Archive for 3 Outubro, 2005
O "PÉSSIMO ARRANQUE" DO BENFICA (II)
2005-06 2004-05 Superliga 1ª Jor. - Académica - Benfica 0-0 0-1 2ª Jor. - Benfica - Gil Vicente 0-2 2-0 3ª Jor. - Sporting - Benfica 2-1 2-1 4ª Jor. - Benfica - U. Leiria 4-0 1-1 5ª Jor. - Penafiel - Benfica 1-3 1-0 6ª Jor. - Benfica - Guimarães 2-1 2-1 3V 1E 2D, 10-6, 10p. 3V 1E 2D, 7-5, 10p. Classificação final: ??? 1º
No final da 3ª Jornada do Campeonato (a 31 do final!) – tinha o Benfica 1 ponto, contra 9 do FC Porto e Sporting (8 pontos de atraso…) -, um jornalista desportivo (supostamente conhecedor do fenómeno do futebol) questionava o treinador do Benfica: “Ainda acredita que o Benfica pode ser Campeão?”. Apenas 3 jornadas depois (a 28 do final!), o Benfica coloca-se a 2 pontos do Sporting e a 4 pontos do FC Porto…
MUNDIAL 2006 (VII) – 1934
Com a chegada do Mundial à Europa, o número de inscritos elevar-se-ia a 32 (21 selecções europeias, entre as quais Portugal, que teria uma infeliz estreia; 4 da América do Sul; 4 da América do Norte e Central; e 3 da Ásia/África), apesar de apenas 27 terem efectivamente participado nos jogos de qualificação para apuramento das 16 selecções finalistas, pela primeira vez disputados.
Na fase de eliminatórias, destaque para os embates entre EUA e México (vitória dos norte-americanos); Jugoslávia e Roménia (com os romenos a garantir o apuramento); e um encontro que se tornaria um clássico, entre os rivais Holanda e Bélgica (tendo ambos alcançado a qualificação).
Os outrora “irmãos” Áustria e Hungria, integrando o mesmo grupo de qualificação, conseguiriam também ambos o apuramento, mesmo sem se defrontarem, na sequência de vitórias sobre a Bulgária.
Como curiosidade, referência para a participação nos jogos de qualificação do “Estado Livre da Irlanda” (que apenas se tornaria oficialmente em R. Irlanda no final de 1937) e de uma equipa judia da “Palestina” (antecessora de Israel).
Apenas seis países repetiriam a presença, depois da estreia em 1930: Argentina, Brasil, França, Bélgica, Roménia e EUA.
O Campeão do Mundo, Uruguai, renunciaria à viagem ao continente europeu, tal como o Chile e Peru, o que atribuiria automaticamente a qualificação à Argentina e Brasil, sem terem que disputar qualquer partida.
ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS (XII) – CASTELO BRANCO
Nas eleições de 2001, o Distrito repartiu-se equitativamente entre o PPD/PSD e o PS, ambos com 5 vitórias (com o PS a vencer de forma expressiva na capital do Distrito, com mais de 70 % dos votos, apenas não alcançando a maioria absoluta na Sertã).
No concelho que permitiria eventualmente “desempatar” (Penamacor), a vitória foi para uma lista de Independentes (tendo o PPD/PSD abdicado de concorrer neste concelho).
Os concelhos mais disputados foram os de Idanha-a-Nova (vitória do PS por 8 (!) votos)… e a Sertã, o concelho mais equilibrado de todo o país, com o PS a vencer com 3 279 votos, seguido de uma lista de Independentes com 3 273 votos e do PPD/PSD com 3 249 votos (cerca de 30 % para cada um dos três primeiros no concelho!).
