EURO 2016 – 1/4 de final – França – Islândia
3 Julho, 2016 at 8:50 pm Deixe um comentário

5-2
Hugo Lloris, Bacary Sagna, Samuel Umtiti, Laurent Koscielny (72m – Eliaquim Mangala), Patrice Evra, Moussa Sissoko, Paul Pogba, Blaise Matuidi, Dimitri Payet (80m – Kingsley Coman), Antoine Griezmann e Olivier Giroud (60m – André-Pierre Gignac)
Hannes Halldórsson, Birkir Sævarsson, Kári Árnason (45m – Sverrir Ingason), Ragnar Sigurdsson, Ari Skúlason, Johann Gudmundsson, Aron Gunnarsson, Gylfi Sigurdsson, Birkir Bjarnason, Kolbeinn Sigthórsson (83m – Eidur Gudjohnsen) e Jón Dadi Bödvarsson (45m – Alfred Finnbogason)
1-0 – Olivier Giroud – 12m
2-0 – Paul Pogba – 20m
3-0 – Dimitri Payet – 43m
4-0 – Antoine Griezmann – 45m
4-1 – Kolbeinn Sigthórsson – 56m
5-1 – Olivier Giroud – 59m
5-2 – Birkir Bjarnason – 84m
“Melhor em campo” – Olivier Giroud
Amarelos – Samuel Umtiti (75m); Birkir Bjarnason (58m)
Árbitro – Björn Kuipers (Holanda)
Stade de France – Paris (20h00)
A grande sensação deste Europeu, Islândia – deixou pelo caminho, até chegar aos 1/4 de final, selecções como as da Holanda (ainda na fase de qualificação), Áustria ou Inglaterra – “desceu à terra”, mas sai da prova de cabeça erguida, com um desempenho de grande dignidade.
De facto, defrontando a amplamente favorita selecção do país organizador, França, e vendo-se a perder por 0-2 logo aos 20 minutos, o seu destino estava traçado. Seria compreensível um certo “baixar a guarda”, que proporcionaria o dilatar da vantagem francesa para números “mentirosos”, como era o 4-0 ao intervalo.
Na primeira parte, contrariamente ao que vinha acontecendo até agora, foram os islandeses a cometer diversos erros e a França a ter um elevadíssimo nível de eficácia.
Mas, sendo um conjunto, que, pese embora não ser formado por grandes estrelas do futebol europeu, não é, nem tão forte quanto se chegou a dizer nos últimos dias, nem tão fraco quanto se poderia pensar em função do resultado no final do primeiro tempo, a Islândia, nunca desistindo, colocou em campo, na segunda metade, a sua mais-valia, por via de perigosos contra-ataques, sendo premiada com dois golos, tendo desperdiçado ainda uma soberana ocasião para reduzir o marcador para 3-5 (isto depois de ter sido já perdoada uma grande penalidade aos franceses).
Em síntese, depois das falhas evidenciadas nos primeiros 45 minutos, a Islândia acabaria por deixar bem vincada a sua força, que a fez chegar superar-se, e chegar até aqui, num processo de aprendizagem que está ainda na sua fase inicial.
Para a França, uma sensação algo ambígua: por um lado, a aparente facilidade com que resolveu esta eliminatória, atingindo mesmo a goleada; por outro, o amargo de dois golos sofridos (que poderiam, aliás, ter sido mais…), efeito mitigado pelo facto de não ter alinhado com a sua linha defensiva titular completa.
Segue-se, nas meias-finais, um desafio bem mais sério, para aquilatar das reais capacidades da selecção francesa, a qual, até este momento, não se cruzou com adversários mais poderosos do que aqueles que a selecção portuguesa ultrapassou.
Trackback this post | Subscribe to the comments via RSS Feed