 começava também a emitir (passando a Sport TV a designar-se por Sport TV 1).
Finalmente, a 29 de Setembro do mesmo ano, surgia o Porto Canal, mais recente canal temático.
Fontes / Sites consultados
– http://www.rtp.pt/web/sites/historia.htm
– http://www.ipv.pt/forumedia/5/24.htm
– http://si.porto.ucp.pt/internal/mestrado/mest99/Teoria_media/tv/TEXTOS%20FINAIS/3_MJPM_TV.htm
– http://www.ics.pt/index.php?op=cont&lang=pt&Pid=78&area=330
– http://pt.wikipedia.org/wiki/RTP
P. S. Ainda hoje – dia da comemoração do 50º aniversário da televisão em Portugal (Parabéns, RTP!) -, aqui apresentarei alguns dados relativos a: (i) evolução do share de audiência dos 4 canais generalistas, de 1992 a 2005; (ii) evolução anual do número de alojamentos cablados e do número de assinantes de Televisão por Cabo, de 1995 a 2005; e (iii) evolução do tempo médio despendido pelos portugueses a ver televisão, também no período de 1992 a 2005.
LIGA DOS CAMPEÕES – 1/8 FINAL – CHELSEA – FC PORTO
AC Milan – Celtic – 7/3 / 0-0 (0-0)
Arsenal – PSV – 7/3 / 0-1 (0-1)
Manchester United – Lille – 7/3 / 1-0 (1-0)
Bayern – Real Madrid – 7/3 / 2-3 (2-3)
Lyon – Roma – 0-2 / 0-0 (0-2)
Liverpool – Barcelona – 0-1 / 2-1 (2-2)
Chelsea – FC Porto – 2-1 / 1-1 (3-2)
Valencia – Internazionale – 0-0 / 2-2 (2-2)
Reeditando um antigo duelo entre José Mourinho e Jesualdo Ferreira, o Chelsea recebeu hoje em Londres o FC Porto, numa partida decisiva para definir o apuramento para os 1/4 Final da Liga dos Campeões.
Entrando em vantagem (a que resultava do empate a um no Estádio do Dragão), a equipa inglesa pareceu começar o jogo – de forma pragmática – tacticamente na expectativa, concedendo espaços ao FC Porto… que aproveitou: logo aos 14 minutos, Lucho Gonzalez desmarcou Quaresma, que se isolou, não dando hipóteses ao guarda-redes Petr Cech.
O FC Porto passava (novamente) para a frente da eliminatória e colocava o Chelsea sob pressão.
Até à meia-hora de jogo, o FC Porto, personalizado, continuou a ser atrevido, a jogar o “jogo pelo jogo”. No quarto de hora final da primeira parte, a equipa portuguesa começou a ter mais cautelas e, em contrapartida, o Chelsea tornou-se mais ofensivo.
Ainda assim – com o FC Porto a conseguir segurar a vantagem até final do primeiro tempo – ao intervalo, notavam-se sinais de apreensão nos rostos dos responsáveis do Chelsea, com os adeptos também notoriamente insatisfeitos… até por que, um eventual segundo golo do FC Porto, obrigaria o Chelsea a ter de marcar 3!
Mas, as coisas rapidamente tomariam um rumo diferente; logo no segundo minuto da etapa complementar da partida, num remate forte de Robben, Helton – algo desatento – deixando a bola bater no terreno à sua frente, seria traído, sendo mal batido. Estava reposta a igualdade no jogo… e na eliminatória.
A partir daí o Chelsea exerceu mais pressão, com maior intensidade física, com um futebol “directo”, colocando – nos minutos imediatos – o FC Porto em apuros. Parecia estar eminente – no decorrer do primeiro quarto de hora – novo golo da equipa inglesa.
Gradualmente, o FC Porto foi-se reposicionando, procurando reequilibrar a tendência do jogo.
Já com 73 minutos, o FC Porto passaria por novo sobressalto, com Helton a defender mal, a bola a ressaltar e Drogba a rematar contra o corpo de um jogador portista, a evitar o golo.
…Era o aviso do que aconteceria 5 minutos depois: numa triangulação perfeita, de cabeça, entre Drogba e Shevchenko, a bola chegaria a Ballack (com todos estes jogadores do Chelsea sem a marcação adequada) que, em pleno centro da área, não teve dificuldade em bater Helton, concretizando a “reviravolta” no marcador e colocando o Chelsea – agora, de modo efectivo – novamente em vantagem na eliminatória.
Que se viria a revelar definitiva, dado que o FC Porto não conseguiria criar oportunidades de perigo para marcar novo golo, que lhe conferiria o apuramento.
