Archive for Junho, 2005

PICASSO – O PERÍODO NEGRO E O CUBISMO

Picasso13-Negro-Demoiselles.jpgPeríodo Negro – 1907 – 1908 – Período que marca o fascínio pela escultura negra e ibérica, com formas ousadas e expressivas, dando início ao cubismo.

Picasso14-Cubismo.jpgCubismo – Esta arte abstracta, também desenvolvida por Braque, inicia-se em 1907 com a pintura de “Les Demoiselles d’Avignon”, obra que anuncia o nascimento do Modernismo, sendo notórias as influências de Cézanne e das esculturas africanas (o quadro inspira-se nas “Baigneuses” de Cézanne, sobre as quais Picasso enxertou cabeças distorcidas de diferentes máscaras), com formas quase monstruosas, com as extremidades sobredimensionadas, constituindo o prenúncio do espaço fragmentado do Cubismo. Em 1920, Picasso iniciava a sua fase Surrealista.


Com o final destas breves notas sobre a vida e obra de Pablo Picasso, termina a (re)publicação de “entradas” inicialmente editadas no DA VINCI, entre Novembro de 2003 e Junho de 2004, aqui agregadas na categoria com a mesma designação (Da Vinci), compreendendo sucessivamente textos relativos a: Leonardo da Vinci; Albert Einstein; Vincent Willem van Gogh; Ludwig van Beethoven; Vasco da Gama; George Washington; Luís Vaz de Camões; Wolfgang Amadeus Mozart; Fernando Pessoa; Cristóvão Colombo; Almada Negreiros; Pedro Álvares Cabral; Simón Bolívar; e, por fim, Pablo Picasso.

O “DA VINCI” entra agora num período de pausa, esperando que possa vir a ser posteriormente retomado com novas vidas e obras de grandes figuras da história, quando para tal haja disponibilidade de tempo…

8 Junho, 2005 at 6:15 pm

MÚSICA NOS 80’S (IV)

Em 1984, surge em força Prince (When Doves Cry), a par da eterna Tina Turner (What’s Love Got To Do With It) e, com Paul McCartney a formar nova dupla de sensação, agora com Michael Jackson (Say, Say, Say). Foi também o ano de Against All Odds de Phil Collins e de Karma Chameleon dos Culture Club… e, de Forever Young (que pode ouvir aqui), dos Alphaville.

Purple Rain, de Prince, é o álbum do ano, seguido pela banda sonora de Footloose e Born In The USA, de Bruce Springsteen.

E, em 1985, irrompe o “furacão” Wham, com Careless Whisper a liderar o top de vendas do ano, secundado pela mediática Madonna (Like a Virgin) e por Wake Me Up Before You Go-Go, também dos Wham. Houve ainda tempo para grande destaque dos Foreigner (I Want To Know What Love Is – que pode também ouvir aqui) e dos históricos Dire Straits, com Money for Nothing.

Nos álbuns, destacou-se a banda sonora de Miami Vice, mas também os Brothers in Arms dos Dire Straits, Phil Collins (com No Jacket Required) e Tears for Fears (Songs from the Big Chair).

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8 Junho, 2005 at 12:35 pm

PICASSO – PERÍODOS AZUL E ROSA

Picasso11-Azul.jpgPeríodo Azul – 1901 – 1904 – As pinturas, predominantemente em tons de azul, com carácter melancólico (como “The Old Guitarist”, de 1903) encontram-se entre as mais populares do século. É uma fase que fica marcada pela tristeza, dor e miséria, sendo as imagens envolvidas por um traço negro e severo.

Picasso12-Rosa.jpgPeríodo Rosa – 1905 – 1906 – As pinturas deste período caracterizam-se por grande lirismo, ganhando suavidade, com as personagens num clima de ternura, com cores esbatidas. Iniciou também, nesta fase, os trabalhos em escultura.

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7 Junho, 2005 at 6:30 pm

MÚSICA NOS 80’S (III)

Em 1982, a então famosa Olivia Newton-John, vivendo a sua “época áurea” conseguia liderar os tops de vendas, com Physical, seguida dos Survivor (Eye Of The Tiger) e Joan Jett and the Blackhearts (I Love Rock ‘n’ Roll). Outro grande êxito de então ficou a cargo de uma dupla mítica, especialmente formada por Paul McCartney e Stevie Wonder (Ebony and Ivory). É também de 1982 o grande êxito dos Culture Club, Do You Really Want To Hurt Me – de que pode aqui ouvir um excerto.

