Archive for Abril, 2006

"WEBBLOGS: O AUTOR / EDITOR"

Integrado no programa das “Comemorações do Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor“, realiza-se amanhã na Biblioteca Municipal Central – Palácio Galveias, em Lisboa (entrada livre), pelas 18h30, uma mesa redonda com a designação “Webblogs: o autor/editor”, com a participação de:

– Francisco José Viegas (A Origem das Espécies)
– Catarina Campos (100nada)
– João Villalobos (Prazeres Minúsculos)
– Rui Branco (Adufe)
– Ana Cláudia Vicente (Quatro Caminhos)
– Moderador: Isabel Goulão (Miss Pearls)

Estarão em debate temas como:

– A dicotomia autor/editor e a questão da validação dos conteúdos;
– Novos caminhos da informação e de debate;
– O uso integrado das tecnologias ao serviço da criatividade;
– O uso de blogues na educação e no desenvolvimento do gosto pela escrita.

20 Abril, 2006 at 12:35 pm Deixe um comentário

TOMAR – INVENTÁRIO DO PATRIMÓNIO ARQUITECTÓNICO (XIII)

Roda Hidráulica do Mouchão

Tomar4.gif“Roda de madeira de grande diâmetro, com raios dispostos em torno de um eixo central também em madeira, fixos exteriormente numa roda de 3 aros, unidos por pás às quais se fixam pares de alcatruzes em barro, cada alcatruz com uma capacidade de c. de 5 litros. O eixo assenta num suporte ou “burra” de alvenaria, paralela ao curso do rio e rematada por volutas; o canal que conduz a água à roda é vedado, a montante, por grelha de madeira; o remate do suporte à entrada do canal, desse lado, apresenta um talhamar com a parte inferior arredondada.

Cronologia 1906 – a actual roda foi mandada construir pela Câmara Municipal de Tomar, a partir de um modelo anterior.”

(via página da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais)

20 Abril, 2006 at 8:49 am Deixe um comentário

LIGA DOS CAMPEÕES – 1/2 FINAIS

                                1ª mão      2ª mão      Total
AC Milan - Barcelona              0-1        26/4        ---
Arsenal - Villarreal              1-0        25/4        ---

19 Abril, 2006 at 10:58 pm Deixe um comentário

MUNDIAL 2006 (CVIII) – 1994

1/8 Final
Espanha – Suíça – 3-0
Alemanha – Bélgica – 3-2
Roménia – Argentina – 3-2
A. Saudita – Suécia – 1-3
Brasil – EUA – 1-0
Holanda – Irlanda – 2-0
México – Bulgária – 1-1 (1-3 g.p.)
Nigéria – Itália – 1-2

19 Abril, 2006 at 6:50 pm Deixe um comentário

TOMAR – INVENTÁRIO DO PATRIMÓNIO ARQUITECTÓNICO (XII)

Parte interna das lojas do prédio que servia de Sinagoga no séc. XV

sinagoga.jpg“De planta quase quadrada e piso inferior ao da rua, a sala que serviu de sinagoga divide-se em 3 naves separadas por 4 colunas cilíndricas segmentadas, com bases chanfradas e capitéis de lavores geométricos e vegetalistas; sobre estas e sobre mísulas prismáticas adossadas às paredes repousa a alta abóbada de arestas. 2 orifícios em cada canto comunicam com o bocal de bilhas de barro, metidas na parede, com função acústica.Uma porta em arco quebrado (do lado de fora lanceolado), aberta a E., era a porta principal da sinagoga. A entrada faz-se hoje por porta de vão rectangular do lado N.. Numa sala de planta rectangular, a O., foram feitas escavações, tendo sido posto a descoberto o “mikveh”, local dos banhos rituais reservados às mulheres.

Cronologia: Séc. 15 (meados) – construção; 1496 – encerramento pelo édito de expulsão dos judeus de Portugal; séc. 16, 1ª metade – cadeia municipal; séc. 16, 2ª metade / 19 – notícia da existência da ermida de São Bartolomeu, na Rua Nova, provavelmente no local da antiga sinagoga; séc. 19 – adaptação a armazém; 1923 – o Dr. Samuel Schwarz compra o imóvel a Joaquim Cardoso Tavares; 1939 – doa a sinagoga ao Estado, com a condição de nele ser instalado um Museu luso-hebraico; 1944 – o Estado compra o prédio do lado, para ampliação do Museu.”

