Em 1492, Cristóvão Colombo alcançou a ilha de “La Hispaniola”, na qual viria a ser fundada, por seu irmão Bartolomeu Colombo, em 1496, a primeira cidade da América: Santo Domingo (na qual foi construída, a partir de 1523, também a primeira Catedral do continente americano).
Explorada de modo quase anárquico pelos espanhóis, praticando uma agricultura de plantações baseada no trabalho forçado, a ilha viria então a ficar praticamente despovoada.
No século XVII, os franceses instalaram-se na parte ocidental (Haiti), convertendo-se a ilha (em 1682) em duas colónias, dominadas por Espanha e França.
A parte oriental, de língua e cultura espanholas, assistiu, no século XVIII, à valorização da cana-de-açúcar, mas o tráfico de escravos negros provocou revoltas (assim como no Haiti, onde se desencadeou a primeira revolução da América Latina, em 1809, expulsando os franceses).
Em 1821-22, foi declarada a independência (“efémera”) da República Dominicana.
Na lógica de divulgação mais alargada, em cada semana, de um tema específico – e ainda tendo por mote a reduzida matéria de índole histórica nos “blogues” -, inicio hoje a apresentação de excertos de artigos que atravessam transversalmente diferentes épocas e temáticas históricas, socorrendo-me mais uma vez da publicação já antes referida, editada pelos jornais do “Grupo Lusomundo” em Julho de 1999 (“Notícias do Milénio”).
“Antes das descobertas marítimas dos séculos XV e XVI, que estabeleceram uma interligação regular entre as diversas fachadas litorais das grandes massas continentais, as terras emersas eram, havia já muito tempo, completamente ocupadas pelo homem, com excepção do continente antárctico. Mas as sociedades mais desenvolvidas, bem organizadas e diferenciadas, de implantação estável e animadas por vias de comércio activas, continuavam a ocupar apenas áreas circunscritas, separadas por vastas extensões onde as populações, dispersas em pequenos grupos nómadas, sobreviviam graças a actividades elementares, como a colheita de frutos silvestres, a caça e a pesca, ou graças à prática de formas ainda frustes de cultura ou de criação.”
“O Concerto das velhas sociedades” (Suzanne Daveau) – “Notícias do Milénio”
A propósito do tema já aqui abordado do .arquivo da Internet., a Fundação Mário Soares vem desenvolvendo processo de digitalização integral do .Diário de Lisboa. (publicado entre 1921 e 1990), visando possibilitar a consulta pública em suporte electrónico, iniciativa inserida no projecto .Conteúdos de Cidadania na Internet. (que permitiu já colocar .online. colecções de fotografias de Amílcar Cabral e dissertações académicas sobre História Contemporânea); nesta primeira fase, deverão ficar acessíveis à consulta os números desde a fundação do jornal até à II Guerra Mundial.
Escrevia há duas semanas, aquando do início da Volta a Portugal em bicicleta:
Nos últimos anos, os portugueses têm experimentado algumas dificuldades em impor-se ao enorme pelotão estrangeiro (principalmente de ciclistas espanhóis e italianos); na ausência do nosso actual melhor ciclista, José Azevedo, fica a expectativa de podermos assistir ao nascimento de um .novo campeão..
“Ele” aí está! Um jovem (quase) desconhecido que se impôs de forma categórica a toda a concorrência, revelando um largo potencial. Chama-se Nuno Ribeiro e, na sua segunda volta (após um 9º lugar na estreia, no ano passado), consegue logo obter a vitória máxima. Uma grande promessa de feitos futuros. Oxalá consiga levar “bem longe” o nome de Portugal!
“Os cruzadores “São Rafael” e “Adamastor” bombardeiam, a 4 de Outubro, o Palácio das Necessidades e o Rossio. O Rei foge para Mafra e, depois, para Inglaterra. No dia seguinte é proclamada a República e constituído um governo provisório. Alterações imediatas: abolida a censura à imprensa, regulado o direito à greve, promulgada a lei do divórcio, instituído o descanso semanal obrigatório ao domingo. A nobreza deixa de possuir privilégios, assim como o clero, circunstância que determinará, em 1913, o corte de relações com a Santa Sé, que só serão restabelecidas quatro anos depois. Os símbolos nacionais, como o hino e a bandeira, são alterados. O escudo substitui o real.”
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