"BLOGOSFERA" EM 2004 (XIV)

14 Dezembro, 2004 at 8:28 am

A 4 de Maio, o “Jornal de Notícias” fazia eco de um almoço da blogosfera, reunindo um conjunto de algumas dezenas de bloguistas, em 1 de Maio (em Vila Nova de Gaia): “Descobrir o humano por detrás do link foi tarefa agradável para os cerca de 50 bloguistas que abandonaram o ciberespaço e desceram à terra para ver, tocar, cheirar amigos e confidentes com quem nunca tinham estado” (ver o balanço feito no Indústrias Culturais).

Na sequência de deliberação aprovada na Assembleia da República, já em Julho de 2003, criando uma “zona reservada à página pessoal ou “weblog” de cada deputado para difusão electrónica de informação relativa ao exercício do seu mandato na Assembleia da República e respectivo círculo e mais fácil interacção com os eleitores, cuja gestão será da sua exclusiva responsabilidade em articulação com os serviços”, o deputado José Magalhães criava, em 6 de Maio, o “primeiro blogue parlamentar”: o República Digital. Seguir-se-ia, poucos dias depois (a 17 de Maio), Guilherme d’Oliveira Martins, com o Casa dos Comuns.

Entretanto, a 7 de Maio, era criado o “blogue” de Manuel Monteiro, integrado na página do Partido da Nova Democracia (“O Blogue do DigaoManel“), o qual se esgotaria aquando da realização das eleições para o Parlamento Europeu, a 13 de Junho: “Nasce hoje um novo blogue na página digaomanel.com. O seu objectivo é a discussão aberta dos temas de campanha das Eleições para o Parlamento Europeu do próximo dia 13 de Junho. Falaremos da Europa e de Portugal. Mas sempre a partir de Portugal para a Europa. Contamos com as vossas colaborações.”

No mesmo dia, o Diário do Alentejo publica um artigo sobre os “blogues de Beja” (com referência particular ao Praça da República, Ao Sul, Caves do Comandante e Tem Avondo), também com referência a outros “blogues alentejanos” – ver artigo completo em “entrada estendida”.

[1909]
“O fenómeno dos blogs em Beja

Os primeiros “blogs” editados no distrito de Beja começaram a surgir no início do Verão passado, à semelhança do que se passava em outros pontos do País. Actualmente rondam a dezena, entre generalistas e mais especializados (desporto, música).

Há quem advogue que não passam de uma moda, como o foram as páginas pessoais, há quem defenda o contrário, que vieram para ficar, principalmente devido à facilidade (não requer grandes conhecimentos de informática) e à gratuidade. Os weblogs ou blogs – uma página na Internet com características próprias, actualizada frequentemente, onde o seu autor ou autores registam as suas impressões sobre os mais variados assuntos e que na maior parte das vezes inclui caixa de comentários e permite a ligação a outras páginas –, já existem há alguns anos, mas só no início do ano passado, com o eclodir do conflito do Iraque, é que começaram a assumir uma maior expressão em território nacional, à semelhança do que se passava noutros pontos do globo. Perante a necessidade de se beber o maior número de informação possível sobre o assunto, os blogs, como espaços de liberdade total (e alternativos), de fácil acesso, permitiam exactamente obter essa informação e discuti-la sem quaisquer restrições. A criação, pouco tempo depois, de um blog por parte do eurodeputado social-democrata Pacheco Pereira, o “Abrupto”, e amplamente divulgado, até por órgãos de comunicação social nacionais, acabou por aguçar ainda mais a curiosidade dos portugueses e dar uma certa “credibilidade” ao fenómeno.

No início do Verão desse mesmo ano começaram a surgir os primeiros blogs no distrito de Beja. Actualmente rondam a dezena – entre generalistas e mais especializados (desporto, música), não contabilizando os que são editados por bejenses que se encontram a estudar e a trabalhar fora, nomeadamente na capital. Apesar de todo o mediatismo em torno desta nova forma de comunicação que irrompeu na Internet, a verdade é que ela ainda é desconhecida por muitos. O “Diário do Alentejo” dá a conhecer nesta edição quatro blogs editados em Beja.