O Chelsea (e José Mourinho) seguem em frente, para os 1/4 Final, juntamente com o Liverpool, a Roma e o Valencia.
O FC Porto fica pelo caminho, ao mesmo tempo que o Barcelona (o Campeão Europeu em título foi ganhar a Liverpool – Campeão de há 2 anos -, mas os ingleses vencem a eliminatória, graças ao triunfo em Camp Nou); e também, outros dois grandes da Europa, o Inter de Milan e o Lyon (uma vez mais a não conseguir demonstrar o seu efectivo poderio).
GANA – 50 ANOS DE INDEPENDÊNCIA
O continente africano comemora hoje o 50º aniversário da independência da antiga Costa do Ouro, actual Gana – a 6 de Março de 1957 -, o primeiro país da África negra a conquistar a independência nacional – face ao Reino Unido – (Etiópia e Libéria nunca chegaram a ser efectivamente colónias), num movimento imparável que, germinando, rapidamente alastraria ao resto do continente, com uma grande “explosão” no início da década de 60, culminando com a descolonização portuguesa do pós-25 de Abril – assim colocando termo a décadas (nalguns casos, séculos) de colonialismo.
Pouco antes, alguns países do norte de África haviam desempenhado papel precursor: a Líbia, em 1951; e, em 1956, o Sudão, Marrocos e a Tunísia (já antes, a África do Sul havia alcançado a independência em 1910; e, o Egipto, em 1922).
Seguir-se-iam:
– 1958 – Guiné-Conacry
– 1960 – Camarões, Togo, Senegal, Madagáscar, Benin, Níger, Burkina Faso, Costa do Marfim, Chade, Congo, Gabão, Mali, Nigéria e Mauritânia
– 1961 – Serra Leoa, Somália e Tanzânia
– 1962 – Burundi, Ruanda, Argélia e Uganda
– 1964 – Malawi e Zâmbia
– 1965 – Gâmbia
– 1966 – Botswana e Lesotho
– 1968 – I. Maurícias, Suazilândia e Guiné Equatorial
– 1973/74 – Guiné-Bissau (declaração unilateral a 24.09.73; reconhecimento por Portugal em 10.09.74)
– 1975 – I. Comores, Moçambique (25 de Junho), Cabo Verde (5 de Julho), S. Tomé e Príncipe (12 de Julho) e Angola (11 de Novembro)
– 1976 – I. Seychelles
– 1977 – Djibouti
– 1980 – Zimbabwe (a Rodésia declarara unilateralmente a independência em 1965)
– 1990 – Namíbia
– 1993 – Eritreia
A CAIXA QUE MUDOU O MUNDO – 50 ANOS EM PORTUGAL (XVII)
O ano de 1994 assinala o início das emissões experimentais da televisão por cabo em Portugal, que incluiria um pacote de canais falados ou legendados em português, como o Odisseia ou o Discovery.
Em Setembro de 1997, iniciavam-se as emissões da SIC Internacional, visando abranger a vasta comunidade internacional dispersa pelo mundo, com particular incidência nos países de língua oficial portuguesa.
Em 7 de Janeiro de 1998, a RTP lançava um novo canal, RTP África, transmitindo para Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe.
Ainda no ano de 1998, a 16 de Setembro, surgia o primeiro canal temático em Portugal, via TV CABO, a Sport TV, dedicado ao desporto, que viria a revolucionar as transmissões de jogos de futebol – que passariam a ser apresentados quase diariamente, com as partidas do Campeonato Nacional a espraiar-se por Sexta, Sábado, Domingo e Segunda.
Um ano depois, a 15 de Setembro de 1999, nascia o CNL – Canal de Notícias de Lisboa, um projecto que não vingaria, vindo a ser sucedido pela SIC Notícias. Era também criado, via cabo, o Canal Parlamento; a TV Medicina / TV Saúde iniciaria as suas emissões a 11 de Agosto de 2000.
Ainda em 2000, também via cabo, surgia a SIC Gold (a 28 de Junho – espécie de canal de “memórias, repondo grandes êxitos), para, no ano seguinte, nascerem novos canais temáticos: SIC Notícias (início a 8 de Janeiro de 2001) e SIC Radical (em 23 de Abril de 2001); a par da presença na Internet, por via da SIC Online.
Entretanto, em Setembro de 2000, por via de uma nova produtora algum tempo antes surgida no mercado televisivo português (inicialmente, em associação com a SIC), a Endemol (liderada em Portugal por Piet-Hein Bakker), tinha início um novo marco, que viria a provocar grande turbulência a nível da relação de forças das audiências: o Big Brother, veículo decisivo para a escalada da TVI nos shares televisivos nacionais, acabando mesmo por – também alicerçada na produção nacional de telenovelas – conquistar a liderança.