(via página da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais)

19 Abril, 2006 at 12:35 pm Deixe um comentário

"PROGROM" DE LISBOA – 1506

No “progrom” de Lisboa de 19 de Abril de 1506, durante o reinado do Rei Manuel I de Portugal, um “cristão-novo” (judeu obrigado a converter-se ao catolicismo sob pena de morte) expressa as suas dúvidas sobre as visões milagrosas na Igreja de S. Domingos em Lisboa. Como consequência, cerca de 4000 judeus, homens, mulheres e crianças, foram massacrados pela população católica, incitados por frades dominicanos. Os judeus foram acusados entre outros “males”, de deicídio e de serem a causa da profunda seca que assolava o país. A matança durou três dias.

No seguimento deste massacre, do clima de crescente Anti-Semitismo em Portugal e do estabelecimento da Inquisição (o tribunal da Inquisição entrou em funcionamento em 1540 e perdurou até 1821), muitas famílias judaicas fugiram do país.

Para além das “polémicas“, é fundamental ler as entradas no “Rua da Judiaria” (“O Massacre de Lisboa – I“, II, III, IV, V, VI e VII).

19 Abril, 2006 at 8:35 am Deixe um comentário

MUNDIAL 2006 (CVII) – 1994

Grupo A
Colômbia – Roménia – 1-3
EUA – Suíça – 1-1
EUA – Colômbia – 2-1
Roménia – Suíça – 1-4
EUA – Roménia – 0-1
Suíça – Colômbia – 0-2

1º Roménia, 6; 2º Suíça, 4; 3º EUA, 4; 4º Colômbia, 3

Grupo B
Camarões – Suécia – 2-2
Brasil – Rússia – 2-0
Suécia – Rússia – 3-1
Brasil – Camarões – 3-0
Brasil – Suécia – 1-1
Rússia – Camarões – 6-1

1º Brasil, 7; 2º Suécia, 5; Rússia, 3; 4º Camarões, 1

Grupo C
Espanha – Coreia do Sul – 2-2
Alemanha – Bolívia – 1-0
Alemanha – Espanha – 1-1
Coreia do Sul – Bolívia – 0-0
Alemanha – Coreia do Sul – 3-2
Bolívia – Espanha – 1-3

1º Alemanha, 7; 2º Espanha, 5; 3º Coreia do Sul, 2; 4º Bolívia, 1

Grupo D
Nigéria – Bulgária – 3-0
Argentina – Grécia – 4-0
Argentina – Nigéria – 2-1
Bulgária – Grécia – 4-0
Grécia – Nigéria – 0-2
Argentina – Bulgária – 0-2

1º Nigéria, 6; 2º Bulgária, 6; 3º Argentina, 6; 4º Grécia, 0

Grupo E
Itália – Irlanda – 0-1
Noruega – México – 1-0
Itália – Noruega – 1-0
México – Irlanda – 2-1
Irlanda – Noruega – 0-0
Itália – México – 1-1

1º México, 4; 2º Irlanda, 4; 3º Itália, 4; 4º Noruega, 4

Grupo F
Bélgica – Marrocos – 1-0
Holanda – A. Saudita – 2-1
Bélgica – Holanda – 1-0
A. Saudita – Marrocos – 2-1
Marrocos – Holanda – 1-2
Bélgica – A. Saudita – 0-1

1º Holanda, 6; 2º A. Saudita, 6; 3º Bélgica, 6; 4º Marrocos, 0

18 Abril, 2006 at 6:47 pm Deixe um comentário

ENBLOGS06

É já amanhã que se realiza, em Santiago de Compostela, o EnBlogs06, encontro de blogues da Galiza e Portugal, organizado pela secção de comunicação do Conselho da Cultura Galega.

(via Mas Certamente Que Sim!)

18 Abril, 2006 at 12:32 pm Deixe um comentário

TOMAR – INVENTÁRIO DO PATRIMÓNIO ARQUITECTÓNICO (XI)

Moinhos e Lagares de El Rei

Lagares.jpeg“Planta longitudinal, composta por vários rectângulos adossados; volumes articulados com coberturas diferenciadas em telhados de 2 e 3 águas.

