Archive for 22 Agosto, 2003
“LA HISPANIOLA” (V)
Em termos culturais, destaque óbvio para a música/dança, em especial o Merengue e a Salsa, assim como para a arte “taína” (pintura e cerâmica), a par das exuberantes pinturas de quentes cores tropicais, em que as palmeiras invariavelmente predominam.
As pedras nacionais são o Âmbar (resina de vegetal fossilizada), para além da “Larimar” (“turquesa dominicana”, cor azul-céu).
Decorreram entretanto em Santo Domingo, de 1 a 17 de Agosto, os XIV Jogos Panamericanos, com a presença de 45 países americanos, abrangendo um vasto leque de modalidades desportivas – um grande desafio (e instrumento de promoção) para o poder político e, em geral, para todo o país – cujas competições foram dominadas, a nível desportivo, pelos EUA, Cuba, Brasil, México e Canadá. Este é um bom exemplo de como, ainda nos dias de hoje, com a “Internet global”, podemos estar (em Portugal) completamente à margem de acontecimentos desta envergadura, de grande relevância a nível regional, de que não nos chegam qualquer tipo de ecos por via dos “media tradicionais”.
A fechar: na classificação do Índice de Desenvolvimento Humano, a R. Dominicana surge na 94ª posição, com os seguintes indicadores mais relevantes: Esperança de vida, 66,7 anos; Taxa de literacia, 84 %; PIB em biliões de USD, 7 020; pontuação no índice geral, 73,7.
P.S. Mais agradecimentos ao bloguitica nacional e bloguitica internacional.
[175]
"NOVIDADES" (ACT.)
Referência especial para algumas novidades nesta página:
(i) ao nível da coluna dos “Recomendados”, destaque para as “novas entradas” (a espuma dos dias; bloguítica nacional; a formiga de langton; glória fácil; íntima fracção; para mim tanto faz e o teste de turing);
(ii) introdução de sistemas de tradução para inglês e francês – bem sei que estas traduções automáticas são “horríveis” (porque completamente “cegas”), mas parece-me que terão a vantagem de, pelo menos, deixar antever, a quem desconhece por completo a língua portuguesa, qual o tema de cada “entrada”;
(iii) inclusão (no final da zona de “links”) de uma “retrospectiva” de algumas das “entradas” do aaanumberone que considero mais relevantes (uma ideia já “antiga”, que hoje consegui colocar em prática, socorrendo-me do exemplo do terras do nunca);
(iv) por fim, graças ao bloco-notas e ao blo.gs, introduzi, no fim da página, uma listagem – permanentemente actualizada – das últimas actualizações dos “blogues” que constam na minha lista de “Recomendados”.
P.S. Agradecimentos também ao pintainho e musana.
[174]
“O CONCERTO DAS VELHAS SOCIEDADES” (V)
“A maior originalidade das civilizações americanas é o facto de o seu desenvolvimento se ter processado no isolamento, longe de qualquer influência perceptível do velho mundo. No entanto, os grandes focos de criação de sociedades ameríndias complexas, urbanizadas, hierarquizadas e providas de formas originais de escrita, situa-se no eixo contínuo de terras altas e diversificadas que corre de Norte para Sul do continente, enquanto as grandes planícies orientais, de savanas e florestas, apenas conheceram organizações sociais muito mais simples.
Datam de cerca de 1500 a.C. as primeiras aldeias de agricultores sedentários, tanto nos Andes como no actual México. Grandes centros cerimoniais foram sucessivamente construídos, ao longo de três milénios, pelos olmeques, maias e astecas na América central, pelos incas nos Andes. Quando os espanhóis chegaram a Tenotchitlan – México, em 1519, contemplaram com espanto uma enorme aglomeração urbana, que ultrapassava, pelo esplendor, organização e actividade, qualquer das cidades europeias.”
“O Concerto das velhas sociedades” (Suzanne Daveau) – Notícias do Milénio
[173]
1914 – PORTUGAL NA GUERRA
“O Congresso da República aprova, por unanimidade, a participação na I Guerra Mundial. Em 1917 parte para França o Corpo Expedicionário Português, que no ano seguinte perde 11 mil homens na batalha de La Lys.”
“Notícias do Milénio”, publicação dos jornais do “Grupo Lusomundo”, Julho de 1999
[172]
1914 / 18 – I GUERRA MUNDIAL
“Em 28 de Junho, o herdeiro do trono austro-húngaro é assassinado por um revolucionário sérvio, em Sarajevo. Nas reacções ao atentado explodem ódios nacionalistas e sucedem-se as declarações de guerra. De um lado, Alemanha, Áustria, Império Otomano; do outro, França, Bélgica, Grã-Bretanha, Rússia, Sérvia, Portugal, Itália, Bulgária, Roménia, China. Os combates iniciam-se em 3 de Agosto, com a invasão da Bélgica pela Alemanha. O conflito propaga-se à Ásia (envolvendo Índia e Japão), Austrália, África e América do Sul. Os EUA declaram-se neutrais, mas em 1917 acabaram por intervir ao lado dos chamados Aliados. A guerra das trincheiras, a utilização de gases asfixiantes e as batalhas navais, incluindo submarinos, têm efeitos devastadores, estimados em mais de oito milhões de mortos. Em 11 de Novembro de 1918 é assinado o armistício que formaliza o fim da guerra.”
[171]