O álbum do ano seria Business as Usual, dos Men At Work, seguido de American Fool (John Cougar Mellencamp) e Asia (Asia).

O ano de 1983 foi liderado pelos Police (Every Breath You Take); Michael Jackson vivia também os seus anos gloriosos, desta vez com Billie Jean; mas é também o ano de Irene Cara, com Flashdance…What a Feeling; e, ainda, dos Men At Work (com Down Under – para ouvir aqui).

Nos álbuns, o grande destaque do ano foi Thriller, de Michael Jackson, com os Police a deixarem também a sua marca, com Synchronicity.

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7 Junho, 2005 at 12:35 pm

"É SIM"

Marcelo Rebelo de Sousa acaba de lançar uma página na Internet (“É Sim“): “É sim nasce hoje para permitir colocar ao alcance dos internautas documentação importante sobre a Europa, a sua integração e, em especial, o Tratado da Constituição Europeia“.

P. S. Entretanto, Paulo Querido lançou também o “Sim à Europa“, “Um blogue para agregar todos os que acham que vale a pena adoptar uma Constituição Europeia independentemente dos muitos argumentos a favor e contra. E também os que não acham. A favor do debate.”

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7 Junho, 2005 at 8:58 am

EXPOSIÇÃO 140 ANOS DIÁRIO DE NOTÍCIAS

O Diário de Notícias inaugurou no passado dia 3, na Cordoaria Nacional, uma exposição evocativa dos seus 140 anos.

Sendo o segundo jornal mais antigo de Portugal, logo após o Açoriano Oriental, pelas suas páginas passou a História de Portugal das últimas 14 décadas.

É também um pouco dessa História que podemos acompanhar nesta exposição, “obrigatoriamente” a visitar.

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7 Junho, 2005 at 8:25 am

PABLO PICASSO (X)

Em 1963, é inaugurado o Museu Picasso de Barcelona. Aos 85 anos, faz uma retrospectiva da sua carreira, agrupando nos seus desenhos, os temas preferidos, nomeadamente pastoris, circo, mulheres e nus. Entre 1968 e 1971, completa mais de 300 desenhos tendo por tema o erotismo.

Picasso9.gif

Doaria então 2 000 das suas primeiras pinturas ao Museu Picasso.

O seu 90º aniversário foi comemorado em Paris com uma exposição na “Grande Galerie” do Louvre, tornando-se no primeiro artista a ter tal honra em vida.

A 8 de Abril de 1973, na sua Quinta “Notre Dame de Vie” em Mougins (França), depois de ter criado uns espantosos 20 000 trabalhos (incluindo pintura, desenhos, litografias, escultura e cerâmica) ao longo de uma vida extremamente preenchida, Picasso – provavelmente a figura mais importante na Arte do Século XX – entrava na imortalidade.

Já em 2004, o seu quadro “Rapaz com cachimbo” seria vendido em leilão por 104 milhões de dólares, tornando-se no quadro mais caro do mundo, passando Picasso a ser o autor de 6 dos 12 mais valiosos quadros de sempre:

1. Picasso – “Rapaz com cachimbo” – 104 milhões de USD

2. Van Gogh – “Retrato do Dr. Gachet” – 82,5 milhões de USD

3. Renoir – “No moinho de La Galette” – 78,1 milhões de USD

4. Rubens – “O massacre dos inocentes” – 76,7 milhões de USD

5. Van Gogh – “Retrato do artista sem barba” – 71,5 milhões de USD

6. Cézanne – “Cortina, jarro e compoteira” – 60,5 milhões de USD

7. Picasso – “Mulher de braços cruzados” – 55 milhões de USD

8. Van Gogh – “As Íris” – 53,9 milhões de USD

9. Picasso – “Mulher sentada num jardim” – 49,5 milhões de USD

10. Picasso – “As núpcias de Pierrette” – 49,2 milhões de USD

11. Picasso – “O sonho” – 48,4 milhões de USD

12. Picasso – “Eu, Picasso” – 47,8 milhões de USD

P. S. Vale a pena visitar o “site oficial” de Picasso!

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6 Junho, 2005 at 6:26 pm

MÚSICA NOS 80’S (II)

Começando, no ano de 1980, por Blondie (com o “grito” Call Me), Pink Floyd (com o seu “hino mítico” Another Brick in The Wall, de que pode ouvir aqui uma versão, mas também o inesquecível Wish you were here) e Olívia Newton-John (Magic). Os Queen (Crazy Little Thing Called Love) e Bette Midler (The Rose) também passaram pelos tops do ano.