Fachada principal virada a O., para a levada, constituída por 6 corpos de dimensões diferentes, de empenas agudas, excepto o último, do lado S., que mostra o remate da empena cortado.

Janelas e portas de diferentes dimensões, de verga recta, excepto uma no corpo S., de verga em arco segmentar. Em algumas vergas as iniciais em ferro (JTP) (João Torres Pinheiro) e (JP) e a data 1903. Os 2 últimos corpos do lado S. mostram 2 grandes emblemas régios em cantaria relevada, circundados por moldura rectangular: a esfera armilar, adossada abaixo do remate da empena, o escudo português encimado por coroa fechada, apoiado sobre a empena cortada.

A fachada posterior virada para o curso do rio nada revela de assinalável; no último corpo do lado S. rasga-se grande janela.

INTERIOR: estrutura de asnas em madeira e vigas apoiando o telhado sem forro. Desapareceu todo o equipamento associado à actividade moageira e lagareira inicial.

Cronologia: 1174, Junho – o 1º foral da vila de Tomar refere já a existência de lagares e moinhos; séc. 15 – o canal do Mouchão é regularizado e os lagares de azeite da Ribeira da Vila, conhecidos como da Cruz e de Martim Teles, são remodelados, durante o mestrado do Infante D. Henrique; durante o mestrado do Infante D. Fernando surgiu mais uma unidade lagareira, conhecida como Lagar Novo; séc. 16 – no reinado de D. Manuel foram remodelados e ampliados os moinhos / lagares da Ribeira Velha, Açude de Frades e engenhos hidráulicos, pela Ordem de Cristo, passando a ser designados por lagares de El-Rei; 1500 – existiam na Ribeira da vila os lagares de Santiago, de Martim Teles, da Cruz, Novo, pertença da Mesa Mestral; fizeram-se 2 casas de Pisões e uma Alcaçaria na Ribeira da vila; 1529, 10 de Outubro – D. João III autoriza o Prior do Convento de Cristo, Frei António de Lisboa, a fazer um lagar na Alcaçaria; 1530 – é acrescentada uma pedra ao Lagar de Martim Telles; 1539, 27 de Novembro – D. João III doa ao Convento o Lagar de Martim Telles e os da Mesa Mestral, à excepção da Casa da Tulha; 1541, 6 de Junho – Frei António de Lisboa recebe do comendador de Cem Soldos o Lagar de Secretário, por troca com várias terras; 1546, 16 de Abril – são acrescentadas 2 pedras, uma no Lagar do Secretário, outra no Lagar Novo; 1551 – D. João III manda fazer o Lagar de Pedro de Évora, usando parte da pedra arrancada ao lagar do Picamilho pela cheia de 1550; o Lagar da Madeira é feito no mesmo local, por ordem régia; 1553, 24 de Novembro – o Lagar de Martim Telles é aumentado; séc. 18 – reparação e conservação da ponte manuelina, moinhos e lagares da Levada; 1707 – reconstrução do Lagar de El-Rei (assinalada numa lápide outrora aí existente); 1710, 22 de Janeiro – os lagares da Ribeira da vila estavam arrendados a António da Costa; 1730, 28 de Junho – o Convento arrenda os moinhos da Ribeira da vila a Manuel Gonçalves, sendo o arrendamento renovado em 1732 e 1734; 1835 – com a extinção da Ordem de Cristo, são postos em hasta pública os seus bens, entre os quais se contavam, começando do lado N., os moinhos da vila, o Lagar do Alcaide, o Lagar do Secretário ou Lagar Francisco da Mota, o Lagar da Cruz, o Lagar Novo, o Lagar de Martim Telles, o Lagar de Pedro de Évora, o Lagar do Alcaide, o Lagar de El-Rei com a Casa das Tulhas anexa; 1837, 9 de Novembro – os lagares e moinhos são arrematados por Francisco da Mota e José António da Silva; 1903, 23 de Abril – a parte de Francisco da Mota, herdada por Maria Cristina e Eloísa Tamagnini de Magalhães, é vendida a João Torres Pinheiro, que fica co-proprietário de José de Melo a quem José da Mota e Silva doara parte do seu quinhão; 1908, 23 de Janeiro / 1913, 15 de Agosto – Manuel Mendes Godinho adquire a totalidade dos lagares e moinhos da Ribeira da vila; 1931 – instalação da moagem “Portugália” no lugar do antigo lagar de El-Rei.”