http://pracadarepublica.weblog.com.pt

Face à inexistência de uma “visão crítica” por parte dos cidadãos bejenses em relação às profundas mudanças que se estavam a operar na cidade de Beja, fruto das obras no âmbito do Programa Polis, e à necessidade por si sentida de ter “uma intervenção cívica”, João Espinho, 46 anos, resolveu criar um blog, que recebeu o nome “Praça da República” (http://pracadarepublica.weblog.com.pt) – “por ser um dos locais da cidade de Beja que mais a identifica, por ser um ponto central e por ser um dos espaços que estava a sofrer alterações”, explica. Estava-se em Junho de 2003. Os primeiros posts (termo inglês para entrada) de nikonman – nickname (pseudónimo) que adoptou –, publicados esporadicamente, visavam exclusivamente as obras em curso na cidade. Nos finais do Verão, este tradutor do quadro civil da Força Aérea Portuguesa, colocado na Base Aérea nº 11, e um amante da escrita, chegou à conclusão que o seu blog poderia ir mais além e ser também um espaço para dar a conhecer a sua opinião sobre os mais variados assuntos e servir como uma espécie de diário, com lugar para as suas vivências, para alguns textos mais intimistas, para as suas fotografias – outro dos seus hobbys.

Em meados de Novembro um acontecimento no meio político regional veio a dar uma maior visibilidade ao “Praça da República”. Notícias vindas a público que avançavam a possibilidade da distrital de Beja do PSD instaurar processos disciplinares a militantes seus com vista à sua expulsão, devido a declarações proferidas sobre o processo de nomeação para o conselho de administração da Empresa de Desenvolvimento do Aeroporto de Beja, levaram João Espinho, também ele militante do mesmo partido, a comentar o assunto. “Achei que aquele espaço era o ideal para dar a minha opinião, houve ali várias reacções e sei que o ‘Praça da República’ era fotocopiado e distribuído”. E foi só nessa altura que nikonman se apercebeu da real dimensão que pode ter esta nova forma de comunicação. “Até determinada altura ninguém ligava a um blog, mas quando começaram a perceber que é um veículo de transmissão de opiniões, em que as pessoas podem também reagir e manifestar o que pensam, o que não podem fazer tão facilmente numa rádio ou num jornal, o blog explodiu, digamos assim”. João Espinho começou a ser confrontado com um grande número de e-mails, “reacções muito negativas” àquilo que escrevia, na sua maioria anónimas. “Aqueles que não eram anónimos até os publicava, mas os outros não. Só publiquei um que não estava identificado porque achei que não tinha cabimento nenhum, porque as pessoas conhecem-me. Era um mail, julgo eu, de um elemento qualquer do Partido Comunista que dizia que eu andava a fazer perseguição aos militantes comunistas, porque só falava no PCP. Achei aquilo um perfeito disparate”.

Uma nova explosão de visitas e comentários deu-se mais recentemente, em Março deste ano, no seguimento da publicação na revista “Única” do semanário “Expresso” de um artigo da autoria do jornalista Paulo Querido sobre blogs do interior, em que fez referência ao “Praça da República” – Paulo Querido e Luís Ene, os autores do único livro até agora publicado sobre blogs, participaram no primeiro almoço de bloggers (autor do blog) organizado em Beja por João Espinho e Sónia Ferreira, em finais de Fevereiro. “Se já vens no ‘Expresso’ deves ter mais credibilidade, terá sido isso provavelmente o que as pessoas pensaram, porque continuo a escrever da mesma maneira”, garante o tradutor, que continua a receber vários mails, para além de telefonemas, com comentários às suas opiniões e sugestões de temas a abordar. Sugestões que, no entanto, declina. Afinal, um dos maiores atractivos de possuir um blog é precisamente poder escrever sobre o que se quer, quando se quer, sem imposições de temas ou timings – ao contrário do que acontece com as crónicas que escreve semanalmente para a Rádio Pax e que também publica no seu blog. “Tenho lá vários assuntos em que podia pegar, mas eu acho que nem tenho que fazer de jornalista, os jornalistas é que investigam, eu não tenho que investigar nada. Mas os jornalistas até gostariam de ler vários assuntos que tenho lá”.

