Archive for 7 Julho, 2016
EURO 2016 – 1/2 Finais
1/8 FINAL 1/4 FINAL 1/2 FINAIS FINAL
1-1
1-1
0-1
2-0
1-0
3-1
-
0-4
3-0
1-1
-
2-0
0-2
2-1
5-2
1-2
Melhores marcadores:
6 golos – Antoine Griezmann (França)
3 golos – Álvaro Morata (Espanha), Olivier Giroud (França), Dimitri Payet (França), Gareth Bale (País de Gales), Nani (Portugal) e Cristiano Ronaldo (Portugal)
2 golos – Bogdan Stancu (Roménia), Hal Robson-Kanu (P. Gales), Mario Gomez (Alemanha), Balázs Dzsudzsák (Hungria), Graziano Pellè (Itália), Robbie Brady (Irlanda), Radja Nainggolan (Bélgica), Ivan Perišić (Croácia), Romelu Lukaku (Bélgica), Kolbeinn Sigthórsson (Islândia), Jakub Błaszczykowski (Polónia) e Birkir Bjarnason (Islândia)
EURO 2016 – 1/2 Finais – Alemanha – França

0-2
Manuel Neuer, Joshua Kimmich, Jérôme Boateng (61m – Shkodran Mustafi), Benedikt Höwedes, Jonas Hector, Mesut Özil, Emre Can (67m – Mario Götze), Bastian Schweinsteiger (79m – Leroy Sané), Toni Kroos, Julian Draxler e Thomas Müller
Hugo Lloris, Bacary Sagna, Laurent Koscielny, Samuel Umtiti, Patrice Evra, Moussa Sissoko, Paul Pogba, Blaise Matuidi, Dimitri Payet (71m – N’Golo Kanté), Antoine Griezmann (90m – Yohan Cabaye) e Olivier Giroud (78m – André-Pierre Gignac)
0-1 – Antoine Griezmann (pen.) – 45m
0-2 – Antoine Griezmann – 72m
“Melhor em campo” – Antoine Griezmann
Amarelos – Emre Can (36m), Bastian Schweinsteiger (45m), Mesut Özil (45m) e Julian Draxler (50m); Patrice Evra (43m) e N’Golo Kanté (75m)
Árbitro – Nicola Rizzoli (Itália)
Stade Vélodrome – Marseille (20h00)
Um jogo aparentemente pautado pelo equilíbrio a nível estatístico (17-16 em remates, dos quais, 6-7 em remates à baliza; e 6-5 em cantos, a favor da Alemanha), teve de facto fases em que foi bastante desequilibrado, em especial no primeiro tempo, no qual a equipa alemã – pese embora ter alinhado sem três dos habituais titulares (Sami Kedhira e Mario Gomez lesionados e Mats Hummels sancionado disciplinarmente) – dominou por completo a partida. A sinalizar esta tendência, o tempo de posse de bola, com uma avassaladora superioridade dos germânicos (65-35%), curiosamente mantida nas duas metades do encontro.
Mas, o desequilíbrio que efectivamente conta, o dos golos obtidos, fica indelevelmente associado a um lance, a findar a primeira parte, em que, saltando na área com um adversário, Schweinsteiger viu a bola embater-lhe no braço (que tinha aberto, afastado do corpo, numa normal dinâmica de salto), o que originou a sanção com a grande penalidade, que proporcionou aos franceses inaugurar o marcador.
Na etapa complementar do encontro, a França, agora bem mais sólida e confortável na sua organização defensiva e a meio-campo, poucas hipóteses concederia aos alemães, desde cedo notoriamente pressionados pelo rápido avançar do cronómetro. Só depois de, na sequência de mais uma falha defensiva (uma “oferta” alemã, ainda com Neuer com intervenção deficiente), o conjunto da casa ter ampliado o marcador para 2-0 – que praticamente lhe garantia, já então, a presença na Final -, a Alemanha teria, já no ocaso do prélio, ocasião para chegar ao golo, negada por soberba intervenção de Lloris.
Depois de a Itália ter eliminado a Espanha, para vir a ser eliminada pela Alemanha, era agora a vez de serem os alemães a não conseguirem voltar a ter êxito (os Campeões do Mundo somam o quinto insucesso consecutivo em edições do Campeonato da Europa, que não conquistam já há 20 anos)… espera-se que a série se possa prolongar com a França, e que a formação do país organizador possa vir a ser surpreendida pela selecção de Portugal no jogo decisivo do torneio.