Archive for 25 Agosto, 2003
FUTUROS MEMBROS DA UNIÃO EUROPEIA – ESLOVÁQUIA (I)
Tal como prometido, retomo as “viagens” pelos futuros estados membros da União Europeia; depois do Chipre, inicia-se hoje a “Semana da Eslováquia”.
Os eslovacos chegaram à região do seu actual território no Século VII, tendo expulsado os antigos habitantes Celtas.
No Século IX, a Eslováquia passa a integrar a “Grande Morávia”, incluindo áreas que pertencem actualmente à Polónia, Hungria e República Checa. O Império Morávio” desfez-se no século X, tendo os eslovacos sido subjugados pelos húngaros.
Em 1536, são integrados no Império Romano-Germânico, governado pelos Habsburgos, que se transformaria posteriormente (século XIX) no Império Austro-Húngaro.
A derrota do Império Austro-Húngaro na Primeira Guerra Mundial (1914/18) possibilitou a declaração de independência dos eslovacos e checos (que ocupavam a Boémia e a Morávia), que se unem em 1918 para formar a Checoslováquia. A Constituição do novo Estado não contemplava, no entanto, a proposta dos eslovacos de um Estado Federal que lhes salvaguardasse a autonomia.
Em Outubro de 1938, quando o acordo de Munique cede à Alemanha as áreas da Checoslováquia de população germânica (os Sudetas), os nacionalistas eslovacos proclamam um Governo autónomo, com sede em Bratislava.
Em Março de 1939, a Alemanha invade também as regiões checas. A Eslováquia forma então um país separado, sob a tutela alemã e com um regime pró-nazi, chefiado pelo bispo católico Josef Tiso.
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CARLOS FINO NO IRAQUE
Carlos Fino não precisará de .advogado., nem eu seria a pessoa indicada para desempenhar tal papel.
Vejo, na .blogosfera., algumas referências e comentários ao seu estilo, forma de abordagem e mesmo à sua suposta .falta de objectividade. (em particular, no Abrupto).
Acho que talvez valha a pena recordar o seguinte: Carlos Fino é um profissional de vasta experiência, com provas dadas, correspondente durante muitos anos na ex-URSS, depois nos EUA, também na Europa e, nos últimos tempos, sempre disponível para estas .missões de risco. (na sequência das suas reportagens durante a guerra do Iraque, foi até objecto de reconhecimento internacional, em especial no Brasil, que lhe prestou homenagem pelo seu trabalho).
E é aqui (nas .missões de risco.) que .bate o ponto.: é verdade que Carlos Fino, presente no .teatro das operações., tem a responsabilidade de ser os .nossos olhos. e de narrar o mais fielmente possível os acontecimentos. Mas é também importante sublinhar isto mesmo: é talvez fácil, e seguramente mais cómodo, para nós, confortavelmente instalados nas nossas casas, frente à televisão, criticar a abordagem, as .tendências., os .excessos. do repórter; mas, a quem .vive. os acontecimentos .por dentro., no preciso instante em que eles ocorrem (.no calor do momento.), não será talvez exigir demasiado que o repórter seja absolutamente isento, .frio., racional e .sem emoções.?
Quanto à falta de objectividade, esta será uma matéria que, porventura, será apreciada também em função da perspectiva em que se coloca o espectador; ser objectivo será talvez . no contexto em causa . algo próximo de uma abstracção; o que se pede (.exige.) é que o repórter seja .verdadeiro..
P.S. – Já agora, uma outra “visão” do Iraque, por Mario Vargas Llosa, através de um conjunto de artigos publicados no “El Pais” e “Le Monde”: “La liberté sauvage“; “Les croyants“; “Des pillards et des livres“; “Les haricots blancs“; “Othello à l’envers“; e “Chez les Kurdes“.
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PEDRO ROLO DUARTE E OS “BLOGUES”
Gosto muito de ler o Pedro Rolo Duarte e o DNa, mas, não seria preferível que o Pedro (que chegou a ser meu contemporâneo – avançado dois ou três anos – no velho “Liceu Camões”) deixasse de fazer comentários / referências aos “blogues”?
É que, dadas as polémicas que se têm levantado, qualquer observação do Pedro – por mais acertada que seja – pode ser apercebida como estando “contaminada” pelo seu aparente “parti-pris” contra a “blogosfera” (as citações que fez no sábado relativamente a alguns “blogues”, retiradas do contexto, não foram muito felizes e, como o Pedro reconhece, não são representativas do “nível médio” de qualidade da “blogosfera”).
Obviamente, não acho que o Pedro deva impor-se a si próprio qualquer tipo de “censura”, mas… vale a pena insistir? Parece-me que o que era necessário ser dito / escrito, já o foi; estes últimos comentários não vieram acrescentar muito…
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1917 – “PRESIDENTE-REI”
“O major Sidónio Pais lidera uma revolta que depõe o governo, confiando-o a uma Junta Revolucionária a que preside. Advoga o presidencialismo.”
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1917 – REVOLUÇÃO SOVIÉTICA
“A celebração do Domingo Sangrento de 1905 desencadeia uma série de manifestações, greves e acções insurreccionais, que culminam com a tomada do Palácio de Inverno pelos operários e soldados, levando à abdicação do czar Nicolau II e à entrada em funções de um governo provisório. Mas a democracia liberal instituída não satisfaz os bolcheviques, liderados por Lenine no exílio. Um plano de golpe de Estado concebido por Trotsky é posto em acção por um pequeno mas experimentado grupo de revolucionários, que neutraliza todos os pontos-chave para o controlo do poder. Os sovietes passam a dominar Sampetesburgo e, a partir daí, toda a Rússia, iniciando a Revolução soviética com a tomada do poder pelos representantes do povo.”
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