Presentemente o “Praça da República” recebe entre 80 e 100 visitas diárias e é dos blogs editados em Beja um dos que se mantém mais actualizado, apesar de não haver essa obrigatoriedade, como frisa João Espinho, que antevê novos “impulsos” no seio da “blogosfera” (conjunto de blogs) com a proximidade das eleições autárquicas, legislativas e presidenciais. “Verificamos já que chefes de gabinete de ministros têm blogs, onde se defende aquilo que não se consegue defender nos meios de comunicação social nem nos comunicados do Governo. Acredito que no próximo ano [eleições autárquicas] vai haver uma explosão de muitos blogs, mas não quer dizer que depois continuem. Às vezes surgem naquela altura para defender ali o seu candidato ou candidatos, e depois retiram-se, ficam à espera de uma nova vaga”, esclarece o autor do “Praça da República”, blog onde nunca haverá lugar para “textos e imagens pornográficos” e “comunicados de partidos políticos, câmaras municipais ou outras instituições”.

http://aosul.blogspot.com

Ao mesmo tempo que o “Praça da República” dava os primeiros passos, nascia pelas mãos de uma mulher (coisa ainda rara na “blogosfera” bejense) um outro blog, o “Ao Sul” (http://aosul.blogspot.com). Sónia Ferreira, 29 anos, depois de ler algumas coisas sobre o assunto no “Pastilhas”, a página online de Miguel Esteves Cardoso, decidiu que também queria ter um, “ponto final”. Inicialmente não assinou os seus posts (postas como prefere dizer), embora não fosse sua intenção manter o anonimato. Simplesmente não sabia onde é que esta aventura a iria levar. Mesmo o nome que deu ao blog, “Ao Sul”, era geograficamente vasto, “tanto podia ser no Algarve como no Alentejo”. Também nunca imaginou que o seu blog pudesse vir a ser visitado por quem quer que fosse. A surpresa surgiu sensivelmente uma semana depois de o ter criado. Um jovem português, estudante em Paris, ao fazer uma pesquisa no motor de busca Google sobre os Radar Kadafi deu de caras com “Ao Sul” e resolveu enviar um mail à sua progenitora. “Eu nunca pensei que alguém fosse ler aquilo, na Internet estão milhões de coisas, como é que alguém vai dar com uma página super simples, básica mesmo?”, questiona-se ainda.

Entretanto começou a receber mensagens de outros bloggers, nomeadamente do “Praça da República”, do “Anarca Constipado” e do “Epicurtas”, estes dois últimos a pedirem informações sobre as iniciativas a decorrer na cidade de Beja, e Sónia Ferreira, que começou por escrever pequenas reflexões pessoais, “coisas simples”, acabou por ver no seu blog também um suporte complementar da sua actividade profissional – é técnica de comunicação na Divisão de Cultura da Câmara Municipal de Beja e responsável por um magazine cultural na Rádio Voz da Planície –, como um espaço, por excelência, para a divulgação de iniciativas de âmbito cultural e não só, apesar de na ocasião ter receado que essas visitas a pudessem condicionar de “alguma forma”. “Tive receio que já não pudesse por lá tudo o que queria, porque ao longo destes meses todos, de Junho até agora, há desabafos pessoais. Eu comecei por nem sequer assinar as postas, mas assinava os mails que trocava com quem me contactava. Entretanto houve uma polémica, em que o meu nome foi implicado, e aí eu escrevi uma posta sobre o assunto e assinei, porque achei que o devia fazer, e não foi há muito tempo”.

Actualmente a divulgação é a componente principal do “Ao Sul”, embora tal não seja necessariamente definitivo – “Não começou assim, já deu tantas voltas. Um blog é o que nós quisermos”–, diz a jovem que se recusa a escrever coisas “para causar polémica” e que destaca como um dos aspectos mais satisfatórios de se fazer parte da “blogosfera” os laços de amizade que acabam por se criar entre os vários bloggers, principalmente entre os participantes do primeiro almoço realizado em Beja. E a comprovar isso está, no seu caso, um episódio bem recente. “Eu e o meu namorado, que também tem um blog, fomos de férias, há poucas semanas, e como não avisámos, as pessoas [bloggers] ficaram aflitas, porque não sabiam de nós. Quando regressámos explicámos a situação mas houve quem enviasse mails a perguntar se tinha havido algum problema, achei isto engraçado. Por vezes a amizade não é só ter a pessoa ao nosso lado”. À lista dos aspectos positivos, a autora do “Ao Sul” acrescenta ainda a confrontação de ideias tão diferentes que acabam por contribuir para o seu enriquecimento pessoal: “Ler blogs faz-me mais inteligente porque estão ali opiniões de gente tão diferente, que é preciso saber que existem”.

