Archive for 3 Julho, 2016
EURO 2016 – 1/4 Final
1/8 FINAL 1/4 FINAL 1/2 FINAIS FINAL
1-1
1-1
0-1
---
1-0
3-1
-
0-4
3-0
1-1
-
2-0
---
2-1
5-2
1-2
Melhores marcadores:
4 golos – Antoine Griezmann (França)
3 golos – Álvaro Morata (Espanha), Olivier Giroud (França), Dimitri Payet (França) e Gareth Bale (País de Gales)
2 golos – Hal Robson-Kanu (P. Gales), Bogdan Stancu (Roménia), Mario Gomez (Alemanha), Balázs Dzsudzsák (Hungria), Graziano Pellè (Itália), Robbie Brady (Irlanda), Radja Nainggolan (Bélgica), Ivan Perišić (Croácia), Romelu Lukaku (Bélgica), Kolbeinn Sigthórsson (Islândia), Jakub Błaszczykowski (Polónia), Birkir Bjarnason (Islândia), Nani (Portugal) e Cristiano Ronaldo (Portugal)
EURO 2016 – 1/4 de final – França – Islândia

5-2
Hugo Lloris, Bacary Sagna, Samuel Umtiti, Laurent Koscielny (72m – Eliaquim Mangala), Patrice Evra, Moussa Sissoko, Paul Pogba, Blaise Matuidi, Dimitri Payet (80m – Kingsley Coman), Antoine Griezmann e Olivier Giroud (60m – André-Pierre Gignac)
Hannes Halldórsson, Birkir Sævarsson, Kári Árnason (45m – Sverrir Ingason), Ragnar Sigurdsson, Ari Skúlason, Johann Gudmundsson, Aron Gunnarsson, Gylfi Sigurdsson, Birkir Bjarnason, Kolbeinn Sigthórsson (83m – Eidur Gudjohnsen) e Jón Dadi Bödvarsson (45m – Alfred Finnbogason)
1-0 – Olivier Giroud – 12m
2-0 – Paul Pogba – 20m
3-0 – Dimitri Payet – 43m
4-0 – Antoine Griezmann – 45m
4-1 – Kolbeinn Sigthórsson – 56m
5-1 – Olivier Giroud – 59m
5-2 – Birkir Bjarnason – 84m
“Melhor em campo” – Olivier Giroud
Amarelos – Samuel Umtiti (75m); Birkir Bjarnason (58m)
Árbitro – Björn Kuipers (Holanda)
Stade de France – Paris (20h00)
A grande sensação deste Europeu, Islândia – deixou pelo caminho, até chegar aos 1/4 de final, selecções como as da Holanda (ainda na fase de qualificação), Áustria ou Inglaterra – “desceu à terra”, mas sai da prova de cabeça erguida, com um desempenho de grande dignidade.
De facto, defrontando a amplamente favorita selecção do país organizador, França, e vendo-se a perder por 0-2 logo aos 20 minutos, o seu destino estava traçado. Seria compreensível um certo “baixar a guarda”, que proporcionaria o dilatar da vantagem francesa para números “mentirosos”, como era o 4-0 ao intervalo.
Na primeira parte, contrariamente ao que vinha acontecendo até agora, foram os islandeses a cometer diversos erros e a França a ter um elevadíssimo nível de eficácia.
Mas, sendo um conjunto, que, pese embora não ser formado por grandes estrelas do futebol europeu, não é, nem tão forte quanto se chegou a dizer nos últimos dias, nem tão fraco quanto se poderia pensar em função do resultado no final do primeiro tempo, a Islândia, nunca desistindo, colocou em campo, na segunda metade, a sua mais-valia, por via de perigosos contra-ataques, sendo premiada com dois golos, tendo desperdiçado ainda uma soberana ocasião para reduzir o marcador para 3-5 (isto depois de ter sido já perdoada uma grande penalidade aos franceses).
Em síntese, depois das falhas evidenciadas nos primeiros 45 minutos, a Islândia acabaria por deixar bem vincada a sua força, que a fez chegar superar-se, e chegar até aqui, num processo de aprendizagem que está ainda na sua fase inicial.
Para a França, uma sensação algo ambígua: por um lado, a aparente facilidade com que resolveu esta eliminatória, atingindo mesmo a goleada; por outro, o amargo de dois golos sofridos (que poderiam, aliás, ter sido mais…), efeito mitigado pelo facto de não ter alinhado com a sua linha defensiva titular completa.
Segue-se, nas meias-finais, um desafio bem mais sério, para aquilatar das reais capacidades da selecção francesa, a qual, até este momento, não se cruzou com adversários mais poderosos do que aqueles que a selecção portuguesa ultrapassou.