Archive for 20 Junho, 2005
ÍCONES DO SÉCULO (I) – 1952 – ELIZABETH TAYLOR
Coincidindo com o “início do Verão”, começo hoje a apresentação de uma série com alguns dos ícones do século (XX), que fizeram capa na revista “Esquire”, ao longo dos últimos 50 anos – naturalmente, com preponderância para personalidades de origem norte-americana. Diariamente, num total de 100 capas, por aqui passarão as imagens de algumas das figuras mais mediáticas da segunda metade do século e, também, já dos primeiros anos do novo milénio.
MARCAS NA MEMÓRIA (I)
Em 1928, escreveu Fernando Pessoa a propósito da Coca-Cola: “Primeiro, estranha-se. Depois, entranha-se“. Este era o “slogan” previsto para o lançamento da Coca-Cola em Portugal… o qual viria a ser interdito pelas autoridades, por, alegadamente, se tratar de um produto susceptível de criar habituação!
Ao longo dos tempos, há marcas (comerciais) que, tendo deixado a sua “marca” em determinado período, passaram entretanto, por uma razão ou outra, a fazer parte da memória.
Nesta semana, proponho uma pequena viagem por algumas dessas marcas, que tendo deixado “marca”, praticamente “passaram à história”.
E, se a Coca-Cola apenas faria a sua entrada em Portugal em 1977 (!) – apesar de ser já comercializada nas então designadas províncias ultramarinas, antes do “25 de Abril” – existia já antes uma “cola”, a “Spur Cola”, da Canada Dry!
As origens da Canada Dry remontam a 1890, quando o farmacêutico John J. McLaughlin produziu uma “soda water” para mistura em sumos. A empresa seria criada em 1904, ano do nascimento do “Canada Dry Pale Dry Ginger Ale”, o “Ginger Ale” que daria fama à marca.
A introdução da “cola” na gama de produtos ocorreria apenas em 1943.
A Canada Dry seria a primeira grande companhia a lançar as suas bebidas em latas (1953) e também a percursora das bebidas sem açúcar (1964).
Em Portugal, a Unicer produziu os produtos Spur Cola, Ginger Ale e Água Tónica.
A Spur Cola – com um sabor característico, a cola -, seria vítima da forte concorrência dos anos 80 entre a Coca-Cola e a Pepsi, que viria a consagrar a primeira como líder incontestado de mercado, acabando por desaparecer (?) dos escaparates.