http://cavesdocomandante.blogspot.com

Terapêutico. É esse o efeito que “Caves do Comandante” (http://cavesdocomandante.blogspot.com), blog criado em Outubro do ano passado, tem sobre o seu autor, João Bernardino, um jovem arquitecto de 28 anos. Um escape à seriedade do dia-a-dia, “onde se pode escrever o que vem à cabeça”, mesmo que sejam “as maiores barbaridades em português vernáculo”, sem que haja uma obrigatoriedade quer em termos de abordagem quer em termos de timing. E só assim, no seu caso, a existência e manutenção de um blog faz sentido. “Descansa-se quando é para descansar – há pouco estive um mês parado –, se apetece escrever, escreve-se. Não posso olhar para o meu blog com aquele sentido de obrigação, de pôr lá qualquer coisa, inevitavelmente”. A obrigação pode levar à aversão e esta a um processo de “morte lenta” do blog, diz.

A ideia de criar um blog surgiu no seio do seu círculo de amigos, quando o fenómeno começou a ser abordado em alguns órgãos de comunicação social, e principalmente a pensar nesses mesmos amigos e pessoas conhecidas. Aliás, João Bernardino está convicto que a grande maioria dos blogs existe para “deleite pessoal e para um universo sobretudo de amigos”, como “uma vez disse, e bem, a dirigente socialista Ana Gomes”, apesar de considerar que há alguns que “por mérito próprio acabam por extrapolar esse universo e por se tornarem conhecidos e de algum modo mais notados”. E porque de amigos de trata, a maior parte dos comentários às coisas que escreve e sugestões para abordagens normalmente faz-se mais fora do ambiente da Internet, diz o arquitecto, que se prepara para introduzir algumas mudanças no seu blog, nomeadamente transferi-lo para um servidor português (local onde se alojam os blogs) e “dar-lhe uma nova cara”, para além de começar a publicar, “esporadicamente”, algumas fotografias de sua autoria. “Um blog não pode ficar muito estático, mesmo para a pessoa que o edita acaba por se tornar monótono”.

Para além do “Caves do Comandante” – o nome está associado à cave da sua residência cuja rua tem o nome de um comandante, e onde, à semelhança do que se apregoa no cabeçalho do blog, “diz-se tudo, não se aprende nada” – João Bernardino partilha um outro com seis amigos, o “Bicho de Sete Cabeças”. Um projecto diferente do “Caves do Comandante” – embora o arquitecto tente “manter o mesmo tipo de abordagem” – onde aí sim é proposto e votado um tema por semana, sobre o qual os sete amigos, um em cada dia, deverão escrever. “Lá está, esse já exige algum compromisso da nossa parte, desde o início, o que acaba por reflectir-se ao fim de algum tempo na vontade com que às vezes se escreve, o que pode eventualmente levar a grandes oscilações ao nível da qualidade do produto final, mas o que é facto é que nós ainda acabamos por acreditar nas coisas e acaba por nos dar algum gozo. Esse é um espaço de convívio, e a grande interacção é entre nós os sete, ‘já leste?, já comentaste?’”.

http://temavondo.blogs.sapo.pt

“Tem Avondo” (http://temavon­do.blogs.sapo.pt) é dos quatro blogs referidos o mais recente na “blogosfera” bejense. André Cláudio, 26 anos, viu na sua criação, no início de Janeiro deste ano, uma forma de colmatar a carência de espaços de discussão “com um espírito saudável”. “Há muita gente aqui em Beja que gostava de discutir as coisas e que não tem um espaço para o fazer e as coisas acabam por ficar sempre pela mesa do café”, diz o jovem veterinário, que aponta como bastante apelativo o carácter democrático dos blogs – é acessível a qualquer um –, o facto de serem espaços de liberdade e de permitirem o contacto com diversos pontos de vista, o que acaba “por ser bastante construtivo”. André Cláudio recusa, no entanto, a crítica fácil, tendo sempre a preocupação de arranjar uma justificação para o que escreve e “até uma ideia alternativa”. “Muitas vezes as pessoas estão aborrecidas com uma determinada coisa e descarregam tudo nos blogs, eu tento não fazer isso”.