(mapa via http://portugal.veraki.pt/)
PS PPD/PSD PSD-CDS PCP-PEV CDS/PP BE INDEP. Belmonte 49,5 38,3 - 5,7 2,3 - - Castelo Branco 70,7 - 21,4 2,9 - 1,3 - Covilhã 18,9 66,0 - 8,6 2,6 - - Fundão 28,4 55,2 - 4,5 - - 6,5 Idanha a Nova 45,8 45,7 - 1,6 1,6 - - Oleiros 25,8 64,6 - 0,7 5,3 - - Penamacor 33,6 - - 1,1 13,9 - 46,0 Proença a Nova 28,3 50,5 - 1,7 14,9 - - Sertã 29,9 29,6 - 0,8 6,1 - 29,8 Vila de Rei 13,0 48,4 - 1,1 30,8 - - V. V. Ródão 58,5 35,1 - 2,0 1,9 - -
ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS (XI) – SANTARÉM
Santarém é um Distrito rico em termos de diversidade eleitoral, com grandes contrastes.
Aqui, nas eleições de 2001, houve 4 forças políticas vitoriosas em concelhos (todas as principais, à excepção do CDS-PP), a que se soma ainda uma lista de Independentes.
O PS domina no Distrito, com 10 vitórias, 8 das quais com maioria absoluta no executivo municipal (à excepção de Coruche e da capital do Distrito, Santarém, onde obteve 42,6 % dos votos). As suas votações oscilam entre os 17 % de Salvaterra de Magos e os 74 % (!) da Golegã.
O PPD-PSD varia as suas votações entre os 67 % no Sardoal e uns residuais 3 % (!) em Alpiarça; neste concelho, assim como na Golegã (3,7 %) e Constância (5,9 %), este partido regista das suas mais baixas votações em todo o país. Ainda assim, venceu em 6 concelhos, apenas sem maioria absoluta no Entroncamento.
Este é o Distrito a Norte do Tejo em que a coligação PCP-PEV obtém os seus melhores resultados, alcançando mesmo 3 vitórias (Constância e Benavente – ambas com maioria absoluta – e Chamusca).
O Bloco de Esquerda venceu em Salvaterra de Magos, também com maioria absoluta.
Por fim, em Alcanena foi uma lista de Independentes a conquistar a maioria absoluta, com cerca de 58 % dos votos.
Os concelhos mais disputados foram os de Coruche (vitória do PS sobre o PCP-PEV por 312 votos), Ferreira do Zêzere (vitória do PPD-PSD por 629 votos)… e Santarém (vitória do PS por cerca de 12 %).
(mapa via http://portugal.veraki.pt/)
PS PPD/PSD PSD-CDS PCP-PEV CDS/PP BE INDEP. Abrantes 47,6 27,4 - 10,7 6,7 2,9 - Alcanena 19,3 10,6 - 6,1 3,0 - 57,8 Almeirim 58,6 16,9 - 17,8 2,8 - - Alpiarça 62,1 3,3 - 30,1 0,7 - - Benavente 25,1 13,5 - 53,0 3,9 - - Cartaxo 56,6 26,5 - 9,2 3,2 - - Chamusca 32,0 - 16,6 47,4 - - - Constância 26,4 5,9 - 61,3 1,2 - - Coruche 42,5 12,2 - 39,7 2,2 - - Entroncamento 21,7 39,2 - 10,4 4,5 14,6 6,3 Ferreira Zêzere 41,2 51,8 - 0,9 1,8 - - Golegã 73,9 3,7 - 16,7 2,5 - - Mação 35,2 52,9 - 2,9 4,6 - - Ourém 35,2 48,2 - 3,4 9,8 - - Rio Maior 53,2 - 35,6 6,2 - - - Salvaterra Magos 17,0 11,9 - 9,8 1,4 55,2 - Santarém 42,6 30,8 - 17,3 3,0 1,7 - Sardoal 24,3 67,3 - 2,0 2,3 - - Tomar 22,5 62,8 - 4,8 3,1 2,6 - Torres Novas 47,6 24,5 - 17,0 3,3 2,9 - V. N. Barquinha 59,8 23,7 - 9,7 2,7 - -