Álvaro de Campos nasceu em Tavira em 1890, sendo um homem bastante viajado. Também discípulo de Alberto Caeiro, em derivação oposta de Ricardo Reis.
Depois de frequentar o liceu, formou-se em engenharia mecânica e naval em Glasgow, na Escócia, tendo, nas férias, feito uma viagem pelo Oriente, com base na qual escreveria, no Canal do Suez, o poema “Opiário”, dedicado a Mário de Sá-Carneiro (escrito antes da “influência do mestre Alberto Caeiro”).
Viveria depois em Lisboa, não exercendo, por opção própria, qualquer profissão, dedicando-se à literatura, participando também em polémicas políticas, sendo o autor do “Ultimatum”, um manifesto contra os literatos instalados. Mantinha inclusivamente polémica com o próprio Pessoa.
Fisicamente, era “entre branco e moreno, tipo vagamente de judeu português, cabelo, porém, liso e normalmente apartado ao lado, monóculo”. Era alto e magro, com tendência a curvar-se.
Numa visita ao Ribatejo, conheceria Alberto Caeiro, de quem se tornou discípulo, mas do qual se viria a afastar, privilegiando a sua vertente modernista e futurista, celebrando o ritmo frenético das máquinas e a velocidade, de que resulta também a escrita da “Ode Triunfal”.
É o heterónimo que mais se aproxima do seu criador, quer fisicamente, quer no pensamento. Terminaria em angústia, entediado, desencantado e cansado da vida.
Fenómeno de sucesso em 2003 também chegou ao Algarve
“Um dos maiores fenómenos do último ano chama-se blogue. Nasceu há alguns anos, mas só em 2003 conheceu o sucesso a nível nacional, fomentado pela presença de algumas figuras ilustres. No Algarve, existe igualmente uma comunidade de “bloggers” extensa e de qualidade. O Região Sul/DiáriOnline do Algarve foi conhecer este “novo mundo”.
E o que é um “blog”? A pergunta pode parecer descabida, mas a realidade é que aquele ainda é um universo desconhecido para muitos que não simpatizam com as novas tecnologias. O nome é uma abreviatura do termo “weblog” (“web”, de rede, e “log”, de diário de bordo).
Trata-se, segundo Paulo Querido e Luís Ene, autores do livro “Blogs”, editado pela Centro Atlântico, de um diário em “formato electrónico” que qualquer pessoa pode criar na “net”. “Não tem de ser actualizado todos os dias, nem a cada dia corresponde uma única entrada, ‘post’ ou texto”. Uma das características que o diferencia das antigas páginas pessoas é a “interactividade”. Cada um pode fazer daquele espaço o que entender.
A blogosfera lusa começou a mostrar-se no início de 2003. As primeiras referências devem-se às crónicas de António Granado e Isabel Coutinho, no Público, e Paulo Querido, no Expresso. No final de Janeiro, os precursores da expansão “bloguística” portuguesa, a “Coluna Infame” e o “Blog de Esquerda”, representando as “modernas” Direita e Esquerda, respectivamente, pólos de discussão política, social e cultural, são destacados nos principais jornais portugueses. O País começa a tomar o pulso a esta nova “moda”. E adere, em força. As notícias reforçam-se em Abril e Maio, com a criação dos três mais influentes blogues nacionais: o “Abrupto”, do eurodeputado social-democrata José Pacheco Pereira, o “Gato Fedorento” e “O Meu Pipi” (estes que, mais tarde, seriam transpostos para TV e livro).”
(ver continuação do texto em “entrada estendida”).
A equipa feminina portuguesa de atletismo sagrou-se ontem Campeã da Europa de Cross, em prova disputada na Alemanha, ao colocar 3 atletas nos 15 primeiros lugares (posicionando-se aliás as 6 atletas portuguesas nas 25 primeiras posições da classificação).
RT @rocoimbra14: Conheci o Bruno em 2018. Estava ainda no início da sua carreira e sei que lutou muito para ter um desafio como este que ag… 21 hours ago
RT @goitiatenis: ¡BATACAZO Y ADIÓS AL INVICTO! Swiatek, N°1 del mundo y campeona de Roland Garros, perdió 6-4 y 6-2 con Cornet (37ª) en la… 23 hours ago
RT @joao_ferreira33: Manuel Carvalho, no Público, escreve um editorial em que, sem referir a notícia falsa que o jornal deu e sem pedir des… 23 hours ago
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