EURO 2016 – 1/4 de final – Alemanha – Itália
2 Julho, 2016 at 9:48 pm Deixe um comentário

1-1 (6-5 g.p.)
Manuel Neuer, Benedikt Höwedes, Jérôme Boateng, Mats Hummels, Jonas Hector, Joshua Kimmich, Sami Kedhira (16m – Bastian Schweinsteiger), Toni Kroos, Mesut Özil, Thomas Müller e Mario Gomez (72m – Julian Draxler)
Gianluigi Buffon, Andrea Barzagli, Leonardo Bonucci, Giorgio Chiellini (120m – Simone Zaza), Alessandro Florenzi (86m – Matteo Darmian), Stefano Sturaro, Marco Parolo, Emanuele Giaccherini, Mattia De Sciglio, Graziano Pellè e Éder (108m – Lorenzo Insigne)
1-0 – Mesut Özil – 65m
1-1 – Leonardo Bonucci (pen.) – 78m
Desempate da marca de grande penalidade:
0-1 – Lorenzo Insigne
1-1 – Toni Kroos
Simone Zaza rematou por cima
Thomas Müller permitiu a defesa a Gianluigi Buffon
1-2 – Andrea Barzagli
Mesut Özil rematou ao poste
Graziano Pellè rematou ao lado
2-2 – Julian Draxler
Leonardo Bonucci permitiu a defesa a Manuel Neuer
Bastian Schweinsteiger rematou por cima
2-3 – Emanuele Giaccherini
3-3 – Mats Hummels
3-4 – Marco Parolo
4-4 – Joshua Kimmich
4-5 – Mattia De Sciglio
5-5 – Jérôme Boateng
Matteo Darmian permitiu a defesa a Manuel Neuer
6-5 – Jonas Hector
“Melhor em campo” – Manuel Neuer
Amarelos – Mats Hummels (90m) e Bastian Schweinsteiger (112m); Stefano Sturaro (56m), Mattia De Sciglio (57m), Marco Parolo (59m), Graziano Pellè (91m) e Emanuele Giaccherini (103m)
Árbitro – Viktor Kassai (Hungria)
Stade de Bordeaux – Bordeaux (20h00)
Num jogo entre dois grandes colossos, a Alemanha acabou – com alguma felicidade (“salvou” três matchpoints no desempate da marca de grande penalidade, o último deles por um corajoso/inconsciente Boateng) – por justificar a qualificação para as meias-finais.
Mas, curiosamente, mais pelo que fez durante os noventa minutos iniciais de jogo, do que em tal desempate, em que teve nada mais nada menos de três falhanços!
Durante todo o tempo regulamentar, foram sempre os alemães a assumir a iniciativa e o risco, procurando a vitória, com os italianos mais na expectativa, privilegiando o rigor defensivo, destacando-se, para além da sempre notável actuação de Buffon, a defesa “in-extremis” de Florenzi (com a sola da bota, em jeito de toque de calcanhar), a “dobrar” o seu guardião, e isto não obstante terem beneficiado de uma dupla oportunidade de golo num único lance, já no termo da primeira metade do desafio.
Tendo chegado ao golo já em fase adiantada da partida, a Alemanha continuaria a praticar um futebol confiante, em busca do segundo golo, que poderia ter alcançado… até que, numa infantilidade de Boateng, a saltar, na sua área, com os braços erguidos, o contacto com a bola foi inevitável, de que resultou a grande penalidade que proporcionou o empate à Itália.
No prolongamento, a toada já seria mais de contenção, começando, desde cedo, a adivinhar-se o desempate da marca de grande penalidade, pese embora tivesse sido ainda a Alemanha a única a tentar evitar essa sorte.
O que não se poderia prever é que, no final da série de cinco tentativas para cada lado, apenas tivessem sido concretizadas duas por cada uma das formações, tendo Schweinsteiger desperdiçado o primeiro matchpoint (depois de Müller e Özil, este, infeliz, a acertar no poste, terem também falhado – como, do lado italiano, Zaza, que até entrara, no último minuto do prolongamento, com a finalidade de tentar converter a sua tentativa, Pellè e Bonucci, o qual, depois de ter convertido o penalty que resultou no tento do empate, não seria já capaz de “enganar” Neuer uma segunda vez).
A partir daí, já em regime de “morte súbita”, paradoxalmente a eficácia subiu de forma exponencial, apenas tendo sido falhada uma das oito tentativas, sendo de salientar a referida coragem de Boateng (que, depois de ter ficado ligado ao golo do empate do adversário, se sujeitou a ser “crucificado” caso tivesse falhado novamente); no final, após 18 remates da marca dos onze metros, com duas defesas nesta fórmula de desempate, o “herói” viria a ser Manuel Neuer…
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