Duas semanas depois de ter criado o “Tem Avondo”, que se assume essencialmente como um blog de alentejanos para alentejanos – daí a expressão que lhe dá nome – embora não esteja fechado a abordagens nacionais ou internacionais, André Cláudio passou a contar com o apoio de um amigo, Luís Dinis, uma parceria que tem revelado bastante positiva, diz, e que permite uma maior actualização da página, dada a disponibilidade limitada dos dois. “O Luís tem ideias interessantes em relação a muitos assuntos e ter outra pessoa também ajuda a puxar e a animar mais as coisas”.

Com uma média de 10, 20 visitas por dia – número que apesar de não ser muito elevado é já suficiente, no entender do jovem veterinário, “para aumentar o cuidado” nas coisas que escreve –, “Tem Avondo” recebe, na sua grande maioria, comentários de outros bloggers, “usualmente bastante construtivos”, o que espelha bem “o grande espírito de camaradagem e de respeito” que existe na “blogosfera”. “As pessoas são muito cordiais, são muito correctas umas com as outras, há uma espécie de ética dos blogs, que me parece bastante saudável”, salienta André Cláudio, para quem não restam dúvidas que a manutenção de um blog pode enriquecer o seu editor. “Escrever as coisas ajuda-nos a sistematizar as ideias e a pensar, se calhar, de uma forma mais profunda. Para além disso a discussão de alguns assuntos que escrevi lá serviu para eu alargar a minha visão em relação a determinados aspectos”.

E porque “ainda há muita gente que não tem onde exprimir as suas opiniões”, o autor do “Tem Avondo” está convicto que o número de blogs continuará a aumentar. “Há muitos que aparecem e desaparecem, mas acho que por um que desaparece vão surgir dois ou três”.

Outros blogs alentejanos

http://40nasombra.weblog.com.pt
http://alandroal.blogs.sapo.pt
http://alentejanando.weblog.com.pt
http://alentejao.blogger.com.pt
http://barracromologica.blogspot.com
http://bicho7.weblog.com.pt
http://emminisaia.blogspot.com
http://ideias-soltas.weblog.com.pt
http://improvisosaosul.blogspot.com
http://noitesalentejanas.weblog.com.pt
http://planicie-heroica.weblog.com.pt
http://planiciedesportiva.blogspot.com
http://roubamtudo.blogs.sapo.pt (“Portas de Mértola”)
http://viriatos.blogspot.com (“O Sexo dos Anjos”)

(artigo de Nélia Pedrosa no Diário do Alentejo de 07.05.04)

[1909]

Entry filed under: "Blogosfera" em 2004.

ÁLVARO DE CAMPOS USO DA INTERNET PELOS JORNALISTAS


Autor – Contacto

Destaques


Literatura de Viagens e os Descobrimentos Tomar - História e Actualidade
União de Tomar - Recolha de dados históricosSporting de Tomar - Recolha de dados históricos

Calendário

Dezembro 2004
S T Q Q S S D
 12345
6789101112
13141516171819
20212223242526
2728293031  

Arquivos

Pulsar dos Diários Virtuais

O Pulsar dos Diários Virtuais em Portugal

O que é a memória?

Memória - TagCloud

Jogos Olímpicos

Categorias

Notas importantes

1. Este “blogue" tem por objectivo prioritário a divulgação do que de melhor vai acontecendo em Portugal e no mundo, compreendendo nomeadamente a apresentação de algumas imagens, textos, compilações / resumos com origem ou preparados com base em diversas fontes, em particular páginas na Internet e motores de busca, publicações literárias ou de órgãos de comunicação social, que nem sempre será viável citar ou referenciar.

Convicto da compreensão da inexistência de intenção de prejudicar terceiros, não obstante, agradeço antecipadamente a qualquer entidade que se sinta lesada pela apresentação de algum conteúdo o favor de me contactar via e-mail (ver no topo desta coluna), na sequência do que procederei à sua imediata remoção.

2. Os comentários expressos neste "blogue" vinculam exclusivamente os seus autores, não reflectindo necessariamente a opinião nem a concordância face aos mesmos do autor deste "blogue", pelo que publicamente aqui declino qualquer responsabilidade sobre o respectivo conteúdo.

Reservo-me também o direito de eliminar comentários que possa considerar difamatórios, ofensivos, caluniosos ou prejudiciais a terceiros; textos de carácter promocional poderão ser também excluídos.