ANTÓNIO MEGA FERREIRA
O perfil do homem é conhecido de todos, assim como as iniciativas que desenvolveu ao longo da vida, de que será exemplo mais reconhecido a organização da EXPO98.
Mas, se ontem falava do programa de Fernando Alves, e da sua abordagem pela positiva, divulgando o que de melhor se faz em Portugal, devo referir hoje o livro de António Mega Ferreira, “Uma Caligrafia de Prazeres”.
Nesta página que tem o “objectivo prioritário de divulgar o que de melhor vai acontecendo em Portugal e no Mundo“, este livro é uma referência obrigatória, uma vez que se baseia na mesma filosofia, de divulgação do “melhor”:
“Este livro não é, longe disso, um «manual de sobrevivência». Nele quase não se fala daquilo que é essencial a toda a gente (a paz, o pão, a habitação…), mas de uma parte das coisas que, ao longo da vida, se me foram revelando como essenciais. Quer dizer: se tivesse que aterrar numa ilha deserta, poderia muito bem sobreviver sem nenhuma destas coisas, imagens, livros, objectos, músicas, de que aqui vos falo. Mas talvez já não conseguisse viver sem as evocar na minha memória, sem lhes sentir o cheiro ou a textura, a doce harmonia das palavras ou a misteriosa química dos sons.”
Um livro de crónicas, em que Mega Ferreira nos fala de prazeres que se vêem (tapeçarias, livros, telas, avenidas, locais, pontes, cidades, quadros, …) que se sentem (vinhos, gelados, bifes, restaurantes, chocolates, café, chá, …), que se ouvem (vozes, música, ópera, …) e de muito mais…
“Se há coisas de que eu gosto tanto, porque não as hei-de partilhar com os outros?” e “Cada vez me dá maior prazer escrever sobre o que me dá prazer“, são as motivações apontadas.
Um livro que o autor dedica aos seus amigos: “Atento, venerador e obrigado”. Um livro para oferecermos ao nosso melhor amigo!
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