Archive for 3 Agosto, 2003
CALAMIDADE
Este é um assunto sério.
A calamidade parece não ter um fim à vista.
“O país está a arder”.
É aterrador.
Os bombeiros estão esgotados e não têm meios.
Será que ninguém pode fazer nada para evitar que isto continue?
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“LÉXICO BLOG”
O tema tem sido já discutido neste “fórum”, em particular no que respeita à tradução de “Post” (tendo sido sugeridas nomeadamente as seguintes equivalências: “Poste”, “Posta” – sendo inequívoca a minha preferência por “Entrada” ou “Artigo”).
Aqui deixo também uma pequena “contribuição” para a constituição de um “Dicionário” dos “blogues”:
“Arquivo” – Agrupamento, geralmente por ordem cronológica, de todas as “entradas” e “artigos” de um “blogue”. São geralmente acessíveis a partir da página principal. Podem ser também organizados com base em índices temáticos.
“Artigo” – Texto publicado num “blogue”, tendo por característica ser mais longo que “Entrada” e reflectindo, de alguma forma, uma linha editorial ou opinião do autor.
“Blogar” – Acção de editar um texto num “blogue”. Por extensão, acção de ler “blogues”. Em inglês, “blogging”.
“Blogável” – Tema ou assunto que é susceptível de ser tratado num “Artigo” ou “Entrada” de um “blogue”.
“Blogofobia” – “Aversão” ou reticência aos “blogues”.
“Blogolista” – Relação de “links” para outros “blogues”. Em inglês, “blogroll”.
“Blogosfera” – Conjunto de todos os “blogues”; os “blogues” enquanto “comunidade”.
“Blogue” – Adaptação do inglês “blog” (contracção de “weblog”): forma de escrita “online”, caracterizada geralmente por um formato de coluna única, compreendendo um conjunto de textos / fotos, ordenados cronologicamente (geralmente por ordem cronológica inversa), frequentemente actualizada, normalmente com uma coluna lateral (de “links” ou outros destaques). Caracteriza-se pela “liberdade editorial” do autor “(bloguista”).
“Bloguista” – Pessoa que publica um “blogue”. Por extensão, pessoa que visita “blogues”.
“Categoria” – Forma de agrupamento de “artigos” ou “entradas”, com base no respectivo tema. Em inglês, “category”.
“Comentário” – Funcionalidade disponível em alguns “blogues”, possibilitando ao leitor emitir uma opinião, apresentar uma sugestão ou responder a uma questão.
“Contador” – Ferramenta que permite obter informações sobre o número de visitantes e páginas visitadas.
“Datador” – Texto incluído na maior parte das “entradas” ou “artigos”, com referência à data e hora de edição.
“Diarista” – Autor de um “diário” de carácter pessoal.
“Entrada” – Texto publicado num “blogue”, tendo por característica ser mais curto que um “artigo”. Em inglês, “post” ou “entry”.
“Fotoblogue” – “Blogue” cujas “entradas” são compostas essencialmente por fotografias.
“Geolocalização” – Estudo “demográfico” da “localização dos “blogues”.
“Hiperligação” – Ligação hipertexto (“link”).
“Ligação cruzada” – Ligação hipertexto a outro “blogue” que faça também referência ao mesmo “blogue”.
“Metablogue” – “Blogue” cuja temática é a actualidade da “blogosfera” e o estudo do fenómeno dos “blogues”.
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TIMOR-LESTE
A primeira nação do século XXI atravessa naturais dificuldades, associadas ao início de uma longa .caminhada., no sentido da criação das infra-estruturas mínimas.
O Prémio Nobel e Ministro dos Negócios Estrangeiros, Ramos Horta, faz o diagnóstico da situação, apontando os pontos positivos e os aspectos a melhorar no desenvolvimento do seu país.
Do lado dos pontos positivos, destaque para a melhoria dos indicadores de saúde, a fixação das fronteiras marítimas e o avanço do processo de preparação da exploração de petróleo.
Nos aspectos a melhorar, salienta-se a ineficácia do sistema judicial (uma prioridade), para além da falta de um quadro legal relativamente ao investimento estrangeiro e às sociedades, do Código Comercial e lacunas a nível das leis laborais.
Para conhecer melhor a situação actual deste país, remeto para um bom .blogue., mantido por Paulo Gorjão.
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TEXTOS PRÉ-BLOGUES / “DN JOVEM” (II)
Outro texto seleccionado para publicação, o qual, contudo, por circunstancial “falta de espaço” acabou por ficar na “gaveta”… Até hoje! (Como não existe o conceito de “falta de espaço” na Internet, este texto velhinho de quase 15 anos, pode ser hoje divulgado ao mundo; obviamente, a título de curiosidade “histórica” pessoal).
Acabo de ler o DN Jovem e estou triste. Uma descarga de matéria poluente no Rio Nabão provocou a morte, na cidade, de Tomar, de inúmeros peixes, causando graves danos à fauna e flora do curso fluvial.
Assomam-me ao espírito, os casos da Ria Formosa ou do Alviela e continuo triste. A mesma tristeza que sinto ao olhar o Tejo, em Lisboa. Quem se recordará dos golfinhos do Tejo, hoje em dia? Infelizmente, os jovens não tiveram o prazer de os observar. Por culpa do Homem.
Por associação de ideias, lembro-me de Chernobyl e interrogo-me se os homens estarão conscientes do que está a acontecer.
É urgente reflectir e passar à acção. Cabe aos agentes económicos, a todos nós, a prevenção destes casos e a criação de condições que evitem a sua repetição.
Em primeiro lugar, o Estado, por via da sua faceta legislativa, é responsável pelo acautelar dos interesses do ambiente, devendo sensibilizar os indivíduos para estas questões e contribuir para a resolução dos problemas.
Contudo, o papel das empresas não pode ser o de remeter para o Estado, a criação de infra-estruturas despoluentes. São elas que têm de procurar novas formas de produzir, preservando a natureza, recorrendo a energias alternativas, como a energia solar, por exemplo. Por sua vez, os resíduos da produção deveriam se encaminhados, não para os nossos rios, mas para centrais de tratamento de detritos.
Um indicador positivo é o facto de, a nível empresarial, se começar a conceder relevo à defesa do ambiente, pelo menos em termos de promoção, em que, a par do realce da qualidade do produto, se destaca as suas características não poluentes, o que constitui uma nova fase, conhecida por “societal marketing concept”, ou seja o marketing que visa corresponder à responsabilidade para com o meio social em que a empresa se insere.
Também as famílias, no seu dia-a-dia, têm um papel importante na defesa do ambiente em que vivem. Até porque o reciclar de produtos já sem utilidade, terá dupla finalidade; além de preservar a vida na Terra, poderá trazer contrapartidas económicas (recordem-se as campanhas de recuperação do vidro e do papel).
Acima de tudo, é imperioso que se abandone a ideia de transferir as soluções dos problemas de hoje para amanhã, adiando-as “sine die”, indefinidamente.
Mais importante que pedirmos socorro, teremos de socorrer-nos a nós próprios. E, por vezes, seria tão fácil…
A esta distância, não me parece que esteja muito desactualizado…
P.S. Como bem lembra o Rui Branco, também “passaram” pelo “DN Jovem” (entre muitos outros, e para além do próprio), José Mário Silva, Pedro Lomba e Tiago Rodrigues.
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1902 – REFLEXO CONDICIONADO
“O fisiologista russo Pavlov apresenta em Madrid, durante o Congresso Médico Internacional, a noção de reflexo condicionado.”
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