O álbum do ano seria mesmo The Wall, dos Pink Floyd, secundado por Double Fantasy, do casal John Lennon/Yoko Ono e Emotional Rescue, dos “jurássicos” Rolling Stones.

1981 foi o ano de Kim Carnes (celebrando os Bette Davis Eyes – de que pode também ouvir aqui um excerto), mas também do romantismo de Diana Ross e Lionel Richie (Endless Love) e Kenny Rogers (Lady). Houve ainda espaço para John Lennon (Just Like Starting Over) e Kool and the Gang (Celebration).

A nível de álbuns, o destaque para Hi Infidelity, dos R.E.O. Speedwagon, mas também para Foreigner (dos próprios) e, novamente, os Rolling Stones, com Tattoo You.

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6 Junho, 2005 at 12:37 pm 1 comentário

MÚSICA DOS 80’S (I)

Há cerca de um ano, por aqui tinha passado em revista, numa semana “revivalista”, alguns dos temas “históricos”, essencialmente da década de 70.

Tinha ficado então a “promessa” de voltar ao tema, avançando com a recuperação de algumas das memórias dos anos ’80, época dourada da “New Wave” romântica e futurista, nomeadamente com os A-Ha, Alphaville, Classix Nouveaux, Cocteau Twins, Culture Club, Depeche Mode, Duran Duran, Human League, New Order, Nick Kershaw, Orchestral Manœuvres In The Dark, Spandau Ballet, Talk Talk, The Stranglers, Thompson Twins, Ultravox e Yazoo.

Mas em que se destacaram outros nomes, como AC/DC, Alice Cooper, Barclay James Harvest, Billy Idol, Bon Jovi, Bruce Springsteen, Cindy Lauper, David Bowie, Def Leppard, Flock of Seagulls, Go Go’s, Guns ‘n Roses, John Cougar Mellencamp, Joy Division, Kate Bush, Kraftwerk, Pet Shop Boys, Peter Gabriel, Sade, Simple Minds, Siouxsie and the Banshees, Sisters of Mercy, Stevie Nicks, Talking Heads, The Clash, The Cure, Toto, Van Halen e ZZ Top.

Ao longo da semana, aqui irei recordar alguns dos maiores êxitos da década, com referência particular aos três discos mais vendidos em cada um dos anos e ao álbum de maior destaque (com mais longa permanência no top em cada ano).

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6 Junho, 2005 at 8:24 am 3 comentários

CARLOS RAMOS

Não será muito conhecido do grande público mas é um dos melhores do mundo na sua actividade. O português Carlos Ramos arbitrou neste fim-de-semana a sua segunda final de um torneio do Grand Slam de Ténis.

O português, de 33 anos, radicado em França, arbitrou a final feminina de Roland Garros, que opôs a belga Justine Henin-Hardenne à francesa Mary Pierce, com vitória da primeira. Já antes tinha sido distinguido (no final de Janeiro) com a designação para arbitrar a Final do Open da Austrália, em que o russo Marat Safin venceu o australiano Lleyton Hewitt.

Realizadas que estão duas das 4 finais dos grandes torneios mundiais de Ténis (no sector masculino e feminino), Carlos Ramos conta portanto já com uma final em cada um dos sectores.

Antes de Carlos Ramos, apenas um outro português, Jorge Dias, fora seleccionado para dirigir a final de um Torneio do Grand Slam, em Wimbledon, em 2001, num encontro em que o croata Goran Ivanisevic venceu o australiano Patrick Rafter.

P. S. Parabéns por 2 anos de intensa e brilhante actividade “blogosférica” dos “Desblogueadores de Conversa” e do “Oldman”.

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5 Junho, 2005 at 9:31 pm 1 comentário

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