(via página da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais)

18 Abril, 2006 at 8:38 am Deixe um comentário

MUNDIAL 2006 (CVI) – 1994

Pela primeira vez na história dos Mundiais de Futebol o Campeão do Mundo foi decidido com base no desempate pela marcação de pontapés da marca de grande penalidade, depois de um nulo no marcador, ao fim de 120 minutos, entre o Brasil e a Itália.

Uma prova repleta de peripécias, com o “astro” Diego Maradona a ser expulso por teste positivo no controlo anti-doping, o camaronês Roger Milla a ser o jogador mais velho de sempre a marcar um golo num Mundial (aos 42 anos, frente à Rússia… numa derrota por 1-6; numa partida em que – com ambas as selecções já sem hipóteses de apuramento -, o russo Oleg Salenko fixaria um record difícil de superar, sendo autor de 5 golos!)… e com o colombiano Andrés Escobar a ser assassinado pouco depois do regresso ao país, após uma decepcionante carreira da selecção da Colômbia.

Este Mundial marcaria a estreia de um novo sistema de pontuação, com a vitória a passar a valer 3 pontos (em lugar de 2, como até então), procurando privilegiar a competição pela vitória em detrimento da preservação do empate (continuando a valer 1 ponto).

Os EUA, não obstante o investimento, e pese embora não praticarem um futebol de má qualidade, tiveram dificuldades em garantir o apuramento para os 1/8 Final (apenas 3º lugar no seu Grupo de apuramento, após a Roménia e a Suíça), fase da prova em que seriam eliminados pelo Brasil.

Grande surpresa na primeira fase seria o comportamento da selecção da Arábia Saudita, terminando o Grupo em 2º lugar, com 6 pontos (2 vitórias frente a Marrocos e à Bélgica), empatada com a Holanda e a Bélgica, de Michel Preud’homme.

No Grupo E, todas as 4 selecções terminariam a primeira fase com uma vitória, um empate e uma derrota (4 pontos), sendo o escalonamento estabelecido em função das diferenças de golos: México (vitória frente à Irlanda), Irlanda (vencedora da Itália) e Itália (que venceu a Noruega) a ocuparem os 3 primeiros lugares e a garantirem o apuramento para os 1/8 Final e a Noruega (surpresa na fase de qualificação na zona Europeia, aqui a conseguir vencer apenas o jogo frente ao México) a ficar com a “fava” do 4º lugar.

Nos 1/8 Final, a Espanha teria uma clara vitória frente à Suíça (3-0); a Alemanha a vencer com dificuldade a Bélgica (3-2); com a Roménia a afastar a Argentina por igual resultado, enquanto a Itália virava a eliminatória frente à poderosa Nigéria, acabando por vencer por 2-1. Os outros apurados seriam: Brasil, Holanda, Suécia e Bulgária.

Não obstante o predomínio quase absoluto da Europa nos ¼ final (7 países em 8)… apenas abrindo espaço ao Brasil, que, apesar das dificuldades impostas pela Holanda (no melhor jogo da prova, com vitória dos brasileiros por 3-2), se viria a sagrar Campeão do Mundo, alcançando o ambicionado “tetra”.

Para tal – e depois de ter afastado nas ½ Finais a Suécia, com um “magro” 1-0 -, teria de passar pelo “crivo” das grandes penalidades, frente à Itália (também já Tri-Campeã do Mundo…), que estivera à beira da eliminação frente à Nigéria (vencedora do seu Grupo, à frente da Bulgária… e da Argentina), apenas empatando a partida no último minuto, salva por Roberto Baggio (que, por “ironia” do destino, viria a falhar o seu “penalty” na Final).

A Itália eliminara ainda a Espanha, antes de afastar nas ½ finais a surpreendente Bulgária (que, não tendo conseguido alcançar nunca, nos 16 jogos disputados nas suas participações anteriores, uma vitória em Fases Finais de Mundiais, chegaria desta vez ao 4º lugar, depois de eliminar o Campeão do Mundo, a Alemanha).

17 Abril, 2006 at 6:46 pm Deixe um comentário

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