TOMAR – INVENTÁRIO DO PATRIMÓNIO ARQUITECTÓNICO (XII)
19 Abril, 2006 at 12:35 pm Deixe um comentário
Parte interna das lojas do prédio que servia de Sinagoga no séc. XV
“De planta quase quadrada e piso inferior ao da rua, a sala que serviu de sinagoga divide-se em 3 naves separadas por 4 colunas cilíndricas segmentadas, com bases chanfradas e capitéis de lavores geométricos e vegetalistas; sobre estas e sobre mísulas prismáticas adossadas às paredes repousa a alta abóbada de arestas. 2 orifícios em cada canto comunicam com o bocal de bilhas de barro, metidas na parede, com função acústica.Uma porta em arco quebrado (do lado de fora lanceolado), aberta a E., era a porta principal da sinagoga. A entrada faz-se hoje por porta de vão rectangular do lado N.. Numa sala de planta rectangular, a O., foram feitas escavações, tendo sido posto a descoberto o “mikveh”, local dos banhos rituais reservados às mulheres.
Cronologia: Séc. 15 (meados) – construção; 1496 – encerramento pelo édito de expulsão dos judeus de Portugal; séc. 16, 1ª metade – cadeia municipal; séc. 16, 2ª metade / 19 – notícia da existência da ermida de São Bartolomeu, na Rua Nova, provavelmente no local da antiga sinagoga; séc. 19 – adaptação a armazém; 1923 – o Dr. Samuel Schwarz compra o imóvel a Joaquim Cardoso Tavares; 1939 – doa a sinagoga ao Estado, com a condição de nele ser instalado um Museu luso-hebraico; 1944 – o Estado compra o prédio do lado, para ampliação do Museu.”
(via página da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais)
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